CONCEPÇÃO DE ANO-NOVO
Ano-Novo só pode significar vida nova, se nos ativermos aos justos parâmetros de sua objetividade, que outros não são senão os de nos favorecer espiritualmente.
Propondo-nos a um exame de consciência, ao fim de cada ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias, poderemos render graças a Deus pelo ano que passou ou então, contristados, baixar a cabeça pelo que fomos ou fizemos no seu transcurso, tal tenha sido a natureza boa ou má de nossa conduta.
Se conseguimos manter bem elevados nossos sentimentos; se não nos fizemos árbitros de discórdias; se não procedemos com intolerância nem intransigência; se soubemos perdoar com sinceridade; se demos testemunhos de renúncia (nessa renúncia silenciosa, toda íntima e essencialmente cristã); se conseguimos bem aproveitar as oportunidades de melhoramento próprio que o Senhor nos ensejou, para enriquecimento do nosso patrimônio espiritual, dignificando a nossa existência; se tivemos mente e coração votados a causas nobres, será com paz de espírito e tranqüilidade de consciência que veremos o ano velho findar-se, e com mais alentadora expectativa saudaremos a entrada do Ano-Novo.
Se, contrariamente, não soubemos valorizar as bênçãos do Pai Celestial com que fomos regiamente aquinhoados no curso das horas de tantos e tantos dias, por tê-las desvirtuado em prejuízo próprio, só nos resta renovar nossas esperanças e aspirações, ante os albores da aurora do Novo Ano, recebendo-o como livro de páginas em branco, nas quais, mercê da misericórdia de Deus, poderemos grafar, com discernimento e propriedade, capítulos melhorados de nossa presente encarnação. Haverá, efetivamente, auspiciosa perspectiva de vida nova, desde que nos imponhamos melhor preparo para dar continuidade, nesta outra etapa de nossa caminhada, na sucessão das horas e dos dias do Novo Ano, do justo aproveitamento de mais outro espaço de tempo que nos é concedido em prol do nosso aprimoramento intelecto-moral.
A magnitude da sabedoria e bondade de Deus é tão incomensurável que nos permite, na sucessividade do tempo, a bênção do recomeço de toda uma nova fase de vida, para reparação das que transcorreram, inadvertidamente, com impensada perda das oportunidades do seu aproveitamento em nosso benefício.
Alheios, agora, ao espoucar dos fogos de artifício, com fantasiosas silhuetas no espaço, antes meditativos e conscientizados dos prejuízos que nos causamos a nós mesmos, alonguemos os olhos para os áureos horizontes que se nos antepõem aos passos e procuremos alcançá-los antes que os percamos de vista ou deixemos frustrar nossa fagueira percepção dos anseios de redenção espiritual.
Passos Lírio
Propondo-nos a um exame de consciência, ao fim de cada ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias, poderemos render graças a Deus pelo ano que passou ou então, contristados, baixar a cabeça pelo que fomos ou fizemos no seu transcurso, tal tenha sido a natureza boa ou má de nossa conduta.
Se conseguimos manter bem elevados nossos sentimentos; se não nos fizemos árbitros de discórdias; se não procedemos com intolerância nem intransigência; se soubemos perdoar com sinceridade; se demos testemunhos de renúncia (nessa renúncia silenciosa, toda íntima e essencialmente cristã); se conseguimos bem aproveitar as oportunidades de melhoramento próprio que o Senhor nos ensejou, para enriquecimento do nosso patrimônio espiritual, dignificando a nossa existência; se tivemos mente e coração votados a causas nobres, será com paz de espírito e tranqüilidade de consciência que veremos o ano velho findar-se, e com mais alentadora expectativa saudaremos a entrada do Ano-Novo.
Se, contrariamente, não soubemos valorizar as bênçãos do Pai Celestial com que fomos regiamente aquinhoados no curso das horas de tantos e tantos dias, por tê-las desvirtuado em prejuízo próprio, só nos resta renovar nossas esperanças e aspirações, ante os albores da aurora do Novo Ano, recebendo-o como livro de páginas em branco, nas quais, mercê da misericórdia de Deus, poderemos grafar, com discernimento e propriedade, capítulos melhorados de nossa presente encarnação. Haverá, efetivamente, auspiciosa perspectiva de vida nova, desde que nos imponhamos melhor preparo para dar continuidade, nesta outra etapa de nossa caminhada, na sucessão das horas e dos dias do Novo Ano, do justo aproveitamento de mais outro espaço de tempo que nos é concedido em prol do nosso aprimoramento intelecto-moral.
A magnitude da sabedoria e bondade de Deus é tão incomensurável que nos permite, na sucessividade do tempo, a bênção do recomeço de toda uma nova fase de vida, para reparação das que transcorreram, inadvertidamente, com impensada perda das oportunidades do seu aproveitamento em nosso benefício.
Alheios, agora, ao espoucar dos fogos de artifício, com fantasiosas silhuetas no espaço, antes meditativos e conscientizados dos prejuízos que nos causamos a nós mesmos, alonguemos os olhos para os áureos horizontes que se nos antepõem aos passos e procuremos alcançá-los antes que os percamos de vista ou deixemos frustrar nossa fagueira percepção dos anseios de redenção espiritual.
Passos Lírio