ALMA
“Todas as coisas têm alma?”
Sim, tudo tem alma. O que é que não tem alma? Nós, geralmente, confundimos o problema da alma com a alma humana. É claro que o animal não tem alma humana. A alma humana é uma conquista muito grande da evolução. O animal tem alma de animal.
A planta tem alma de planta.
Pode-se definir alma como aquilo que anima, que dá movimento, que dá vida a uma coisa. Assim, por exemplo, um objeto que é movido pela eletricidade, um aparelho qualquer, a eletricidade é a sua alma, porque é o que lhe dá movimento. Todas as coisas têm alma. A planta que nasce, cresce e se desenvolve, dá flor, frutos, revela que possui um poder interior que a faz viver, que a anima e proporciona a possibilidade de se desenvolver e produzir. A planta, portanto, tem alma.
Essa alma, No Espiritismo, é considerada como o princípio vital e ao mesmo tempo está ligada àquilo que é fundamento do próprio princípio vital, que é o princípio inteligente. Nós podemos sentir nas plantas o desenvolvimento, em fase primária, da inteligência.
Sabemos que as plantas têm capacidade de captar a luz, transformá-la, produzir com ela os elementos necessários para a sua própria vida; sabemos que a planta multiplica suas raízes no chão. Essas raízes vão procurar a água, onde ela estiver; sabemos que a planta se volta, no processo de tropismo1, para a luz, onde a luz estiver. Se nós colocarmos uma planta no canto da sala ela logo se volta para a janela e vai procurar a luz.
Tudo o que dissemos indica que existe um movimento não puramente mecânico na planta, mas uma intenção, uma busca, uma direção. Assim sendo, temos que reconhecer que existe, na planta, não apenas a movimentação, mas também a sensibilidade e a capacidade volitiva que ela revela. A planta é muitas vezes sensível ao frio, ao calor, à transformação do tempo, à sucessão das estações. Ela varia de acordo com as estações e reage às condições atmosféricas. A planta, portanto, revela por si um processo íntimo, que vai além da matéria que a constitui e que corresponde, verdadeiramente, a uma coisa chamada alma.
Nas pesquisas atuais dos físicos e biólogos soviéticos com a antimatéria, os mesmos fotografaram, através das câmaras Kirlian, a alma das plantas. Verificaram que toda planta não se constitui apenas de seu caule e sua estrutura materiais, mas que dentro dessa estrutura existe uma corrente energética, uma corrente de energias, ainda não suficientemente definidas, mas já fotografadas pelas câmaras Kirlian e já vistas pelas pessoas que fotografaram, nos estudos e nas pesquisas de laboratório, realizados na Universidade de Alamata, no Kasaquistão. Ficou assim provado, cientificamente, através de pesquisas de cientistas e materialistas, que as plantas têm um elemento que nós só podemos chamar de alma, porque esse é o elemento que lhes dá vida.
O mesmo processo vive o animal e o semelhante. O animal também possui o corpo energético. O corpo energético do animal não tem a sua vida; quando o animal morre, esse corpo energético se desprende dele. O corpo material se cadaveriza, vira apenas resíduo do que era o animal.
Sim, tudo tem alma. O que é que não tem alma? Nós, geralmente, confundimos o problema da alma com a alma humana. É claro que o animal não tem alma humana. A alma humana é uma conquista muito grande da evolução. O animal tem alma de animal.
A planta tem alma de planta.
Pode-se definir alma como aquilo que anima, que dá movimento, que dá vida a uma coisa. Assim, por exemplo, um objeto que é movido pela eletricidade, um aparelho qualquer, a eletricidade é a sua alma, porque é o que lhe dá movimento. Todas as coisas têm alma. A planta que nasce, cresce e se desenvolve, dá flor, frutos, revela que possui um poder interior que a faz viver, que a anima e proporciona a possibilidade de se desenvolver e produzir. A planta, portanto, tem alma.
Essa alma, No Espiritismo, é considerada como o princípio vital e ao mesmo tempo está ligada àquilo que é fundamento do próprio princípio vital, que é o princípio inteligente. Nós podemos sentir nas plantas o desenvolvimento, em fase primária, da inteligência.
Sabemos que as plantas têm capacidade de captar a luz, transformá-la, produzir com ela os elementos necessários para a sua própria vida; sabemos que a planta multiplica suas raízes no chão. Essas raízes vão procurar a água, onde ela estiver; sabemos que a planta se volta, no processo de tropismo1, para a luz, onde a luz estiver. Se nós colocarmos uma planta no canto da sala ela logo se volta para a janela e vai procurar a luz.
Tudo o que dissemos indica que existe um movimento não puramente mecânico na planta, mas uma intenção, uma busca, uma direção. Assim sendo, temos que reconhecer que existe, na planta, não apenas a movimentação, mas também a sensibilidade e a capacidade volitiva que ela revela. A planta é muitas vezes sensível ao frio, ao calor, à transformação do tempo, à sucessão das estações. Ela varia de acordo com as estações e reage às condições atmosféricas. A planta, portanto, revela por si um processo íntimo, que vai além da matéria que a constitui e que corresponde, verdadeiramente, a uma coisa chamada alma.
Nas pesquisas atuais dos físicos e biólogos soviéticos com a antimatéria, os mesmos fotografaram, através das câmaras Kirlian, a alma das plantas. Verificaram que toda planta não se constitui apenas de seu caule e sua estrutura materiais, mas que dentro dessa estrutura existe uma corrente energética, uma corrente de energias, ainda não suficientemente definidas, mas já fotografadas pelas câmaras Kirlian e já vistas pelas pessoas que fotografaram, nos estudos e nas pesquisas de laboratório, realizados na Universidade de Alamata, no Kasaquistão. Ficou assim provado, cientificamente, através de pesquisas de cientistas e materialistas, que as plantas têm um elemento que nós só podemos chamar de alma, porque esse é o elemento que lhes dá vida.
O mesmo processo vive o animal e o semelhante. O animal também possui o corpo energético. O corpo energético do animal não tem a sua vida; quando o animal morre, esse corpo energético se desprende dele. O corpo material se cadaveriza, vira apenas resíduo do que era o animal.
Da mesma forma acontece com o homem. As pesquisas científicas e físicas soviéticas verificaram também a existência daquilo que eles chamaram de corpo bioplásmico do homem, porque, quando usaram a palavra bio, estavam se referindo à vida. Como nós chamamos na biologia, é o instituto da vida. Assim, quando definiram o corpo bioplásmico, definiram também duas funções importantíssimas, nesse corpo energético do homem. Ele é o corpo da vida, o corpo sutil, o corpo não propriamente material, o corpo extrafísico, que anima o corpo material. É o corpo da vida, por isso ele é o bio. E plasmático, porque é o corpo que plasma, organiza e forma o corpo humano.
Estamos, então, diante do perispírito, que no Espiritismo corresponde àquilo que o apóstolo Paulo, na primeira Epístola aos Coríntios, definiu muito bem como sendo o corpo espiritual do homem, que é o que dá vida ao corpo material. Esse corpo não somente dá vida, como organiza o corpo material.
Os soviéticos, nas suas pesquisas, não obstante o seu materialismo, não obstante estarem interessados em provar que tudo isso se passa no campo da matéria e não do espírito, chegaram à conclusão científica, definitiva, de que esse corpo bioplásmico é a alma do homem, no sentido de que é um elemento que anima o homem. E mais do que isso: eles tiveram a oportunidade de verificar, nas suas últimas experiências, que descobriram o corpo bioplásmico do homem. Eles entenderam então que o homem, na verdade, possui um conteúdo que até agora a ciência não conhecia.
E, conseqüentemente, esse conteúdo existe no animal e na planta e representa um elemento que precisa ser estudado e descoberto em sua natureza, em suas leis, pela ciência.
Este é, por assim dizer, o ponto alto da investigação científica no momento e vem nos provar aquilo que até agora é uma disputa puramente religiosa: o animal tem alma ou não tem, a planta tem alma ou não tem? O Espiritismo vem, há mais de cem anos, proclamando que todas as coisas têm alma, porque nada existe apenas como matéria. Onde existe matéria, existe também o espírito, que anima a matéria. Assim, tudo o que conhecemos com vida tem alma. Mas uma é a alma da planta; outra, a alma do animal e outra a alma do homem.
A distância que há entre a alma do animal e a do homem, está na razão. O animal tem pensamento, como nós temos. Mas age por instinto e não pela razão. Por outro lado, o pensamento do homem é criador, o do animal não é. O animal tem pensamento repetitivo. Através dos séculos e dos milênios, as espécies animais repetem sempre as mesmas formas de vida, as mesmas organizações sociais.
Estamos, então, diante do perispírito, que no Espiritismo corresponde àquilo que o apóstolo Paulo, na primeira Epístola aos Coríntios, definiu muito bem como sendo o corpo espiritual do homem, que é o que dá vida ao corpo material. Esse corpo não somente dá vida, como organiza o corpo material.
Os soviéticos, nas suas pesquisas, não obstante o seu materialismo, não obstante estarem interessados em provar que tudo isso se passa no campo da matéria e não do espírito, chegaram à conclusão científica, definitiva, de que esse corpo bioplásmico é a alma do homem, no sentido de que é um elemento que anima o homem. E mais do que isso: eles tiveram a oportunidade de verificar, nas suas últimas experiências, que descobriram o corpo bioplásmico do homem. Eles entenderam então que o homem, na verdade, possui um conteúdo que até agora a ciência não conhecia.
E, conseqüentemente, esse conteúdo existe no animal e na planta e representa um elemento que precisa ser estudado e descoberto em sua natureza, em suas leis, pela ciência.
Este é, por assim dizer, o ponto alto da investigação científica no momento e vem nos provar aquilo que até agora é uma disputa puramente religiosa: o animal tem alma ou não tem, a planta tem alma ou não tem? O Espiritismo vem, há mais de cem anos, proclamando que todas as coisas têm alma, porque nada existe apenas como matéria. Onde existe matéria, existe também o espírito, que anima a matéria. Assim, tudo o que conhecemos com vida tem alma. Mas uma é a alma da planta; outra, a alma do animal e outra a alma do homem.
A distância que há entre a alma do animal e a do homem, está na razão. O animal tem pensamento, como nós temos. Mas age por instinto e não pela razão. Por outro lado, o pensamento do homem é criador, o do animal não é. O animal tem pensamento repetitivo. Através dos séculos e dos milênios, as espécies animais repetem sempre as mesmas formas de vida, as mesmas organizações sociais.
J. Herculano Pires – No Limiar do Amanhã
1 Tropismo (s.m. - Do lat. Cient. tropismus, pelo ingl. tropism.) – Orientação de crescimento apresentada pelos órgãos vegetais em resposta a diversos estímulos unilaterais, físicos (luz, gravidade) ou químicos (umidade, presença de certos íons, etc.) – Grande Enciclopédia Larousse Cultural. Nova Cultural Ltda., 1998.