Sábado, 24 De Março,2007

MÃE SANTÍSSIMA

"Sua choupana era, então, conhecida pelo nome de "Casa da Santíssima".
O fato tivera origem em certa ocasião, quando um miserável leproso, depois de aliviado em suas chagas, lhe osculou as mãos, reconhecidamente murmurando:
"Senhora, sois a mãe de nosso Mestre e nossa Mãe Santíssima!"

A tradição criou raízes em todos os espíritos. Quem não lhe devia o favor de uma palavra maternal nos momentos mais duros? E João consolidava o conceito ,acentuando que o mundo lhe seria eternamente grato, pois fora pela sua grandeza espiritual que o Emissário de Deus pudera penetrar a atmosfera escura e pestilenta do mundo para balsamizar os sofrimentos da criatura. Nasua humildade sincera, Maria se esquivava à homenagens afetuosas dos discípulos de Jesus, mas aquela confiança familiar com que lhe reclamavam apresença era para sua alma um brando e delicioso tesouro do coração. O título de maternidade fazia vibrar em seu espírito os cânticos mais doces. Diariamente, acorriam os desamparados, suplicando a sua assistência espiritual. Eram velhos trôpegos e desenganados do mundo, que lhe vinhamouvir as palavras confortadoras e afetuosas, enfermos que invocam a suaproteção, mães infortunadas que pediam a bênção de seu carinho. - Minha mae - dizia um dos mais aflitos - como poderei vencer as minhas dificuldades
Sinto-me abandonado na estrada escura da vida...
Maria lhe enviava o olhar amoroso da sua bondade, deixando nele transparecer toda a dedicacao enternecida de seu espirito maternal.
- Isso tambem passa! dizia ela, carinhosamente - so o Reino de Deus e bastante forte para nunca passar de nossas almas, como eterna realização do amor celestial.
Seus conceitos abrandavam a dor dos mais desesperados, desanuviavam o pensamento obscuro dos mais acabrunhados.
(Humberto de Campos - Boa Nova -Humberto de Campos - Francisco Candido Xavier - FEB).
FONTE - MARIA Mãe de Jesus" - Francisco Cândico Xavier - Yvone A. Pereira
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:50
link do post | comentar
Domingo, 18 De Março,2007

CONVITE A PRUDÊNCIA

“De maneira que andem na pru¬dência dos justos.”
(Lucas: capítulo 1º, versículo 17.)

Este, precipitando conclusões mentais chegou, através de raciocínios falsos, a desequilíbrio injusti¬ficado.
Aquele, acoimado por inquietação exorbitante, atirou-se em torvelinho pela rota, cansando-se, exaus¬tivamente, a meio da jornada.
Esse, por distonia da razão, desesperou-se sem motivo real e exauriu as possibilidades da serenidade interior.
Aqueloutro, pelo hábito contumaz da irreflexão, saltou no despenhadeiro da loucura, perdendo a opor¬tunidade feliz.
Estoutro, condicionado pelas aflições exteriores, deixou-se empolgar pela ira e agiu com desacerto.
Essoutro, vitimado pelos condicionamentos da vida em desordem, permitiu-se corromper, antes de usar as ensanchas do bem, perdendo-se a si mesmo.
A prudência é atitude de sabedoria. Prudência no falar; prudência no agir; prudên¬cia quando pensar.
Falar com prudência conduz o homem a atitude refletida, pois falando o homem perde o domínio das palavras, que, desatreladas, lavram incêndios, pro¬movem conflitos, desarticulam programas salutares.
A palavra não pronunciada é patrimônio pre¬cioso de que o homem se pode utilizar no momento justo; a palavra liberada pode converter-se, quando dita sob impropérios, em látego que volta a punir o irresponsável que a libera.
A ação precipitada, sem a necessária prudên¬cia, invariavelmente engendra desacertos e aflições sem nome, conduzindo o aturdido ao despenhadeiro do insucesso, em cuja rampa o remorso chega tardio.
Antes de agir o homem é depositário de todos os valores que pode investir. Após a ação colhe os re¬sultados do ato.
Agir, portanto, através da ponderação a fim de que a atitude não se converta em algoz, que escra¬vize o próprio instrumento.
Pensar prudentemente.
Uma palavra que nos chega aos ouvidos, ferinte, conduz-nos a uma posição exaltada, impedindo, em conseqüência, a perfeita ordenação mental, que assim nos induz, através de ângulos falsos da observação perturbada, a resultados danosos.
Pensar-refletindo predispõe a ouvir, acostuman¬do a ver, criando o hábito de ponderar para, então, chegar às legítimas conclusões em torno dos veros problemas da vida.
Precipitado, Napoleão conquistou a Europa e, refletindo, meditou tardiamente nos erros cometidos, em Santa Helena.
Conduzido pela supremacia da força, Alexandre Magno dominou o mundo e febres estranhas toma¬ram-lhe o corpo jovem, antes das reflexões de que muito necessitava.
Com prudência Jesus pensou, falou e agiu.
Construído, paulatinamente, surge um reino de venturas plenas que a pouco e pouco, não obstante a precipitação destes ou daqueles apaniguados do mun¬do, vai fixando os seus alicerces no imo dos homens, como bandeira de paz e de esperança para a huma¬nidade inteira na direção dos milênios.
Prudência, pois, como atitude de santificação interior
Joanna de Angelis
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 23:28
link do post | comentar
Segunda-feira, 12 De Março,2007

BREVE ENSAIO SOBRE O MAL

“O bem é tudo aquilo que é conforme à lei de Deus, o mal tudo que lhe é
contrário”. (...) (“O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec - questão 630 - FEB,
29ª ed.)

Persiste no espírito humano a tendência para o mal, como ressonância do primarismo ancestral das experiências transatas da evolução.
Platão identificou-a nas suas observações profundas, denominando-a como a face escura do ser, portanto, desconhecida, e Carl Gustav Jung constatou-a nos estudos da personalidade, a que chamou de sombra.
Aí permanecem os impulsos da violência e da agressividade, as paixões escravizadoras, os instintos indomados que respondem pelo retardamento da auto-iluminação.
Trata-se do eu inferior, que representa um perigo para o indivíduo, que dever ser identificado, a fim de ser combatido com a luz do discernimento e do amor.
Quase sempre é visto nas demais pessoas, como enfermidades da alma, que se responsabilizam pelos incontáveis danos causados às outras criaturas ou à sociedade em geral.
Quanto mais desconhecido do mundo íntimo, mais perturbações e prejuízos o mal ocasiona.
O Espírito não é mau em razão da sua origem divina, porém nele permanece o mal, como a ganga retida na gema preciosa ou o escalracho mesclado ao trigo bom na mesma gleba.
Ignorá-lo, é uma forma de deixá-lo livre e em expansão permitindo-lhe manifestações freqüentes e danosas no comportamento.
Outrossim, tentar esmagá-lo através de atitudes rígidas torna-se tarefa inútil, porquanto, à medida que for privado de exteriorizar-se, mais vigor adquire
até o momento em que explodirá com virulência danosa.
Quando uma força pressiona e encontra resistência, prossegue até à liberação da sua carga, arrebentando ou sendo desarmada.
O comportamento correto em tal caso é aquele que leva à sua identificação
- ao impulso - e à capacidade de resistência que possui.
No processo de desenvolvimento antropológico, o biótipo mais forte sobreviveu sobre os demais em razão da brutalidade, do volume e da astúcia na luta pela vida.
À medida que o homem desenvolveu a inteligência e aplicou-a para proteger-se e preservar a espécie, adquiriu o poder de vencer as feras e os animais gigantescos. Como decorrência, ficou a presença do mal nele dominante, que vem aplicando contra si mesmo - autodestruição, excessos nos vícios - e contra os outros - furtos e roubos, calúnias, perseguições, homicídios e guerras que ameaçam toda a civilização.
A fim de conscientizar-se do mal em si mesmo, faz-se imprescindível o
aprofundamento do auto-exame, para encontrar os pontos vulneráveis que o despertam e o desencadeiam, predispondo-o para a agressão.
Todos os indivíduos são vulneráveis às aflições, que decorrem das enfermidades, das pressões, das agressões, dos distúrbios psicológicos.
Na infância, essas emoções se apresentam como movimentos desordenados, choro, refletindo a importância da criança diante da dor, do desconforto, de alguma necessidade biológica...
Mais tarde, expressando-se como medo ou raiva, ela morde e, por fim, com maior recurso de mobilidade, bate, golpeia, foge ou planeja desforço.
Conforme o ambiente na família, particularmente a mãe, com quem mantém maior convivência, o mal que é inerente na infância se desenvolve, tomando vulto ou diluindo-se em grande parte.
Na idade adulta, em razão de outros sentimentos, como vergonha e culpa, que geram tensão, aumentam o medo e a raiva, estimulando à prática do mal, como vingança ou forma cruel de sobrevivência.
O mal pode ser considerado uma emoção de emergência, que irrompe com violência quando teme, ou permanece em silêncio, agindo soturnamente e perturbando aquele que lhe experimenta a constrição.
Quando o mal se manifesta em ação estimula o sistema nervoso simpático supra-renal que fornece energia para a ação nefasta - a luta - ou para a fuga, até que uma oportunidade própria se lhe desenhe favorável, a fim de descarregar a tensão.
À medida que aumenta essa força e não se faz liberada, o medo se transforma em raiva, que cresce até tornar-se fúria, que pode, às vezes, levar ao pânico.
A criatura teme a dor.
Tudo que a conduz ao sofrimento, se não tem o medo sob o controle da vontade, e não domina a raiva, o mal se exterioriza para agredir e relaxar-se.
Certamente, a vontade não tem maior ação sobre o medo que irrompe com ou sem motivo lógico, e apavora, mas possui grande ascendência sobre a raiva que pode ser administrada.
A raiva não pode ser considerada uma manifestação destrutiva mas sim uma reação orgânica, porquanto desaparece, quando lhe cessa a causa.
Quando o indivíduo se vê sitiado, o mal nele existente se transforma em fúria, que tudo arrebenta e destrói.
A fúria enceguece, obliterando o raciocínio e anulando a vontade.
A culpa sempre irrompe após as atitudes que afligem as demais pessoas, causadas intencionalmente ou não.
De início, é um sentimento de vergonha da própria inferioridade, que cresce e se transforma.
O desabrochar do sentimento de culpa proporciona a sensação de haver perdido o respeito que inspirava a afeição que recebia, gerando desconfiança e instabilidade.
A vergonha da ação praticada produz humilhação e rejeição, empurrando para o desconforto emocional e as suspeitas infundadas, em batalha mental constante que aturde o ser.
Quando se trata de uma pessoa madura psicologicamente, desperta e procura os meios para a reparação. Porém, quando se é infantil emocionalmente, foge-se, tomado pela vergonha do erro, procurando mecanismo de autojustificação ou de autopunição, que desencadeia o mal adormecido e faz que se converta em mágoa contra si mesmo ou àquele que foi o seu causador.
A falta de responsabilidade induz à acusação a outrem, por haver criado as circunstâncias que desencadearam o incidente, mesmo que elas não existam. É esta uma forma infantil de o infrator autojustificar-se.
O conflito predominante no ser impede-o de discernir com clareza, levando-o a atribuir a culpa a outras pessoas e quase nunca a ele próprio.
Um dia, porém, surge, em que o mal libera a consciência e a percepção racional corrige o entendimento do fato, advindo a necessidade da reparação.
Igualmente, quando se padece de insegurança e medo, a ação negativa se transforma em mecanismo de autopunição, transtornando o comportamento psicológico.
A vergonha e a culpa devem ser trabalhadas com espontaneidade, com segurança, a partir do momento em que a pessoa se considere humana, portanto, sujeita a julgamentos e atos equivocados, que pode e deve corrigir.
A descoberta do mal interior, que se disfarça com as roupagens de sentimentos variados, contribui para a sua erradicação, terapeuticamente investindo-se na saúde emocional, espiritual e comportamental.
Não se trata de um empreendimento fácil, nem rápido.
A eliminação de um condicionamento ocorre mediante o esforço de o substituir por outro, no caso, um que seja saudável e benfazejo.
Qualquer espaço em aberto se preenche com facilidade, ou fica vulnerável à reinstalação do hábito anterior.
A cada impulso negativo, do mal existente, deve-se aplicar uma formulação
racional, tranqüila, que transforma a reação agressiva ou vil em ação dignificante
e paciente.
A personalidade é um abismo ainda desconhecido com mistérios complexos para serem desvendados.
No inconsciente do ser dormem milênios em que encontram os impulsos automáticos, que a razão vem superando, mas necessitam ser decodificados, para, logo diluídos, cederem lugar às ações edificantes.
Herdando as experiências transatas, o ser humano fixou-as no inconsciente que, de alguma forma, passa a dirigir-lhe a conduta nesse árduo trânsito para a autoconsciência, quando poderá e saberá agir com equilíbrio respeitando a lei de
Deus e tudo realizando conforme as suas disposições.
O mal é a ausência do bem, sem dúvida, que ainda não se instalou e que contribui para agredir a vida, perturbá-la e até tentar extingui-la.
A sua existência é real, enquanto permanece afligindo e gerando a dor, que induzirá, por fim, àquele que o experimenta, a uma radical mudança de conduta.
Negar-lhe a realidade constitui perigosa forma de escamoteá-lo,.
Essa natureza do eu inferior deverá ceder lugar à totalidade do eu superior.
O mal é, desse modo, um impulso inconsciente, automático, que emerge do abismo do ser, como mecanismo de sobrevivência, e lhe desata tendências perturbadoras, que se lhe encontravam jungidas.
Residindo no imo do ser, tias tendências são psicogênicas, e os fatores externos não as produzem, sejam quais forem os estímulos que se apresentem.
Esses somente serão aceitos mediante ressonância por sintonia de onda vibratória que os sincronizem.
Muitas imagens perversas e vulgares da propaganda pela mídia, que a diversos perturbam, a outros, de maneira alguma sensibilizam.
Quando há, porém, o impulso latente do mal, os estímulos externos despertam-nos ou vitalizam-nos, caso já se encontrem em ação.
Na terapia para a diluição do mal, o amor exerce função essencial, por
oferecer segurança àquele que se faz vítima da distonia produzida pelo instinto,
auxiliando-o a educar a vontade, a corrigir a óptica pela qual observa a vida e a
avançar na ação do bem etapa-a-etapa, desde que essa mudança não se faça de
chofre ou sob o encantamento do entusiasmo de um momento.
Exercícios mentais de reflexão em torno de pensamentos edificantes, análises sobre vidas abnegadas contribuem para a instalação de paisagens otimistas no ser, onde se pode respirar o bem-estar, sem os aguilhões da inveja, do egoísmo, da agressividade.
O auto-exame dos atos e a vigilância na conduta igualmente facultam o clima para a preceterapia libertadora, que eleva o Espírito e o envolve em vibrações superiores que o penetram e o desalgemando do mal, a fim de que possa aplicar-se ao bem, conforme a lei de Deus. .
JOANNA DE ÂNGELIS
__________
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na reunião mediúnica da
noite de 29 de abril de 1998, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador,
Bahia).
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:50
link do post | comentar
Quinta-feira, 08 De Março,2007

LOUVADA SEJA NOSSA MÃE CELESTIAL, MARIA

Que, em nome dela consigamos trabalhar melhor o nosso sentimento filial, no desprendimento materno, no agasalhamento de almas e no sortimento de sentimentos avolumados por vidas e vidas.

Vemos criaturas crescerem em Espírito, se solidificando em virtudes e despojamentos, quando assumem o papel de mães.

Tudo isto, meus amigos, para que possamos saudar os seres que nos trazem a oportunidade de crescer, de aprender e evoluir a cada vida.

Diriam vocês, talvez: __Mas, nos propomos a isto, não é? Mas, o papel de mãe é algo especial, porque a mãe, o ser, o Espírito se desdobra. Irá despojar-se de muitas das suas vontades; irá acionar em si mesmo uma doação maior, um atendimento diuturno; uma prelação a defender as almas que pariram e compartilharam o seu alimento; irá colocar-se como orientadora, numa farta freqüência, sem olhar o tempo, a hora, as dificuldades ou os seus próprios sofrimentos.

Este papel é o da mãe dedicada e consciente. Sabemos muito bem que nem todas reagem da mesma maneira, que muitas vêem com uma certa imposição a tomar conta de uma alma, de um Espírito. Mas, mesmo nesta imposição, algo irá movimentar-se dentro delas.

Irmãos, este papel de doação plena, de alimentação material e espiritual num despojamento, num desprendimento e na responsabilidade que se inicia na concepção e não termina nunca, caminhando pela eternidade, este papel é uma oportunidade generosa que o Pai nos oferta. Será como a alma irá trabalhar-se mais intensamente, com suas forças íntimas, com as bases da fertilidade e a premência de sentimentos a extravasarem dentro de um corpo. Por quê?

Porque o sentimento materno é avassalador, posso dizer que é freqüente e se manifesta, a todos os instantes, diante das almas que o solicitam.

Mães, selo eterno conquistado, volúpia angariada, sentimentos que percorrem o íntimo, forças espirituais a se congregarem nos laços consangüíneos em suas melhores essências, ou melhor, todas em busca das melhores essências, por piores que sejam ou por piores que sejam os Espíritos que acolheram.

Não existem filhos feios ou indisciplinados diante de seus olhos. Haverá sempre um protesto destas almas, sempre uma força a lhes impulsionar o viver. Mesmo que sejam relegadas ou que releguem os filhos a algo de muito profundo, irão proporcionar uma transformação nestes Espíritos. Portanto, as titulagens de mãe, orientadora, madrasta, aconselhadora, ou mesmo de almas sem vínculos consangüíneos, mas com elos espirituais, a lhes proporcionar criar uma criança, um ser, mesmo em qualquer que seja a nomenclatura, as condições, ou mesmo as imposições, este condicionamento humano e espiritual de maternidade ou de cumplicidade espiritual em se doar, em ceder e amar, fará parte do crescimento de todos os Espíritos. Por isso, cada um de nós precisa ver-se no papel de mãe.

É uma dádiva, uma oportunidade e uma concessão do Pai, a nos ajudar a libertar sentimentos, a nos propor um crescimento mais rápido e profundo.

Que este dia seja reverenciado sim, mas não só este dia, todos os dias e todas as horas, porque filhos e mães estão em caminhadas cármicas, em alinhamento de si próprios, portanto, precisando unir-se, entender-se, aprendendo a se compreenderem e se amarem, por piores que sejam as desavenças, as lastimações, ou por maiores e grandiosas que sejam as ligações.

Temos sempre que agradecer a nosso Pai e Criador este amparo e esta tutela.

Que cada um de nós possa visualizar, neste desprendimento e nestes relacionamentos, um grande trabalho de manuseios a sofrimentos íntimos, a nos levar a avaliações próprias e mais profundas. Que cada alma agradeça a Deus por ter tido a oportunidade de renascer em corpo denso.

Que Deus ilumine todas as almas que criam, amparam e se concedem em desprendimento a outros tantos irmãos.

Que Deus fique com todos.



Psicografado por Angela Coutinho
publicado em 12 de maio de 2006
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 17:47
link do post | comentar
Terça-feira, 06 De Março,2007

JESUS CRISTO, O FILHO DE DEUS

10º Entrade

Autor: Rubens Policastro Meira

Filho de Deus

Quando falamos de Jesus como Filho de Deus, os homens geralmente costumam interpretar como se Jesus fosse um ser Divino, em termos de igualdade com Deus. Tal interpretação prende se aos "milagres" que Jesus teria efetuado, como se tais fatos fossem uma prova de sua divindade.
A Doutrina dos Espíritos não invalida os "milagres" do Evangelho e de outras escrituras do mundo, mas lhes tira o caráter de ocorrências sobrenaturais, enquadrando as nos conceitos das concepções naturais do Universo e do homem.
Jesus é Filho de Deus como todas as criaturas. Ele o chama de Pai, como nos ensinou a chamá lo de nosso Pai.
É evidente que a qualificação de Filho do Homem significa: nascido do homem, por oposição ao que está fora da humanidade. Jesus usava para si aquela qualificação com persistência notável, e somente em raríssimas vezes é que ele se diz Filho de Deus. Em seus lábios, não pode ela ter outra significação que não seja para lembrar que ele também pertence à Humanidade.
A insistência com que ele se qualifica de Filho do Homem parece um protesto antecipado contra a denominação que previa lhe dariam mais tarde, a fim de que ficasse bem provado que não saíra de sua boca (ver Obras Póstumas Allan Kardec Estudo sobre a natureza do Cristo).

A palavra Cristo

Este título, Cristo, derivado do grego, eqüivale ao hebraico Messias; Ungido.
O nome pessoal de Jesus, seguido pelo titulo Cristo, serve para chamar a atenção para a própria pessoa, e que ele é aquele que se tornou o Ungido de Jeová.
A tradução da Septuaginta das Escrituras Hebraicas usa a mesma palavra grega KHRISTOS mais de 40 vezes, como titulo de sacerdotes, reis e profetas ungidos. Da mesma forma, o titulo Messias é aplicado a muitos homens, na qualidade de ungidos.

Jesus, o homem

Para fazermos com que Jesus volte a ter vida, hoje, para nós, teremos de voltar no tempo para procurarmos o que Jesus tinha a oferecer às pessoas da Palestina à sua época, a fim de conhecermos a verdade histórica a seu respeito.
Apesar de os Evangelhos terem sido escritos entre os anos 60 e 80, ou seja, muito tempo após os fatos ocorridos, podemos obter grande quantidade de informações históricas sobre o Mestre.
O que Jesus tentava fazer? Um incidente historicamente certo nos daria um indicio importante sobre a direção do seu pensamento. Encontramos tal incidente no inicio de todos os Evangelhos: Jesus escolheu ser batizado por João. Por quê?
Seja o que for que o batismo possa significar, tal fato implica na decisão de Jesus de se juntar, de se demonstrar aliado a João, em vez de seguir quaisquer outras lideranças ou movimentos da época. Isso nos demonstra indícios da direção do pensamento de Jesus.
A Palestina, à época era uma colônia romana. Este fato era odioso para os Judeus que ansiavam pela sua libertação. Houve várias rebeliões para sacudir o jugo de Roma. Os impostos eram altos, e isso levava uma grande parte da população ao desespero, à miséria, à fome.
No meio de todos esses movimentos e especulações político-religioso, um homem se sobressaia como sinal de contradição. Tratava se do Batista.
João era diferente de todos, justamente porque era profeta, e na verdade, como tantos outros predecessores, profeta de condenação e de destruição. Enquanto muitos esperavam pelo tempo vindouro, em que o povo fiel de Israel triunfaria sobre seus inimigos, João profetizava a condenação e a destruição de Israel
Há muito tempo não surgia profeta algum em Israel. O espírito da profecia cessara. Deus estava em silêncio. Esse silêncio foi quebrado pela voz de João no deserto. Seu estilo de vida, seu modo de falar e mensagem eram o renascimento consciente das tradições dos profetas. Sua mensagem era simples. Deus estava irado com seu povo e pretendia castigá lo.
Usava as metáforas do machado e da pá, que são as metáforas dos profetas. O julgamento de Deus sobre Israel seria executado por um ser humano. João falou dele como "aquele que há de vir", "Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (Mateus 3:11 12).
O objetivo prático era de converter o povo, persuadir as pessoas a mudarem de atitudes , a arrependerem se de seus erros. João dirigia seu apelo aos pecadores, prostitutas, coletores de impostos, soldados, bem como aos escribas e fariseus. (Lucas 3:12 14 e Mateus 21:32).
João concitava as pessoas àquilo que chamamos hoje, de moral social. "Quem tiver duas túnicas reparta as, quem tiver o que comer faça o mesmo."
Aos publicanos, disse: "Não deveis exigir nada além do que vos foi prescrito"; aos soldados disse: "A ninguém molesteis com extorsões, contentai vos com o vosso soldo" - (Lucas 3:11 14).
João foi o único homem naquela sociedade que impressionou Jesus. Ali estava a voz de Deus avisando seu povo. Jesus acreditava nisso e juntou se aos que estavam decididos a fazer algo nesse sentido. Foi batizado por João. Possivelmente Jesus não tenha concordado com João em todos os detalhes. Chegou mesmo a divergir de João em alguns pontos. Mas o fato, à época, de ter sido batizado por João é prova concludente de sua aceitação as propostas formuladas por ele. Esta aceitação está em Jesus imediatamente ter mostrado que discordava fundamentalmente de todos os que rejeitavam João e seu batismo: os zelotes, fariseus, essênios, saduceus, escribas etc.

As ovelhas perdidas do Pai

Muitos consideravam Jesus como sucessor de João. E possível que Jesus tenha batizado algumas pessoas, mas se isso aconteceu, logo abandonou essa prática. (João 3 :22 26 e 4: 1 3). Em vez disso, partiu a procurar, ajudar e servir às ovelhas perdidas do Pai.
Encontramos, dessa forma, uma segunda decisão, um segundo indicio para verificarmos qual o pensamento e intenções de Jesus. Quantos eram, no contexto, à época, as ovelhas perdidas?
As pessoas a quem Jesus voltou sua atenção, conforme os Evangelhos se referem, são os pobres, os cegos, os coxos, os aleijados, os leprosos, os famintos, os miseráveis (aqueles que choram), pecadores, prostitutas, coletores de impostos, endemoninhados (obsediados), os perseguidos, os esmagados, os cativos, todos os que labutam e estão sobrecarregados, a ralé que nada conhece da Lei, as multidões, os pequenos, os que são menos que nada, os últimos e as criancinhas.
Jesus geralmente se refere a eles como os pobres ou os pequeninos; os fariseus se referem às mesmas pessoas como os pecadores. Hoje esses segmentos da sociedade são referidos como classes inferiores por uns e oprimidos por outros.
Por Jesus, podemos verificar que a verdadeira história da humanidade é a história do sofrimento, o que muito pouco ou nada é tratado nos livros que tratam desse assunto.
Para compreender Jesus, precisamos tentar entrar no mundo dos pobres e oprimidos tal como era na Palestina do século I.
Embora o termo "pobre" nos Evangelhos não se refira exclusivamente àqueles economicamente despossuídos, certamente os inclui. Em primeiro lugar, os pobres eram os mendigos. Esses eram os doentes e aleijados que haviam recorrido à mendicância, uma vez que não tinham possibilidades de serem empregados e não tinham parentes que pudessem ou quisessem sustentá los. Evidentemente, não havia hospitais, nem instituições de assistência social, nem pensões por invalidez. Esperava se que mendigassem seu sustento.
E assim, os cegos, os surdos-mudos, os coxos, os aleijados e os leprosos geralmente eram mendigos.
Verifica se que passados 2.000 anos, o cenário ainda é o mesmo. Basta olharmos o mundo ao nosso derredor. Hoje possuímos hospitais, instituições de assistência e pensões, que não funcionam, ou funcionam precariamente em virtude do desmando, da corrupção que campeia a largos passos no planeta.
Continuando na pesquisa, havia, à época, as viúvas e os órfãos: mulheres e crianças que não tinham quem as sustentasse; também não tinham naquela sociedade, nenhum modo de ganhar a vida. Deveriam depender das esmolas de sociedades piedosas e do tesouro do Templo. Tal como hoje, nada difere.
Entre os economicamente pobres, à época, incluem se os operários diaristas não qualificados, os que se encontravam freqüentemente desempregados, os camponeses, e talvez, os escravos. Como a história da humanidade se repete! Hoje como ontem.
As pessoas se encontravam à mercê de reis e tetrarcas bem como por seus representantes que as oprimiam e freqüentemente eram sangrados pelos impostos.
Os pobres e os oprimidos estavam sempre à mercê de legistas que os sobrecarregavam com fardos legais e nunca levantavam a voz para os aliviar; eram excluídos da sinagoga.

nesse ponto.

Este era o mundo dos "oprimidos, dos "perseguidos" e dos "cativos". (Lucas 4:18; Mateus S:10). Hoje seriam chamados de oprimidos, marginais ou miseráveis - as pessoas que não contam.Jesus não era, por nascimento e educação, um dos pobres e oprimidos, mas se misturava socialmente com o último dos últimos e se identificava com eles. Ele se tornou pária por escolha.Porque Jesus fazia isso? Porque conversava com mendigos e se misturava com os pobres? O que faria um profeta se associar à ralé que não conhecia nada da Lei? A resposta surge clara nos Evangelhos: a compaixão, o Amor pelo próximo.Tal fato está patente, demonstrado, em todos os processos de cura. O que tornou diferente o samaritano da parábola, foi a compaixão, o amor que sentiu pelo homem deixado semimorto à beira da estrada. (Lucas 10:33). A compaixão é resposta ao sofrimento. João confiava em um batismo de conversão; Jesus partiu para libertar as pessoas de toda forma de sofrimento e angústia. Como? Jesus depositou sua confiança na fé. O único poder que pode curar e salvar o mundo, é o poder da fé. "Tua fé te salvou". Não a fé obtida por aderência a um credo ou doutrina religiosa. Mas a fé certeza, a fé convicção, a fé obtida pelo esclarecimento da razão. E Jesus transmitia, com suas curas, ensinos, a fé àqueles seus amigos que representavam a pobreza, o sofrimento, espelhados nos oprimidos e desditosos. Somente a fé, no sentido de certeza, pode despertar a criatura do conformismo, da apatia, gerados pela fome, pela miséria, pela falta de compaixão existentes.

A missão reveladora de Jesus

Naquele dia. 14 do mês de Nisã, aproximadamente à hora nona, aquele Homem expirava entregando-se em Espirito ao Pai. Naquele instante, encerrava-se na terra uma Missão Reveladora, que perpetuaria pelos tempos afora. Uma Revelação somente é séria e verdadeira quando altera, quando transforma os conceitos existentes na face da terra. Tal como Jesus. Ele alterou a história da Humanidade, dividindo-a em A.C. (Antes do Cristo) e D.C. (Depois do Cristo). Este fato comprova sua Missão Reveladora. Sua missão constituiu-se de revelar ao homem uma nova concepção de Deus, uma nova concepção de vida; a vida futura, assim como as penas e recompensas que aguardam o homem após o desencarne. Na nova concepção de Deus ensinamos que Ele não é o Deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; aquele Deus cruel, implacável e injusto; mas sim, um Deus de Amor, Justo, que perdoa aquele que erra e que dá a cada um segundo suas obras. Já não é o Deus de um único povo, mas o Pai de todo o gênero humano. Já não é o Deus que recompensa e pune somente pelos bens da terra, que faz que a glória se consista na escravidão dos povos rivais, mas sim, um Deus que diz aos homens: "A vossa verdadeira Pátria não é deste mundo, mas no reino celestial, onde os humildes de coração serão elevados e os orgulhosos serão humilhados". Já não é o Deus que ordena se retribua olho por olho, dente por dente, mas o Deus de misericórdia que diz: "Perdoai as ofensas se quereis ser perdoados; não façais o que não quereis que vos façam". Com isso firma-se uma nova concepção de relações sociais entre os povos.A Doutrina de Jesus se fundamenta no caráter que ele atribui a Deus. Com um Deus imparcial, justo, bom e misericordioso, ele fez do Amor de Deus e do Amor ao próximo a condição essencial para o cumprimento da Lei dizendo: "Amai a Deus sobre todas as coisas e o vosso próximo como a vós mesmos; nisto estão toda a Lei e os profetas; não existe outra Lei". Sob este dístico assentou o principio da igualdade dos homens perante Deus e o da fraternidade universal. Ensinando a revelação dos verdadeiros atributos de Deus, ensinando a imortalidade da alma e da vida futura, ensinando e exemplificando o amor ao próximo, pela compaixão aos sofredores de todo jaez, modificava profundamente as relações mútuas dos homens, impunha-lhes novas obrigações, fazia-os encarar a vida presente sob outro aspecto. Pelas suas conseqüências, é esse o ponto, o cerne da Missão Reveladora de Jesus, cuja importância, ainda hoje, não é bem compreendida, e ante a visão que se tem da sociedade humana, demonstrado fica que a sociedade tem desconhecido e afastado, deliberadamente na sua grande maioria, dos seus exemplos e ensinos. (A Gênese - Allan Kardec Caráter da Revelação Espirita).Precisamos estar atentos uma vez que "a opção pelo Mestre é uma decisão de largo tempo, sem o entusiasmo da primeira hora, que passa e leva à desistência, nem a reflexão muito demorada, que perde a oportunidade. Tornada a resolução, é indispensável abraçar a cruz, não olhar para trás e seguir.

O reino de Deus

A atividade de Jesus, como se fôra um programa, está em Lucas 4:16-21, que consubstancia uma passagem de Isaías, lida e comentada por Jesus, na sinagoga de Nazaré."O espírito do Senhor Javé está sobre mim, porque Javé me ungiu; enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres, a curar os quebrantados de coração, a proclamar a liberdade aos cativos, a libertação aos que estão presos; (ou: a proclamar uma nova visão aos cegos) a libertar os esmagados a proclamar um ano aceitável a Javé" (61: 1-2)E, cerrando o livro, disse-lhes: "Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos". (Lucas 4:21).Conforme já vimos, o surdo, o coxo, o cego, o pobre etc, são simplesmente diferentes maneiras de se referir ao pobre e ao oprimido.Vemos que a pregação de Jesus é uma pregação de libertação. Conhecer a Verdade e ela vos libertará. Assim, trazer a boa nova, conviver com os pobres e oprimidos, significa libertá-los através da palavra falada, dos ensinos, dos exemplos.Jesus trouxe uma profecia quando falou num acontecimento futuro para os pobres. Tal acontecimento não era simplesmente a vinda do reino de Deus, mas a vinda do reino de Deus para os pobres. "Vosso é o Reino de Deus". (Lucas 6:20). A profecia de Jesus está contida no trecho do Evangelho que chamamos de bem-aventuranças:

“Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus.
“Bem aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados.
“Bem aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir" (Lucas 6:20 21)

Segundo pesquisas realizadas por vários historiadores, foi Lucas quem preservou a forma mais original do discurso de Jesus. Mateus, no capítulo V, adaptou o discurso profético às necessidades dos ouvintes e leitores da época, que não eram de fato pobres, famintos e miseráveis. Mateus transformou o discurso profético em exortação. Estendeu o conceito a todos os que forem pobres em seu coração, ou que se identificassem com os pobres; a todos os que tiverem fome e sede de justiça; a todos os que imitarem a mansidão e humildade dos pobres; a todos os que estiverem tristes e deprimidos; a todos os que forem perseguidos por sua fé em Jesus; a todos os que forem verdadeiramente virtuosos.
Quem eram verdadeiramente os pobres?
Sintetizamos a lição de Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, O Excelso Canto, no livro Primícias do Reino:

"Os pobres, financeiramente, todos os conheciam. Distendiam as mãos que a miséria estiola.
"Eram pobres, no entanto quantos deles eram possuidores de riquezas do Espírito. Eram ricos de revolta, possuidores de paixões, com grandes cabedais de angústias e mágoas.
"Os ricos possuem moedas, títulos, propriedades, e muitos também possuem espíritos ricos de ambições, de orgulho, de aversão às novas idéias.
"Já os pobres e/ou pobres de espírito, são aqueles que são livres de posses e ambições, amantes da liberdade, são os que lutam pelos direitos alheios, são os idealistas, são os que cultuam a verdade, pois que estão preparados para a Verdade.
"Nada os mantém atados à retaguarda, nem possuem imãs que possam atraí-los à frente.
"São simples, semelhantes às crianças.
"E os que tem fome e/ou fome e sede de justiça?
"Os criminosos não julgados fazem parte de uma caravana infinita e inacabada. Os carros dos guerreiros, dos vândalos, dos prepotentes, dos exploradores, passam velozes sobre as comunidades, deixando viúvas e órfãos ao abandono.
"A injustiça veste os corações, e a indiferença dos legisladores, dos governantes, dos que detém o poder é quase conivência.
"O mundo arde em sede e fome de justiça. O homem se queda esfaimado às portas da Justiça, e nada obtém.
"Mas a Lei se cumpre, e os desvairados retornam, pela reencarnação, aos antigos passos, imolados à loucura e estigmatizados pela crueldade.
"Com a consciência justiçada, corrigida pelo amor, preparam se para a libertação. Serão saciados."
"Muitos cristãos e também espíritas têm se enganado a respeito da natureza do reino de Deus, em virtude de algumas traduções do trecho de Lucas 17:21, consignarem erro: "O reino de Deus está dentro de vós". Atualmente todos os exegetas concordam que o texto deve ser: "O reino de Deus está entre vós, ou no meio de vós".

Onde estaria o Reino de Deus? A Doutrina dos Espíritos nos revela a natureza dos mundos habitados, dividindo os em categorias: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação e provas, onde domina o mal, tal como acontece na Terra; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta; mundos ditosos, onde o bem sobrepuja o mal; mundos celestes ou divinos, habitados por Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.
O Reino de Deus realmente é uma sociedade que vem constituir o mundo celeste ou divino, pois que reina exclusivamente o bem. Este o estado ideal que Jesus pregou e demonstrou, e que a Terra poderá um dia alcançar. O Reino de Deus é um fato, pois que Jesus nos fala do povo que entra ou que se recusa a entrar para dentro do reino (Marcos 9:47; 10:15,23,24,25; Mateus 5:20; 7:21; 18:3; 21:31; 23:13; João 3:5).
Nos fala que as pessoas podem se sentar dentro dele e comer e beber dentro dele (Marcos 14:25; 8: 11; Lucas 22:30). Assim, o reino de Deus realmente é uma comunidade. Quando o Reino de Deus vier, o Amor tomará o lugar do mal, e ele, o Amor, governará sobre a humanidade, cujo governo será entregue àqueles que servirem a seus propósitos, na sociedade. O mal será eliminado e as pessoas estarão repletas do Espírito de Amor.
A diferença está entre uma comunidade humana em que o mal reina com supremacia (como hoje na Terra), e uma comunidade humana em que o bem e o amor reinem com supremacia (Mundos Celestes ou Divinos Evangelho Segundo o Espiritismo Allan Kardec Capítulo III).
A atividade libertadora de Jesus era uma luta contra o mal (Satanás) pelo poder, guerra contra o poder do mal sob todas as suas formas e aspectos. Cada cura que Jesus realizava era como um assalto contra a casa ou reino do mal (Satanás) (Marcos 3:23 a 27). Isso era possível porque algo mais forte que o mal estava agindo. Jesus demonstrava que o bem, o amor é mais poderoso que o mal; estava convencido de que o reino de Deus (do Amor) poderia triunfar sobre 0 reino do mal (Satanás) e que tomaria o lugar desse reino aqui na Terra. A visão de Jesus se espraiava através dos milênios afora, vislumbrando uma sociedade onde o bem estaria presente; exclusivamente o bem.

O Consolador

Naquela noite, do mês de Adar, Jesus após um dia extenuante de caminhadas, olhando para o firmamento como que fitando o futuro da Humanidade, reuniu os companheiros para os ensinar.
João anotou seus ensinos no Capítulo XIV:

"Se me amardes guardareis os meus mandamentos".

Havia naquela frase uma condicional: se.
No futuro deveríamos amá lo para guardar lhe as lições.
Perpassando os olhos em todos os companheiros, Jesus sente uma interrogação em suas mentes: e se o amando, no entanto esquecessem os ensinos ou os alterassem, deturpando lhe o sentido?

E Jesus prossegue:

"Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará um outro Consolador a fim de que esteja para sempre convosco; O Espirito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós".

Dando maior ênfase, a fim de dar lhes força para sobreviverem nas provações e nas lutas, prossegue Jesus:

"Mas aquele Consolador, o Espirito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito".

Ei lo chegado, corporificado na Doutrina dos Espíritos, que partindo das próprias palavras do Mestre, é conseqüência direta da sua doutrina. "O Espiritismo, longe de negar ou destruir o Evangelho, vem ao contrario, confirmar, explicar e desenvolver, pelas novas leis da Natureza, que revela, tudo quanto o Cristo disse e fez;" (A Gênese Allan Kardec Caráter da Revelação Espírita). Com base no desenvolvimento da Doutrina, no seu conteúdo moral, "reconhece se que a Doutrina dos Espíritos realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado".

"A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor." "O que o ensino dos Espíritos acrescenta à moral do Cristo é o conhecimento dos princípios que regem as relações entre os desencarnados e encarnados, princípios que completam as noções vagas que se tinha da alma, de seu passado e de seu futuro, dando por sanção à doutrina cristã as próprias leis da Natureza."

O Espiritismo prepara o homem para os dias do Senhor, entre todos os deserdados, pobres, oprimidos, tal como já conceituamos, da Terra, para o dia de amanhã. A Doutrina dos Espíritos, colocando fim ao reino do egoísmo, ao rei no do orgulho , no reino da incredulidade, ao reino do mal, prepara o reino do bem, que é o reino de Deus, anunciado pelo Cristo. Para a consecução deste objetivo, o Consolador guia e traça rotas a seguir.
Na atualidade, os problemas sociais, morais e políticos, muito pouco diferem dos mesmos problemas existentes nos dias em que Jesus viveu conosco.
Para solucionar os problemas externos busca se de tudo, enquanto o homem caminha sozinho. em completo desconhecimento. Tudo porque Jesus continua ignorado.
Envergando novas roupas, ocultos sob estranhas denominações, encontramos ainda os mesmos rabinos odientos e fariseus impiedosos; encontramos ainda saduceus astutos e samaritanos detestados: encontramos ainda galileus humildes e levitas arbitrários.
O homem estimulado pela cultura e pela técnica avança no rumo das estrelas, pelo Cosmos afora, mas ainda não penetrou o centro, o cerne, o íntimo do próprio ser. É mais fácil conquistar o exterior, do que a conquista interior sobre si mesmo. Tudo porque Jesus prossegue desconhecido.
Jesus. hoje, na qualidade do Consolador, retorna às paragens humanas, em um momento doloroso, conforme prometera.
Volta, ampliando os conceitos de liberdade, de paz, de justiça e de amor, (apesar de ainda não vividos e vivenciados por todos) para que na feição do Consolador venha atender a todas as necessidades e fazer secar as nascentes de todas as dores, que o mal insiste em perdurar.
A Doutrina dos Espíritos penetra as mentes e os corações, transformando se no Amigo Divino, que, como ontem na doce Galiléia, mantém continuada conversação com os que o amam e desejam reencontrá lo, sem levar em conta o longo caminho a percorrer.
Mas para que tal aconteça é necessário que a Doutrina dos Espíritos seja sentida, vivida e entendida tal como Kardec nos legou. Sem que conceitos estranhos venham deturpar lhe as bases e princípios.
Para isso urge a reforma dos Centros Espiritas, retornando a Kardec, no estudo e na prática.
E como ontem, encontramos fariseus, hipócritas, que tentando manter o amor próprio se colocam astuta e impiedosamente aos ataques grosseiros àqueles que, imbuídos do sentimento de Kardec, procuram levá lo às casas espiritas.
Sentimento de liberdade, através do conhecimento, do estudo, da razão.
E quando tais ataques partem de companheiros, médiuns, é importante que tenhamos em mente a observação de Kardec, no estudo efetuado na Revista Espírita, l860, página 231, que nos diz: "...a natureza dos Espíritos que assistem a um médium é um dos primeiros pontos a considerar. Para a conhecer (a natureza dos Espíritos) há um critério infalível. O critério está nos sentimentos que o Espirito inspira ao médium. Pela maneira do médium agir, portar-se, pautar sua vida diuturnamente, julgamos a natureza dos Espíritos que o dirigem".
Jesus já nos ensinara: "Seja o seu falar sim, sim; não, não".
Estudemos Kardec, para vivenciarmos Jesus. Somente dessa forma poderemos servir ao Mestre. amando o e seguindo-lhe nos ensinos.
E Ele que continua desconhecido, sentido e vivido, permanece aguardando por nós.

Grupo Espírita Bezerra de Menezes
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 23:33
link do post | comentar
Sábado, 03 De Março,2007

JESUS, O GUIA. O EVANGELHO, A LUZ.

Mensagem mediúnica
Que nosso Pai Altíssimo derrame suas bênçãos sobre aqueles que se reúnem para falar dos ensinamentos do Evangelho e comentar acerca dos fatos que marcaram a história dos homens de Deus. Vós, espíritas, sois os eleitos encarregados de sondar os ensinamentos recebidos, para compreendê-los em profundidade e, mais tarde, levá-los aos homens necessitados de luz. A humanidade vagueia perdida em conceitos que a aprisiona à matéria. O desenvolvimento tecnológico faz o homem sonhar com um futuro que certamente não virá.

Não se pode esperar da matéria aquilo que só se pode obter com a edificação do Espírito.
Desde a descida de Jesus ao orbe, os ensinamentos revelados vieram contribuindo para a melhoria da criatura humana. Com eles, se conseguiu edificar esse grande patrimônio a que chamais humanidade. Porém, ainda o ser humano carece de alicerces seguros para sustentar sua jornada em direção à vida futura. Essa base, são os ensinamentos espíritas. A Lei, com o advento do Espiritismo, colocou-se às claras, de modo que todos os homens de boa-vontade pudessem compreendê-la na sua essência. Infelizmente não são muitos os que têm acesso a ela. E aqueles que se aproximam do movimento dos espíritas, nem sempre assimilam de forma adequada seus princípios.

Aprendeis com os Espíritos superiores que a vivência da moral evangélica é a tônica do Espiritismo. Não podereis ser verdadeiramente felizes se não vos guiardes por essas preciosas lições. Muito se tem falado em unificação entre os espíritas, mas sabeis que só estarão verdadeiramente unidos se entre vós houver unidade de vistas. Só poderá haver união entre os cristãos da era moderna se eles compreenderem os ensinos fundamentais que foram revelados pelo Espírito de Verdade.

A ausência de um estudo mais sério das obras básicas tem falseado os ensinamentos. Evitai cultivar em vosso meio a idolatria. Não vos deixeis enganar por aqueles que aparentam o Bem, mas que não possuem a sinceridade dele. Cultivai a benevolência com vosso próximo, mas não deixeis que entre vós e o espírito do mundo se forme laços de companheirismo. Recordai-vos dos ensinamentos do Apóstolo dos Gentios, de que a luz não possui ligações com as trevas.

Estejais vigilantes nesse tempo de tantas dúvidas e de doutrinas humanas. Jesus é o vosso guia e seu Evangelho, a luz a iluminar vossa caminhada nesse mundo de incertezas. Uni vossos corações em torno do ideal do Cristo e do Codificador do Espiritismo, Allan Kardec. O Senhor e o Mestre de Lyon falam pelo Espírito de Deus. Sejais, todos vós, arautos desse tempo de renovação. O Mestre espera de todos, esforço na prática do Bem e responsabilidade para manter suas vidas ativas por esses ensinamentos." - João de Arimatéia

Espírito: João de Arimatéia
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 19:16
link do post | comentar
Quinta-feira, 01 De Março,2007

O ESTRANHO MUNDO DOS SUICIDAS

Frederico Francisco
Freqüentemente somos procurados por iniciantes do Espiritismo, para explicações sobre este ou aquele ponto da Doutrina. Tantas são as perguntas, e tão variadas, que nos chegam, até mesmo através de cartas, que chegamos à conclusão de que a dúvida e a desorientação que lavram entre os aprendizes da Terceira Revelação partem do fato de eles ainda não terem percebido que, para nos apossarmos dos seus legítimos ensinamentos, havemos de estabelecer um estudo metódico, parcelado, partindo da base da Doutrina, ou exposição das leis, e não do coroamento, exatamente como o aluno de uma escola iniciará o curso da primeira série e não da quarta ou da quinta.
Desconhecendo a longa série dos clássicos que expuseram as leis transcendentes em que se firmam os valores da mesma Doutrina, não somente nos veremos contornados pela confusão, impossibilitados de um sadio discernimento sobre o assunto, como também o sofisma, tão perigoso em assuntos de Espiritismo, virá em nosso encalço, pois não saberemos raciocinar devidamente, uma vez que só a exposição das leis da Doutrina nos habilitará ao verdadeiro raciocínio.
Procuraremos responder a uma dessas perguntas, de vez que nos chegou através de uma carta, pergunta que nos afligiu profundamente, visto que fere assunto melindroso, dos mais graves que a Doutrina Espírita costuma examinar. A dita pergunta veio acompanhada de interpretações sofismadas, próprias daquele que ainda não se deu ao trabalho de investigar o assunto para deduzir com a segurança da lógica. Pergunta. o missivista
- Um suicida por motivos nobres sofre os mesmos tormentos que os demais suicidas? Não haverá para ele uma misericórdia especial?
E então respondemos
- De tudo quanto, até hoje, temos estudado, aprendido e observado em torno do suicídio à luz da Doutrina Espírita, nada, absolutamente, nos tem conferido o direito de crer que existam motivos nobres para justificar o suicídio perante as leis de Deus. O que sabemos é que o suicídio é infração às leis de Deus, considerada das mais graves que o ser humano poderia praticar ante o seu Criador. Os próprios Espíritos de suicidas são unânimes em declarar a intensidade dos sofrimentos que experimentam, a amargura da situação em que se agitam, conseqüentes do seu impensado ato. Muitos deles, como o grande escritor Camilo Castelo Branco, que advertiu os homens em termos veementes, em memorável comunicação concedida ao antigo médium Fernando de Lacerda, afirmam que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja,, sobre a Terra, ainda seria excelente condição "comparada ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio".
Durante nosso longo tirocínio mediúnico, temos tratado com numerosos Espíritos de suicidas, e todos eles se revelam e se confessam superlativamente desgraçados no Além-Túmulo, lamentando o momento em que sucumbiram. Certamente que não haverá regra geral para a situação dos suicidas. A situação de um desencarnado, como também de um suicida, dependerá até mesmo do gênero de vida que ele levou na Terra, do seu caráter pessoal, das ações praticadas antes de morrer.
Num suicídio violento como, por exemplo, os ocasionados sob as rodas de um trem de ferro, ou outro qualquer veículo, por uma queda de grande altura, pelo fogo, etc., necessariamente haverá traumatismo perispiritual e mental muito mais intenso e doloroso que nos demais. Mas a terrível situação de todos eles se estenderá por uma rede de complexos desorientadores, implicando novas reencarnações que poderão produzir até mesmo enfermidades insolúveis, como a paralisia e a epilepsia, descontroles do sistema nervoso, retardamento mental, etc. Um tiro no ouvido, por exemplo, segundo informações dos próprios Espíritos de suicidas, em alguns casos poderá arrastar à surdez em encarnação posterior; no coração, arrastará a enfermidades indefiníveis no próprio órgão, conseqÜência essa que infelicitará toda uma existência, atormentando-a por indisposições e desequilíbrios insolúveis.
Entretanto, tais conseqÜências não decorrerão como castigo enviado por Deus ao infrator, mas como efeito natural de uma causa desarmonizada com as leis da vida e da morte, lei da Criação, portanto. E todo esse acervo de males será da inteira responsabilidade do próprio suicida. Não era esse o seu destino, previsto pelas leis divinas. Mas ele próprio o fabricou, tal como se apresenta, com a infração àquelas leis. E assim sendo, tratando-se, tais sofrimentos, do efeito natural de uma causa desarmonizada com leis invariáveis, qualquer suicida há de suportar os mesmos efeitos, ao passo que estes seguirão seu próprio curso até que causas reacionárias posteriores os anulem.
No caso proposto pelo nosso missivista, poderemos raciocinar, dentro dos ensinamentos revelados pelos Espíritos, que o suicida poderia ser sincero ao supor que seu suicídio se efetivasse por um motivo nobre. Os duelos também são realizados por motivos que os homens supõem honrosos e nobres, assim como as guerras, e ambos são infrações gravíssimas perante as leis divinas. O que um suicida suporia motivo honroso ou nobre, poderia, em verdade, mais não ser do que falso conceito, sofisma, a que se adaptou, resultado dos preconceitos acatados pelos homens como princípios inabaláveis.
A honra espiritual se estriba em pontos bem diversos, porque nos induzirá, acima de tudo, ao respeito das mesmas leis. Mas, sendo o suicida sincero no julgar que motivos honrosos o impeliram ao fato, certamente haverá atenuantes, mas não justificativa ou isenção de responsabilidades. Se assim não fosse, o raciocínio indica que haveria derrogação das próprias leis de harmonia da Criação, o que não se poderá admitir
Quanto à misericórdia a que esse infrator teria direito como filho de Deus, não se trataria, certamente, de uma "misericórdia especial". A misericórdia de Deus se estende tanto sobre esse suicida como sobre os demais, sem predileções nem protecionismo. Ela se revela no concurso desvelado dos bons Espíritos, que auxiliarão o soerguimento do culpado para a devida reabilitação, infundindo-lhe ânimo e esperança e cercando-o de toda a caridade possível, inclusive com a prece, exatamente como na Terra agimos com os doentes e sofredores a quem socorremos. Estará também na possibilidade de o suicida se reabilitar para si próprio, através de reencarnações futuras, para as duas sociedades, terrena e invisível; as quais escandalizou com o seu gesto, e para as leis de Deus, sem se perder irremissivelmente na condenação espiritual.
De qualquer forma, com atenuantes ou agravantes, o de que nenhum suicida se isentará é da reparação do ato que praticou com o desrespeito às leis da Criação, e uma nova existência o aguardará, certamente em condições mais precárias do que aquela que destruiu, a si mesmo provando a honra espiritual que infringira.
O suicídio é rodeado de complexos e sutilezas imprevisíveis, contornado por situações e conseqüências delicadíssimas, que variam de grau e intensidade diante das circunstâncias. As leis de Deus são profundas e sábias, requerendo de nós outros o máximo equilíbrio para estudá-las e aprendê-las sem alterá-las com os nossos gostos e paixões.
Assim sendo, que fique bem esclarecido que nenhum motivo neste mundo será bastante honroso para justificar o suicídio diante das leis de Deus. O suicida é que poderá ser sincero ao supor tal coisa, daí advindo então atenuantes a seu favor. O melhor mesmo é seguirmos os conselhos dos próprios suicidas que se comunicam com os médiuns: - Que os homens suportem todos os males que lhes advenham da Terra, que suportem fome, desilusões, desonra, doenças, desgraças sob qualquer aspecto, tudo quanto o mundo apresente como sofrimento e martírio, porque tudo isso ainda será preferível ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio. E eles, os Espíritos dos suicidas, são, realmente, os mais credenciados para tratar do assunto.
Reformador – Março
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 10:31
link do post | comentar

mais sobre mim

pesquisar

 

Março 2007

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
13
14
15
16
17
19
20
21
22
23
25
26
27
28
29
30
31

últ. comentários

  • Também não gosto dessas igrejas evangélicas (prote...
  • Este texto bonito. escrever é uma terapia natural ...

mais comentados

subscrever feeds

blogs SAPO


Universidade de Aveiro