Segunda-feira, 10 De Novembro,2008

O QUE É A DESGRAÇA

Para apreciar os bens e os males da existência, para saber em que consiste a verdadeira desgraça, em que consiste a felicidade, é necessário nos elevarmos acima do círculo acanhado da vida terrena. O conhecimento do futuro e da sorte que nos aguarda permite medir as conseqüências dos nossos atos e sua influência sobre os tempos vindouros.

Observada sob este ponto de vista, a desgraça, para o ser humano, já não é mais o sofrimento, a perda dos entes que lhe são caros, as privações, a miséria; a desgraça será então tudo o que manchar, tudo o que aniquilar o adiantamento, tudo o que lhe for um obstáculo. A desgraça, para aquele que só observar os tempos presentes, pode ser a pobreza, as enfermidades, a moléstia. Para o Espírito que paira no alto, ela será o amor do prazer, o orgulho, a vida inútil e culposa. Não se pode julgar uma coisa sem se ver tudo o que dela decorre, e eis por que ninguém pode compreender a vida sem conhecer o seu alvo e as leis morais. As provações, purificando a alma, preparam sua ascensão e felicidade; no entanto, as alegrias deste mundo, as riquezas, as paixões entibiam-na e atiram-na para uma outra vida de amargas decepções. Assim, aquele que é oprimido pela adversidade pode esperar e erguer um olhar confiante para o céu; desde que resgata a sua dívida, conquista a liberdade; porém, esse que se compraz na sensualidade constrói a sua própria prisão, acumula novas responsabilidades que pesarão extraordinariamente sobre as suas vidas futuras.

A dor, sob suas múltiplas formas, é o remédio supremo para as imperfeições, para as enfermidades da alma. Sem ela não é possível a cura. Assim como as moléstias orgânicas são muitas vezes resultantes dos nossos excessos, assim também as provas morais que nos atingem são conseqüentes das nossas faltas passadas. Cedo ou tarde, essas faltas recairão sobre nós com suas deduções lógicas. É a lei de justiça, de equilíbrio moral. Saibamos aceitar os seus efeitos como se fossem remédios amargos, operações dolorosas que devem restituir a saúde, a agilidade ao nosso corpo. Embora sejamos acabrunhados pelos desgostos, pelas humilhações e pela ruína, devemos sempre suportá-los com paciência. O lavrador rasga o seio da terra para daí fazer brotar a messe dourada. Assim a nossa alma, depois de desbastada, também se tornará exuberante em frutos morais.
Pala ação da dor, larga tudo o que é impuro e mau, todos os apetites grosseiros, vícios e paixões, tudo o que vem da terra e deve para ela voltar. A adversidade é uma grande escola, um campo fértil em transformações. Sob seu influxo, as paixões más convertem-se pouco a pouco em paixões generosas, em amor do bem. Nada fica perdido. Mas, essa transformação é lenta e dificultosa, pois só pode ser operada pelo sofrimento, pela luta constante contra o mal, pelo nosso próprio sacrifício. Graças a estes, a alma adquire a experiência e a sabedoria. Os seus frutos verdes e amargos convertem-se, sob a ação regeneradora da prova, sob os raios do Sol divino, em frutos doces, aromáticos, amadurecidos, que devem ser colhidos em mundos superiores.

Livres em nossas ações, isentos de males, de cuidados, deixar-nos-íamos impulsionar pelo sopro das paixões, deixar-nos-íamos arrebatar pelo temperamento. Longe de trabalharmos pela nossa melhoria, nada mais faríamos do que amontoar faltas novas sobre as faltas passadas; no entanto, comprimidos pelo sofrimento, em existências humildes, habituamo-nos à paciência, ao raciocínio, adquirimos essa calma de pensamento indispensável àquele que quiser ouvir a voz da razão.

É no crisol da dor que se depuram as grandes almas. Às vezes, sob nossa vista, anjos de bondade vêm tragar o cálice de amargura, como exemplificação aos que são assustados pelos tormentos da paixão. A prova é uma reparação necessária, aceita com conhecimento de causa por muitos dentre nós. Oxalá assim pensemos nos momentos de desânimo, e que o espetáculo dos males suportados com essas grandes resignações nos dê a força de conservarmo-nos fiéis aos nossos próprios compromissos, às resoluções viris que tomamos antes de encarnar. (Léon Denis - Obra: Depois da Morte).
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 17:40
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Domingo, 09 De Novembro,2008

A MÃE DO FILHO DE DEUS

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A MÃE DO FILHO DE DEUS

"A DOUTRINA DE QUE MARIA É MÃE DE JESUS E NÃO DE DEUS,É DEFENDIDA PELO ESPIRITISMO, POR OUTRAS CORRENTES CRISTÃS, INCLUSIVE CATÓLICAS, E TODAS AS OUTRAS RELIGIÕES. ELA NÃO DIMINUI EM NADA O RESPEITO, A ADMIRAÇÃO E O AMOR QUE NÓS TEMOS PARA COM MARIA E JESUS.

O nome do filme do padre Marcelo, "Maria, Mãe do Filho de Deus", está provocando uma grande polêmica entre os teólogos, embora eles só falem nisso à boca pequena.

Nestório, Bispo Patriarca de Constantinopla, ensinava que Jesus Cristo tinha a pessoa humana e a divina, e que Maria era mãe só da pessoa humana de Jesus ("Cristotokos"). Essa sua tese foi condenada pelo Concílio de Éfeso (431), para o qual Jesus Cristo só tinha a pessoa divina, e que, portanto, Maria era Mãe de Deus ("Teotokos''). E a Igreja criou a oração: "Santa Maria, Mãe de Deus ... ".

Já Eutiques, um abade sábio de Constantinopla, liderava um grupo de teólogos, que ensinavam o Monofisismo, doutrina na qual Jesus Cristo tinha uma só natureza: a divina. Em detrimento, pois, da humanidade do Mestre. Essa doutrina foi condenada pelo Concílio de calcedônia (451), que instituiu haver em Jesus Cristo duas naturezas: uma divina e outra humana.

Essas polêmicas, dos Concílios Ecumênicos de Éfeso e Calcedônia, que culminaram com a decretação do dogma de que "Maria é Mãe de Deus" ("Teotókos"), são conseqüências da divinização de Jesus, proclamada pelo Concílio Ecumênico de Nicéia (325), convocado e controlado pelo Imperador Constantino.

Se, de acordo com o dogma católico, Jesus tem duas naturezas, por que Ele só tem uma pessoa, a divina? Tire suas próprias conclusões. Fique com o dogma, aceitando Jesus Cristo como uma pessoa só divina, ou escolha a lógica e o bom senso, aceitando que Ele é uma pessoa humana.

Para as pessoas simples, o nome do filme do padre Marcelo não tem nada de mais. Mas, para os teólogos as frases: "Maria é Mãe de Deus" e "Maria, Mãe do Filho de Deus", são muito diferentes, pois a do filme nega sutilmente a maternidade divina de Maria. Na verdade, Jesus é o Nosso Senhor o Deus (Logos) do nosso Sistema, mas não é igual ao Nosso Senhor Deus (Theos) do Universo, o Pai. Este, o Único ou o Brâman do Hinduísmo, que não é bem uma religião politeísta (que crê em muitos deuses), pois o Deus Único hinduísta não se confunde com os outros seus deuses secundários, o Cristianismo é que se torna politeísta, se nós cristãos insistirmos que Jesus é mesmo outro Deus!

Para explicarem que Maria é Mãe de Deus, os teólogos criaram comparações sofísticas, as quais não resistem a uma análise mais criteriosa. Eis uma delas: A mãe de um jovem torna-se mãe de um médico, depois que esse jovem se forma em medicina. E assim, também, Maria se tornou Mãe de Deus, depois que Cristo se encarnou como sendo filho dela. Acontece que a mãe do jovem, que se torna médico, já era mãe dele antes de ele ser médico. Mas Maria não era Mãe de Cristo antes de Ele se encarnar no homem Jesus, pois espírito não pode ter mãe biológica. Ademais, Jesus nunca foi Deus mesmo. E não importa o fato de o Cristo encarnado Nele ser da mesma substância ("Omoio Ousios") ou natureza de Deus, posto que nós, em espírito, o somos também.

A doutrina de que Maria é Mãe de Jesus, e não de Deus, é defendida pelo Espiritismo, por outras correntes cristãs, inclusive católicas, e todas as outras religiões. Ela não diminui em nada o respeito, a admiração e o amor que nós temos para com Maria e Jesus. É como disse o escritor e padre francês François Brune, representante do Vaticano para a Transcomunicação (contanto com os espíritos via eletrônica): "Eu gostaria de que os católicos amassem a Jesus como os espíritas O amam".

Parabéns, portanto, ao padre Marcelo Rossi, pelo nome de seu filme!
José Reis Chaves - Revista Universo Espírita n° 6
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:25
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AVE MARIA !

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Na tarde calma do dia longo, depois do trabalho afanoso em que pormenorizamos o dever, a labuta comum de todo instante e sentimos o palpitar de nossos corações junto à humanidade, quando despimos a máscara da convenção social e nos perfilamos face a face diante de nós mesmos, nossos corações, recolhidos ao santuário secreto de nossas almas, procuram o som argentino de um hino de amor, o cântico suave de uma oração, o perfume discreto de uma flor, a doce saudade de um paraíso perdido e genuflexos pronciamos: Ave-Maria !

Ave-Maria, Rainha dos anjos, Mãe dos homens, Senhora nossa, cheia de luz, bendita és, porquanto, ainda hoje, como Mãe terna e bendita, carinhosa e dedicada, do teu trono de estrelas, despedes, para a Terra do martírio de teu filho, a mais santa bênção, a mais terna e doce compaixão.Sentimos, no imo de nossos espíritos, a paz do Senhor que desce sobre o mundo e verificamos que só o teu amor tem sustentado milhões de seres humanos para que não se precipitem no mal.

O teu regaço acolhedor, refúgio das mães sofredoras, dos pobres desamparados, das crianças desvalidas, continua a ser através os séculos, o santuário bendito de todas as consolações. E juntos de ti dissipam-se as tristezas e amarguras. No céu límpido de noites estreladas vemos o reflexo imenso de tua irradiação sem par, a cair sobre a Terra como bálsamo para as chagas, como lenitivo para os sofredores. Benditas sejas, Nossa Senhora, bendita, hoje e sempre !

Se um dia, a Mãe Divina entregou ao homem o Filho bem amado para que as criaturas terrestres aprendessem, na dor, o caminho da luz e da imortalidade, doou-nos também, como acréscimos de misericórdia, a tua inconfundível proteção, para que a Terra inteira fosse eternamente banhada de esperança !

Assim, até hoje os homens choram e riem, padecem mas se consolam, caem mas levantam-se, desanimam-se mas, ao sopro divino do teu coração, novo alento lhes fortalece o ânimo. Real Senhora ! Bendito sejas !

Guarda-nos, Mãe carinhosa, no teu afeto, no teu amor, até podermos contemplar as claridades do reino divino de Teu Celeste Filho, sem as peias de nossos erros.

Ave-Maria !

BEZERRA DE MENEZES
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 19:09
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Quinta-feira, 06 De Novembro,2008
Quarta-feira, 05 De Novembro,2008

A INFLUÊNCIA DOS SERES INVISÍVEIS NA VIDA HUMANA

A crença na influência de seres invisíveis na vida dos homens existe desde os princípios da história. Os povos antigos, como os romanos, gregos e egípcios acreditavam em deuses de forma humana, que interferiam diretamente em suas ações. Com o passar dos tempos, outras crenças se foram difundindo, como as figuras dos anjos e santos, capazes de promoverem os milagres e protegerem as pessoas, e o chamado diabo, feitor das tentações e do sofrimento da humanidade.
Com a chegada da Doutrina Espírita, uma nova interpretação foi colocada sobre os seres invisíveis. Ensina o Espiritismo que os homens que viveram na Terra, ao deixarem o corpo físico através da morte, continuam a viver num outro plano, chamado mundo espiritual, onde habitam as almas. Jesus sustenta esta tese quando afirma ser a verdadeira morada do espírito a vida espiritual.
Naquele lado invisível, as almas, ou espíritos, levam o que tiverem acumulado de virtudes ou defeitos adquiridos durante a existência material, ou encarnação. Os homens bons trazem consigo a caridade que praticavam, a paz de espírito e a benevolência. Vivem em um lugar feliz e trabalham constantemente pelo progresso de nosso planeta. Podem ajudar as pessoas encarnadas que lhes pedem auxílio. São o que o povo chama de anjos, santos ou simplesmente Espíritos bons ou superiores.
Quando dirigimos preces a Deus, Ele nos atende através desses seres bondosos, inspirando-nos coragem na vida, fortalecendo-nos nos bons propósitos e, às vezes, trazendo-nos a cura para uma doença ou desequilíbrio psíquico.
Já os homens que quando encarnados, se detiveram na prática do mal, levam para o plano espiritual suas más tendências. Continuam sua atividade perniciosa, inspirando naqueles que continuam na vida material, todos os vícios e defeitos que ainda estão apegados. São os chamados diabos, demônios ou simplesmente maus Espíritos. Podem, com sua maldade e ódio, atrapalhar a vida dos homens, perturbando o sono, a vida familiar, profissional e até causar doenças. Entre a classe dos bons e dos maus Espíritos está a categoria de Espíritos comuns. São seres que quando encarnados não se detinham nem muito no bem, nem tanto no mal. São em maior quantidade, já que assim age a maioria dos homens. Esta classe de Espíritos quase que não tem influência sobre os encarnados. Todo homem sofre constantemente as influências dos bons ou dos maus Espíritos. Porém, cada um tem a liberdade de ceder ou não às boas ou más inspirações. Depende do indivíduo, com seu livre-arbítrio, dar vazão à interferência dos Espíritos na sua vida. Aqueles que procuram fazer o bem, evitar o vício, praticar a caridade e, principalmente, cultivar bons pensamentos estão mais facilmente ligados aos bons Espíritos. Vivendo dessa forma, dificilmente um Espírito maldoso poderá prejudicá-lo. No entanto, aqueles que convivem normalmente em ambientes viciosos, com o excesso de bebida, cigarro, drogas, sexo desregrado, que se satisfazem na ociosidade terão mais afinidade com seres espirituais atrasados, apropriados a esses vícios materiais. Essas entidades poderão, inclusive, influenciá-los em defeitos mais graves, como o crime, a desonestidade, o adultério, a mentira, enfim, tudo o que leva o homem ao caminho da ruína. Palavras e pensamentos perniciosos, falta de apego a uma religião, o desinteresse pelos problemas alheios, o pessimismo, o orgulho são formas mentais que atraem interferências negativas. Com elas, o desequilíbrio espiritual e material não tardará a acontecer.
Quando temos esse posicionamento incorreto frente à vida, dificilmente os anjos,ou bons Espíritos, conseguem nos ajudar, por mais que tentem. Tudo é uma questão de afinidade. Se insistirmos em manter nossos pensamentos voltados para os vícios e prazeres exagerados estaremos impedindo que as boas influências cheguem até nossas mentes. Diante deste mecanismo de intercâmbio entre o visível e o invisível, onde cada um recebe de acordo com sua conduta diária, precisamos buscar a mudança de nosso comportamento, caso queiramos receber as boas inspirações do mais alto. Não precisamos, nem conseguiremos, transformarmo-nos em "santos" do dia para a noite. Imperfeições todos temos. Deus conhece nosso íntimo e sabe o quanto é difícil livrarmo-nos delas. Porém, para que estejamos aptos a ter a companhia dos bondosos amigos espirituais devemos nos pautar pelas orientações do Evangelho de Jesus Cristo, cultivar amizades sadias, sermos úteis à comunidade da qual fazemos parte e lutarmos contra os maus pensamentos que às vezes tentam nos levar a atitudes incorretas. Agindo assim, com certeza não deixaremos que influências espirituais perniciosas possam prejudicar nossas vidas.
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 20:14
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Terça-feira, 04 De Novembro,2008

TRECHO DO LIVRO MARIA DE NAZARÉ PELO ESPÍRITO MIRAMEZ

Neste livro, o leitor poderá conhecer em detalhes a vida de Maria.
Aos sete anos de idade, Maria recebeu a visita de três rabinos que queriam se certificar se ela realmente era a escolhida que seria a mãe do Messias.
“Em determinado momento da conversa, um dos rabinos perguntou:
- Filha de Deus! Estamos ouvindo muito bem as tuas palavras, e elas serão para nós alguma coisa de especial que, por vezes, confortará nosso coração. Da minha parte, não ignoro o que dizes e me sinto ansioso para que tudo isso aconteça, para a paz de todas as criaturas; no entanto, a situação atual pede sacrifícios e não vejo coragem bastante para as renúncias que o caso merece, como às vezes a própria vida. Que dizes?
Maria de Nazaré continuava naquela inquietação própria da idade, porém os ouvidos registravam toda a fala do rabino, de modo que respondeu sorrindo:
- Todos os homens já conhecem os caminhos de Deus, mas preferem passar por estradas mais largas, onde o conforto ilusório oferece o céu da Terra, que é passageiro.
Eu desejaria saber de ti, quem te deu essas barbas respeitáveis e esses cabelos que encantam a todos, pelo trato que não fica esquecido! De onde veio o algodão e o linho do traje apurado que vestes? Esse cajado que ostentas em tuas mãos benfeitoras, quem te deu?
E de onde veio o material dos pergaminhos sagrados que não se apartam da tua bolsa, onde o couro foi fornecido pelo animal? De onde vieram as sandálias que agasalham
teus pés para as grandes caminhadas? E o alimento abundante de tua casa? Quem fez os pássaros que cantam na praça do templo e nas florestas? Quem fornece remédio para os males dos homens e de onde vem a inteligência dos sábios?
Sei que podes responder imediatamente e conforto o meu coração se a tua resposta for a mesma que vou dar:
tudo vem de Deus! Se é assim, por que não sacrificar alguma coisa em favor das leis desse Deus, que redunda em felicidade para todos nós? Se alguns estão dormindo, que ande quem está acordado, porque uma viagem longa se apóia nos primeiros passos e o Senhor que está nos Céus espera quem dê esses passos, para que a verdade seja sustentada e garantida por Ele!”.
psicografado pelo médium João Nunes Maria
Editora Fonte Viva
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 03:33
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Domingo, 02 De Novembro,2008

PRECE AOS BONS ESPIRITOS A FAVOR DE UM SUICIDA

O homem jamais tem o direito de dispor de sua vida, porque cabe somente a Deus tirá-lo do cativeiro terreno quando o julga oportuno. Todavia, a justiça divina pode suavizar seus rigores em virtude das circunstâncias, mas reserva toda a sua severidade para aquele que quis se subtrair às provas antes de cumprir a sua condenação, e que quando é recapturado, é tratado severamente.
Assim acontece com o suicida, que acredita escapar das misérias presentes, e mergulha em infelicidades maiores.

Prece:

"Sabemos, Senhor, meu Deus, o destino reservado àqueles que violam vossa leis ao encurtar voluntariamente seus dias; mas sabemos também que vossa misericórdia é infinita: dignai-vos estende-la sobre alma de ... Possam nossas preces e vossa piedade suavizar a amargura dos sofrimentos que suporta por não ter tido coragem de esperar o fim.

Bons Espiritos, cuja a missão é ajudar aos infelizes, tomai-o sob vossa proteção, inspirai-lhe o arrependimento por sua falta, e que vossa assistência lhe da a força para suportar com mais resignação as novas provas que terá que passar para repará-la. Afastai dele os maus Espíritos que poderiam levá-lo novamente para o mal, e prolongar seus sofrimentos fazendo-o perder o fruto de suas futuras provas.

Vós, cuja infelicidade é motivo das nossas preces, que possa nossa compaixão suavizar a amargura, e fazer nascer em vós a esperança de um futuro melhor! Esse futuro está em vossas mãos; confiai-vos à bondade de Deus, cujos braços sempre estão abertos a todos os arrependimentos e só permanecem fechados aos corações endurecidos."
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:21
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