ESQUECIMENTO DO PASSADO
O existir sem a lembrança do passado é o mecanismo que possibilita a convivência de desafetos e daqueles que elevaram a paixão ao seu grau máximo. Sem o esquecimento de certos conteúdos traumáticos das experiências anteriores não é necessária a reencarnação. Reencarna-se para aprender, para educar-se. Para crescer, a partir de novos elementos, de uma nova oportunidade, num novo ambiente, onde se possa construir ou reconstruir seu próprio crescimento. Tal esquecimento não significa a perda do conhecimento adquirido nas existências anteriores. O espírito não involue. Não se perde o que já se sabe. Esquece-se temporariamente o que não é relevante para o crescimento do espírito. As qualidades, os defeitos, as emoções, os amores, os ódios, ficam latentes e participam, de forma subjacente, nas relações do reencarnado. Tais características desenvolvidas anteriormente, inconscientemente, atuam nos processos de escolha do reencarnado.
Muitos espíritos que estiveram juntos em encarnações anteriores separam-se para se reencontrarem mais adiante. Alguns desafetos, quando se reencontram, podem “lembrar-se” do passado. É comum que a inimizade retorne. Como também, os afetos quando se reencontram, refazem a mesma ligação que tiveram no passado. O espírito “enxerga” o outro espírito, independente do corpo que tem e do grau de parentesco que possua. Alguns espíritos não reencarnam na mesma época que seus afetos e ficam a velar por eles para que obtenham sucesso
naquela encarnação. O mecanismo que dispara o processo de esquecimento do passado parece estar, de alguma forma, relacionado com o próprio corpo físico. A ligação com a matéria deve embotar algum órgão de manifestação do espírito em seu corpo espiritual. Ao libertar-se do corpo, seja durante o sono ou com a morte deste, o espírito vai aos poucos retomando sua memória.
A lembrança do passado, durante o sono do corpo, é raríssima após o acordar. A ligação do espírito com o corpo é muito intensa na idade adulta. Quando acordamos, não nos lembramos nitidamente do que ocorreu. A lembrança realmente ocorre após a morte do corpo. É comum querer-se lembrar do passado. A curiosidade é muito grande entre as pessoas, como se tal lembrança fosse propiciar um novo rumo a suas vidas. É engano pensar que tal ocorrerá. A lembrança em si, poderá desencadear reações imprevisíveis. Nem todos estão preparados para ter acesso às memórias de outras encarnações.
O indivíduo que se fixar naquele passado, poderá atrapalhar seu crescimento espiritual na atual encarnação.
O olhar do ser humano deverá estar direcionado para o futuro. Esquecer, temporariamente, o passado, deve-se a uma necessidade evolutiva. O futuro é para onde vamos. Deve-se viver como se o momento fosse o primeiro, quando devemos começar uma nova vida. Deve-se também viver como se o momento fosse o último, quando temos pressa para encetar novas realizações na vida. O esquecimento do passado permite que se recomece sem a pressão dos problemas ocorridos em outras encarnações. Eles existem, mas não estão na zona consciente do espírito. Se estivessem, não seria possível recomeçar.
O esquecer é uma abençoada oportunidade de recomeçar. Fecha-se a lembrança e abre-se uma janela de esperança no futuro. Tal recomeço sem a presença de emoções fortes é uma rara oportunidade que temos e que almejamos.
Quantas pessoas, numa mesma existência, mudam de lugar ou, às vezes, de cidade, a fim de recomeçarem sua vida? O esquecimento do passado propicia essa oportunidade. A insegurança quanto ao porvir nos impele a querer saber do passado. Quando o homem tiver certeza de seu futuro, ele não mais quererá saber de seu passado, pois compreenderá que deverá viver corretamente seu presente, do qual aquele será um reflexo.
A recusa em aceitar a reencarnação como fato, às vezes, dá-se pela rejeição à tese do esquecimento do passado. Por não aceitar estar imerso no desconhecido de suas atitudes passadas, o consciente rejeita a inconsciência. Tal rejeição vem pelo mecanismo de acomodação. É melhor rejeitar que aceitar o desconhecido. Ao espírito que tem consciência de seu papel de crescer, não importa o passado. Não importa se suas ações foram ou não negativas. Quer ele, a partir de agora, ser hoje melhor que ontem. O esquecimento é para ele uma certeza de que Deus confia na sua capacidade de crescer sem que seu passado lhe seja empecilho.
Saber do passado pode ser extremamente prejudicial ao reencarnante. A lembrança dos conflitos vividos, ou mesmo, a saudade de um tempo que foi-lhe agradável, pode ser-lhe um tormento. Para certos espíritos mais adiantados isto pode ser um bem, mas, para a maioria, é algo que atrapalha o seu progresso.
Para o mais adiantado, sua vitória será maior se não souber do passado. Quanto mais ele souber do passado menos mérito terá na vitória sobre si mesmo. Por outro lado, aquele, mais atrasado, que se lembrar de seu passado, se conseguir superar suas deficiências, inclusive respeitando a convivência de contrários, terá grande mérito, pois venceu com maior grau de dificuldade.
Algumas vezes os espíritos revelam o passado de alguém, com a finalidade de auxiliá-lo em seu crescimento. Isso é feito sob controle deles, sabendo em que contexto devem fazê-lo e que quantidade de informações passarão. Para alguns encarnados, tais revelações são necessárias ao seu processo de crescimento.
Algumas doenças mentais, em geral, provocam ou decorrem, a partir de "janelas" que se abrem para o passado.
As pulsões provocadas pelos conteúdos inconscientes de vidas passadas, afloram ao consciente, provocando a lembrança, total ou parcial. Às vezes, é necessário fechar-se tais janelas para que o espírito possa progredir de forma melhor.
Muitos espíritos que estiveram juntos em encarnações anteriores separam-se para se reencontrarem mais adiante. Alguns desafetos, quando se reencontram, podem “lembrar-se” do passado. É comum que a inimizade retorne. Como também, os afetos quando se reencontram, refazem a mesma ligação que tiveram no passado. O espírito “enxerga” o outro espírito, independente do corpo que tem e do grau de parentesco que possua. Alguns espíritos não reencarnam na mesma época que seus afetos e ficam a velar por eles para que obtenham sucesso
naquela encarnação. O mecanismo que dispara o processo de esquecimento do passado parece estar, de alguma forma, relacionado com o próprio corpo físico. A ligação com a matéria deve embotar algum órgão de manifestação do espírito em seu corpo espiritual. Ao libertar-se do corpo, seja durante o sono ou com a morte deste, o espírito vai aos poucos retomando sua memória.
A lembrança do passado, durante o sono do corpo, é raríssima após o acordar. A ligação do espírito com o corpo é muito intensa na idade adulta. Quando acordamos, não nos lembramos nitidamente do que ocorreu. A lembrança realmente ocorre após a morte do corpo. É comum querer-se lembrar do passado. A curiosidade é muito grande entre as pessoas, como se tal lembrança fosse propiciar um novo rumo a suas vidas. É engano pensar que tal ocorrerá. A lembrança em si, poderá desencadear reações imprevisíveis. Nem todos estão preparados para ter acesso às memórias de outras encarnações.
O indivíduo que se fixar naquele passado, poderá atrapalhar seu crescimento espiritual na atual encarnação.
O olhar do ser humano deverá estar direcionado para o futuro. Esquecer, temporariamente, o passado, deve-se a uma necessidade evolutiva. O futuro é para onde vamos. Deve-se viver como se o momento fosse o primeiro, quando devemos começar uma nova vida. Deve-se também viver como se o momento fosse o último, quando temos pressa para encetar novas realizações na vida. O esquecimento do passado permite que se recomece sem a pressão dos problemas ocorridos em outras encarnações. Eles existem, mas não estão na zona consciente do espírito. Se estivessem, não seria possível recomeçar.
O esquecer é uma abençoada oportunidade de recomeçar. Fecha-se a lembrança e abre-se uma janela de esperança no futuro. Tal recomeço sem a presença de emoções fortes é uma rara oportunidade que temos e que almejamos.
Quantas pessoas, numa mesma existência, mudam de lugar ou, às vezes, de cidade, a fim de recomeçarem sua vida? O esquecimento do passado propicia essa oportunidade. A insegurança quanto ao porvir nos impele a querer saber do passado. Quando o homem tiver certeza de seu futuro, ele não mais quererá saber de seu passado, pois compreenderá que deverá viver corretamente seu presente, do qual aquele será um reflexo.
A recusa em aceitar a reencarnação como fato, às vezes, dá-se pela rejeição à tese do esquecimento do passado. Por não aceitar estar imerso no desconhecido de suas atitudes passadas, o consciente rejeita a inconsciência. Tal rejeição vem pelo mecanismo de acomodação. É melhor rejeitar que aceitar o desconhecido. Ao espírito que tem consciência de seu papel de crescer, não importa o passado. Não importa se suas ações foram ou não negativas. Quer ele, a partir de agora, ser hoje melhor que ontem. O esquecimento é para ele uma certeza de que Deus confia na sua capacidade de crescer sem que seu passado lhe seja empecilho.
Saber do passado pode ser extremamente prejudicial ao reencarnante. A lembrança dos conflitos vividos, ou mesmo, a saudade de um tempo que foi-lhe agradável, pode ser-lhe um tormento. Para certos espíritos mais adiantados isto pode ser um bem, mas, para a maioria, é algo que atrapalha o seu progresso.
Para o mais adiantado, sua vitória será maior se não souber do passado. Quanto mais ele souber do passado menos mérito terá na vitória sobre si mesmo. Por outro lado, aquele, mais atrasado, que se lembrar de seu passado, se conseguir superar suas deficiências, inclusive respeitando a convivência de contrários, terá grande mérito, pois venceu com maior grau de dificuldade.
Algumas vezes os espíritos revelam o passado de alguém, com a finalidade de auxiliá-lo em seu crescimento. Isso é feito sob controle deles, sabendo em que contexto devem fazê-lo e que quantidade de informações passarão. Para alguns encarnados, tais revelações são necessárias ao seu processo de crescimento.
Algumas doenças mentais, em geral, provocam ou decorrem, a partir de "janelas" que se abrem para o passado.
As pulsões provocadas pelos conteúdos inconscientes de vidas passadas, afloram ao consciente, provocando a lembrança, total ou parcial. Às vezes, é necessário fechar-se tais janelas para que o espírito possa progredir de forma melhor.