AS CRIANÇAS NO PLANO ESPIRITUAL
Já diziam os romanos: Natura non facit saltum... Equivale dizer "A Natureza não dá saltos..." Nada se cria, nada se perde... dizia o grande químico francês Lavoisier. Tudo se transforma. E se transforma de uma modalidade em outra mais aprimorada, de uma maneira gradativa, havendo sempre diversas modalidades intermediárias.
A vida que se inicia para o Espírito além da sepultura nada mais é também do que um desdobramento natural, uma progressiva continuação da vida terrena, naturalmente num plano um tanto diferente, mas não profundamente diverso, menos material, menos denso do que essa vida que se leva aqui na Terra...
É isso que aprendemos lendo os relatos de Swedenborg, de Vale Owen, do Irmão Jacob e notadamente de André Luiz.
Emmanuel Swedenborg (engenheiro, físico e astrônomo sueco, notável médium vidente) dizia que no mundo dos Espíritos ele viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais, palácios onde deveriam morar os chefes. Todas as crianças, batizadas ou não, eram igualmente recebidas e jovens serviam de mães até que chegassem as suas mães verdadeiras, ainda no mundo corporal.
Em seu livro "VOLTEI", por exemplo, no capítulo XI, o Irmão Jacob (Frederico Figner) narra que foi conduzido pela filha Marta até uma instituição da Espiritualidade onde tais espíritos eram recebidos além da sepultura.
Diz Jacob que Marta lhe explicou que a instituição asilava irmãozinhos desencarnados entre 7 e 12 anos de idade, e, porque ele, Jacob, indagasse pelas crianças tenras, ela esclareceu que quando não se trata de entidades, excepcionalmente evoluídas, inacessíveis ao choque biológico da reencarnação, há outrossim lugares adequados, onde o tempo e o repouso lhes favorecem o despertar a fim de que lhes não sobrevenham abalos nocivos!
Sua maior surpresa foi a de conhecer uma assembléia de meninos-orientados. São meninos e meninas de um passado mais respeitável e por isso mesmo mais acessíveis aos ensinamentos evangélicos da instituição. Enquanto ali permaneciam, desempenhavam valiosas tarefas entre as duas esferas da vida, servindo em grupos socorristas a adultos e a outras crianças desencarnadas!... Como o Irmão Jacob chega a definir, são como que escoteiros do heroísmo espiritual!...
Amigos, a morte nada destrói!... Nem mesmo o corpo... Apenas se transforma em novas substâncias químicas no seio de um sepulcro... A vida prossegue por toda a Eternidade, onde não existe para os "anjinhos" o já desacreditado limbo da Igreja Católica... Mas sim ambientes onde tais espíritos possam evoluir.
A vida que se inicia para o Espírito além da sepultura nada mais é também do que um desdobramento natural, uma progressiva continuação da vida terrena, naturalmente num plano um tanto diferente, mas não profundamente diverso, menos material, menos denso do que essa vida que se leva aqui na Terra...
É isso que aprendemos lendo os relatos de Swedenborg, de Vale Owen, do Irmão Jacob e notadamente de André Luiz.
Emmanuel Swedenborg (engenheiro, físico e astrônomo sueco, notável médium vidente) dizia que no mundo dos Espíritos ele viu casas onde viviam famílias, templos onde praticavam o culto, auditórios onde se reuniam para fins sociais, palácios onde deveriam morar os chefes. Todas as crianças, batizadas ou não, eram igualmente recebidas e jovens serviam de mães até que chegassem as suas mães verdadeiras, ainda no mundo corporal.
Em seu livro "VOLTEI", por exemplo, no capítulo XI, o Irmão Jacob (Frederico Figner) narra que foi conduzido pela filha Marta até uma instituição da Espiritualidade onde tais espíritos eram recebidos além da sepultura.
Diz Jacob que Marta lhe explicou que a instituição asilava irmãozinhos desencarnados entre 7 e 12 anos de idade, e, porque ele, Jacob, indagasse pelas crianças tenras, ela esclareceu que quando não se trata de entidades, excepcionalmente evoluídas, inacessíveis ao choque biológico da reencarnação, há outrossim lugares adequados, onde o tempo e o repouso lhes favorecem o despertar a fim de que lhes não sobrevenham abalos nocivos!
Sua maior surpresa foi a de conhecer uma assembléia de meninos-orientados. São meninos e meninas de um passado mais respeitável e por isso mesmo mais acessíveis aos ensinamentos evangélicos da instituição. Enquanto ali permaneciam, desempenhavam valiosas tarefas entre as duas esferas da vida, servindo em grupos socorristas a adultos e a outras crianças desencarnadas!... Como o Irmão Jacob chega a definir, são como que escoteiros do heroísmo espiritual!...
Amigos, a morte nada destrói!... Nem mesmo o corpo... Apenas se transforma em novas substâncias químicas no seio de um sepulcro... A vida prossegue por toda a Eternidade, onde não existe para os "anjinhos" o já desacreditado limbo da Igreja Católica... Mas sim ambientes onde tais espíritos possam evoluir.
Celso Martins
Revista O Semeador – Abril de 1981
Revista O Semeador – Abril de 1981