REFLEXÕES COM BEZERRA
Aconselha-nos BEZERRA, desde 1926.
Meus amigos e meus irmãos em Jesus, paz aos vossos corações e luz às vossas consciências.
Em regra, quando aí na Terra recebemos uma réstia de luz, julgamo-nos iluminados, ou, pelo menos, mais esclarecidos do que os nossos irmãos que da mesma centelha não partilharam. E partiram. E partimos contentes, a proclamar a nossa dita, julgando-nos perto da conquista definitiva da Felicidade que almejamos. Pobre do homem! Pobre do filho do pecado. Isso também me sucedeu. Bafejado pela iluminação de meu Guia, eu, mísero verme, mal saído do lodo, julgava-me mais perto do Céu - do céu que eu arquitetara.
E não sabia como agora sei, que essa luz só me foi concedida como fruto de misericórdia, justamente porque sem ela eu fora mais falido do que outros que a não possuíam! Pobre vaidade, estulto orgulho humano, que da própria esmola divina faz patrimônio de presunção! Aqui chegados, entretanto, vemos melhor estas coisas e então, e só então, nos convencemos de que mais é o negativo do que o positivo do nosso esforço, ou, por outra, o que fizemos é nada em relação ao que pudéramos fazer. Irmãos, amigos, companheiros, essa desilusão é comum aqui entre os que aí se presumem obreiros da salvação e aqui aportam com a sua bagagem de preconceitos, julgando terem feito mais que os seus irmãos. Outros, descansam à sombra dos primeiros louros colhidos e pensam mais no que fizeram do no que deixaram de fazer! Engano, cegueira, fatalidade, eis que importa combatê-la, concitando o discípulo do Evangelho a não considerar jamais terminado o seu dia de trabalho.
A luz, meus caros, que se nos dá, precisa ser difundida em prismas infinitos e vivificada pelos atos para que possa refletir neste plano, em nós e por nós. Não vos julgueis jamais melhor quinhoados no quadro dos filhos de Deus. Antes, pelo contrário, julgai sempre que a luz é dada justamente aos caminheiros cegos e tanto mais intensa quanto mais próximos eles se encontram do abismo. Esta é a nossa, é a vossa, é a história de todos os filhos dessa terra de provação e de misérias, mas também terra bendita de redenção, como celeiro das graças de Nosso Senhor Jesus - Cristo. A Ele pedimos por vós e por nós. Paz e humildade, resignação e sacrifício, eis o que se vos pede para que a luz se não extinga em vossas almas.
Bezerra
Meus amigos e meus irmãos em Jesus, paz aos vossos corações e luz às vossas consciências.
Em regra, quando aí na Terra recebemos uma réstia de luz, julgamo-nos iluminados, ou, pelo menos, mais esclarecidos do que os nossos irmãos que da mesma centelha não partilharam. E partiram. E partimos contentes, a proclamar a nossa dita, julgando-nos perto da conquista definitiva da Felicidade que almejamos. Pobre do homem! Pobre do filho do pecado. Isso também me sucedeu. Bafejado pela iluminação de meu Guia, eu, mísero verme, mal saído do lodo, julgava-me mais perto do Céu - do céu que eu arquitetara.
E não sabia como agora sei, que essa luz só me foi concedida como fruto de misericórdia, justamente porque sem ela eu fora mais falido do que outros que a não possuíam! Pobre vaidade, estulto orgulho humano, que da própria esmola divina faz patrimônio de presunção! Aqui chegados, entretanto, vemos melhor estas coisas e então, e só então, nos convencemos de que mais é o negativo do que o positivo do nosso esforço, ou, por outra, o que fizemos é nada em relação ao que pudéramos fazer. Irmãos, amigos, companheiros, essa desilusão é comum aqui entre os que aí se presumem obreiros da salvação e aqui aportam com a sua bagagem de preconceitos, julgando terem feito mais que os seus irmãos. Outros, descansam à sombra dos primeiros louros colhidos e pensam mais no que fizeram do no que deixaram de fazer! Engano, cegueira, fatalidade, eis que importa combatê-la, concitando o discípulo do Evangelho a não considerar jamais terminado o seu dia de trabalho.
A luz, meus caros, que se nos dá, precisa ser difundida em prismas infinitos e vivificada pelos atos para que possa refletir neste plano, em nós e por nós. Não vos julgueis jamais melhor quinhoados no quadro dos filhos de Deus. Antes, pelo contrário, julgai sempre que a luz é dada justamente aos caminheiros cegos e tanto mais intensa quanto mais próximos eles se encontram do abismo. Esta é a nossa, é a vossa, é a história de todos os filhos dessa terra de provação e de misérias, mas também terra bendita de redenção, como celeiro das graças de Nosso Senhor Jesus - Cristo. A Ele pedimos por vós e por nós. Paz e humildade, resignação e sacrifício, eis o que se vos pede para que a luz se não extinga em vossas almas.
Bezerra