Quarta-feira, 29 De Julho,2009

NECESSÁRIO ACORDAR

"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos
e o Cristo te esclarecerá." - Paulo, (Efésios, 5:14)

Grande número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus.

Alguns encontram obscuridades nos textos, outros perseveram nas questiúnculas literárias.

Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório humano de que necessitou para preservar-se na Terra.

Esses amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo, vítimas de paralisia das faculdades superiores.

Na maioria das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes; todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento.

O coração não adere, dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender.

A criatura necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende e a que finalidades se destina.

Faz-se indispensável examinar-se, emergir da animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.

Grandes massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes.

Fala-se em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera de escuro pesadelo.

Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no turbilhão dos acontecimentos, enceguecidas, dormentes e semimortas até que despertem e se levantem, através do esforço pessoal, a fim de que o Cristo as esclareça.

Emmanuel - Pão Nosso

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 22:52
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Quarta-feira, 22 De Julho,2009

REAFIRMAÇÃO DA DINÂMICA ESPÍRITA

 

 

 

 

O Espiritismo não comporta qualquer sentimento de coação ao próximo, mesmo quando sofre injustiças, mesmo quando experimenta os efeitos desagradáveis da intolerância e do preconceito. Sua doutrina é límpida e objetiva. Por ela, podemos compreender que a diversidade de sentimentos e caracteres representa a diferença do nível evolutivo de cada um. Mesmo assim, para evitar as conseqüências sempre lamentáveis da ignorância, da má fé, da malícia, do fanatismo, do espírito de seita, etc., temos na própria Doutrina, sob a luz do Evangelho, os elementos de defesa a que podemos recorrer, no sentido de levar o esclarecimento, de provar o erro, de dificultar o procedimento danoso daqueles que acometem o Espiritismo e os seus seguidores.

Através do esclarecimento, podemos eliminar confusões, mal-entendidos, ataques e distorções, assim como prevenir iniciativas inconvenientes, embora, na aparência, induzam à presunção de se tornarem imprescindíveis. O tempo decorre e, então, diante da inanidade de sua pretensa eficiência, volta-se ao processo antes adotado, quando não se tentam, por incoercível tendência inovadora, medidas igualmente temerárias.

Ora, o Pacto Áureo veio para facilitar aos espíritas a compreensão dos méritos da fidelidade devida à Doutrina. É uma como que bússola, que permite rumos seguros, assim como a retificação de procedimentos e atitudes. E os resultados que vem sendo colhidos, até agora, no Brasil, graças ao respeito dispensado ao Pacto Áureo, são estupendos. Todavia, ainda se notam, aqui ou ali, pontos não de todo saneados pela luz solar desse magnífico acordo. Não se pode, evidentemente, pretender, de imediato, uma conquista total, porque o Espiritismo está sempre recebendo gente nova, novos reforços. E é natural, consequentemente, que surjam confrades cheios de entusiasmo, desejosos de experimentar novas idéias, porque é própria do homem a preocupação de melhorar. Por isso, sem a experiência indispensável à análise dos fatos e das coisas, só com mais tempo poderão compreender que a Doutrina Espírita, obra dos Espíritos e não dos homens, está certa e deve ser seguida fielmente, para que tudo o que pretendem os adeptos da Terceira Revelação apresente uma percentagem elevada de êxito.

Quem quer que examine cuidadosa e serenamente o contexto da Doutrina, verifica a solidez dos seus conceitos, a par de uma maleabilidade que beneficia a sua capacidade de ser absorvida. Não tem mistérios, não se escora em dogmas, não invoca o “direito divino”, não busca privilégios, antes elucida, instrui, ensina que ninguém está isento do cumprimento da Lei e que cada qual é verdadeiramente responsável, respondendo inelutavelmente por seus atos na vida, pois a cada direito corresponde um dever, e vice-versa. A liberdade de uma criatura está condicionada a muitos fatores, entre os quais a liberdade dos seus semelhantes. Demais, ninguém pode desfrutar dessa liberdade hoje tão reclamada, de o homem fazer o que entenda, sem respeito a si próprio e a outrem. Mesmo entre os animais inferiores, tudo é condicionado. Temos a esperança de que a atual fase de desregramentos e abusos passará, mas será preciso evitar os males decorrentes dos excessos que vem sendo cometidos. Ninguém é imune para praticar o mal. A Doutrina Espírita afirma-o, e a vida o confirma, porque há sanções terríveis, através da Lei de Causa e Efeito, cuja ação é inexorável e absolutamente democrática, pois não estabelece qualquer regalia.

Trabalhando pela expansão do Pacto Áureo, estaremos todos trabalhando, concomitantemente, pela unificação do Espiritismo Evangélico, cuja força moral se afirma a cada dia que passa.

Reformador - Brasil Espírita - Abril de 1971

 

 

 

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 03:52
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Sábado, 18 De Julho,2009

REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO 244 DE "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"

 

 

 

Importante estudar-se com mais profundidade o item exposto, para que alguns termos não nos levem a confusões ante a limpidez e racionalidade da Doutrina Espírita.

Ali, quando Kardec pergunta: "- Os Espíritos vêem a Deus?" , a resposta é: "- Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem; os Espíritos inferiores o sentem e o advinham." Desdobrando a pergunta temos: "- Quando um Espírito inferior diz que Deus lhe proíbe ou lhe permite uma coisa, como sabe que a ordem vem de Deus?" Resposta: "- Ele não vê a Deus, mas sente sua sabedoria, e quando uma coisa não deve ser feita ou uma palavra não deve ser dita, ele pressente como por intuição uma advertência invisível que o proíbe de fazê-lo Vós mesmos não tendes pressentimentos, que são como uma advertência secreta, de fazer ou não fazer alguma coisa? Ocorre o mesmo para nós, só que num grau superior, porque como compreendes, sendo a essência dos Espíritos mais sutil que a tua, eles podem melhor receber as advertências divinas." E Kardec insiste (244-B): "- A ordem é transmitida diretamente por Deus ou por intermédio de outros Espíritos?" Ao que os Espíritos respondem: "- Ela não vem diretamente de Deus; para comunicar-se com Ele é preciso ser digno. Deus lhes transmite suas ordens para Espíritos mais elevados em perfeição e em instrução."

Do exposto, há diversas ilações a serem comentadas e interpretadas à luz dos ensinamentos do próprio Kardec. Assim, sempre tendo em vista os princípios doutrinários, não devemos jamais aceitar palavras passivamente, sem o crivo da razão, venham elas de onde vierem. Aceitar passivamente seria comodismo, negligência. "Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade." Ou seja, se não questionarmos o que contraria nossa consciência, além de sermos hipócritas conosco mesmos, nos leva a não compreender; se não compreendemos não podemos confiar, ter fé. Portanto, interpretação, questionamento, debate, esclarecimento, são vitais na Doutrina Espírita. Levados por isto, e por nossa mania em não calarmos para não sermos coniventes, passamos a refletir sobre os seguintes tópicos:

1- O verbo ver, empregado na 1° pergunta, não deve ser analisado literalmente. A pretensão de ver a Deus seria antropomorfismo dos mais grotescos.

2- Os termos "Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem" devem ser devidamente estudados. Ver, aqui, como no item anterior, traduz sentir, pressentir, e não ver, enxergar, com os olhos. Ora à inquirição de Kardec: "- Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa dos seus atributos?" os próprios Espíritos respondem: "Do vosso ponto de vista sim (...). Mas sabeis que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais vossa linguagem (...) não tem expressão adequada. A razão vos diz, com efeito, que Deus deve ter essas perfeições no supremo grau (...) (destaques nossos) Raciocinemos, se Deus é tudo o que consta da pergunta, e que detêm mais atributos que estão acima de nosso maior gênio, mesmo com nossa tacanha inteligência, concluímos que Ele nunca poderia ser semelhante a nós humanos. As expressões: " (...) ele não vê a Deus mas sente sua sabedoria", são inerentes a todos os Espíritos, sejam inferiores ou superiores..

3- Os Espíritos, ao conquistarem o direito de escolha, do livre-arbítrio, da racionalidade, através dos fenômenos da Natureza, adivinharam e temeram a um Ser, ou Seres, superior (es), que dirigiria(m) vingativa, odiosa e iradamente tais manifestações. Com o posterior e obrigatório progresso, passamos a pressentir tal Ser com temor misturado a um tipo de respeito incipiente, e a uma emoção essencialmente humana, o que perfez o que denominamos misticismo, forma até hoje viva e atuante em quase todos nós. Assim, adoramos a esse Ser por meios objetivos, ou seja, apelamos ao recurso das imagens, ainda, por nossa necessidade de a tudo materializar, mesmo a Deus; não conseguíamos demonstrar sentimentos de outro modo; e isto até hoje persiste, faz parte intrínseca de quase todas as crenças. Chega o momento, agora, de adorar a Deus subjetivamente, pelo pensamento, pela intuição, pelas ações, pela melhora ética permanente, nossa próxima meta. Dissemos tudo isto para esclarecer que passou, já, a época em que pensávamos que veríamos objetivamente a Deus; nós, ou os Espíritos puros. A Doutrina Espírita, por ser eminentemente progressista e racional, não aceita tal pretensão.

4‑ Deus proíbe e permite? Cremos seguramente que não. Seus próprios atributos perfectivos nos fazem concluir que não há necessidade de derrogação de Suas Leis, e permissões e proibições são evidentes mudanças de algum ato ou lei. Se tais Leis são perfeitas, para que derrogá-las? Apenas para satisfazer à nossa necessidade de milagres, sensacionalismos? Sim, porque ao acreditarmos em tais procedimentos, estamos, também, a crer em milagres. Leis perfeitas, e eternas, são, obviamente, inderrogáveis, donde se deduz que Deus não permite ou proíbe.

5‑ Deus daria ordens? Pelo mesmo motivo do item anterior, pensamos ser outra aberração. Ordens são características de mudanças; emanam de autoridades, visando alterar algum estado de coisas; quando algo precisa de reparos, o responsável exara mandatos, para as devidas modificações. Ora, acabamos de ver que as Leis Divinas, pela perfeição que encerram, não têm a mínima necessidade de reforma. Outra característica da ordem é provir de seres humanos; reflexo, mais uma vez, do antropomorfismo: tentar reduzir o Senhor do Universo à nossa pequenez, emitindo de seu trono os decretos do dia. Dedução: Deus não dá ordens, como as entendemos.

Estaria errada a resposta dos Espíritos, então? Absolutamente, não; é uma questão de interpretação: ordens existem, provindas de entidades superiores, e representam balizas da mesma Lei Divina que vamos conhecendo conforme evoluímos. A Lei não se modifica, sim, apresenta diferentes facetas, em diferentes fases do progresso espiritual.

6- Os termos "advertências divinas" tem, ainda, a mesma conotação. Deus não admoestaria a nenhuma de suas criaturas como um velho ranzinza e autoritário, ilação imediata da resposta, se não passa por análise. Advertências, avisos, observações fazem parte da Lei de Ação e Reação, que, por sua vez, é prolongamento da Lei Divina, Eterna, Imutável, Inderrogável.

7- Quando lemos que "para comunicar-se com Ele é preciso ser digno", que não nos venha à mente a ilusão de que teremos, quando puros, um íntimo " tete a tete". E depois, quem são os "dignos"? Os que tentam bajular a Deus, comprá-lo com falsas adorações, rezas prolongadas, estabelecidas e interesseiras, ou os que, através de ingentes esforços próprios, modificam seu interior e evoluem? De mais a mais, o que será de nós, então, pobres Espíritos inferiores? Ser-nos-á vedada a oportunidade de comunicarmo-nos com o Pai infinitamente justo e bom? Evidentemente, não! Nossa mediocridade não representa empecilho para que nosso pensamento a Ele não se eleve e para que não haja reciprocidade. Aliás, está aqui a forma mais sincera das preces: a comunhão íntima da criatura (não interessa seu grau de adiantamento) com o Criador. Como alguém privar-nos-ia de uma das únicas prerrogativas que podemos ostentar? Pode até ser que os Espíritos superiores conquistaram um modo mais lógico de transmissão mental para com Deus; não, porém, mais eficiente, pois, aqui, a eficiência não depende do progresso espiritual alcançado, sim da sinceridade que qualquer Espírito, por mais inferior que seja, pode ter. Insistimos, uma vez mais, na questão da semelhança a que queremos forçar Deus com os humanos: tal comunicação não será jamais, de forma alguma, oral, mas sempre e sempre, mental.

8 - "Eles podem melhor receber as advertências divinas". Entendamos "advertências" por Leis e tudo se aclarará. Evidencia-se o fato de que quanto maior progresso o Espírito ostente, mais estará apto a não só perceber, como a compreendê-las. Deixemos bem explicito que não percebem ou recebem ordens ou advertências; percebem, recebem, compreendem, Leis!

Os aspectos que vimos, da questão 244, merecem nossa atenção e, sobretudo, análise cuidadosa, interpretação acurada, a fim de não incidirmos em erros crassos do antropomorfismo dos caprichos divinos, das preferências, privilégios, etc. Adeptos de outras doutrinas podem, até, compreendê-los assim, não, porém, nós espíritas, que temos a obrigação de discernir e raciocinar, mesmo sobre nossas próprias bases.

Também, há que considerar que os Espíritos não nos disseram tudo; houve concordância com a época. Eles mesmos nos dizem, na questão 581: "- (...) é preciso ter em conta as circunstâncias; os homens de gênio devem falar segundo os tempos e tal ensinamento que parece errôneo ou pueril em uma época avançada, podia ser suficiente para seu século."

A Nova Era – Junho de 2000.

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 01:49
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Terça-feira, 14 De Julho,2009

NÃO HÁ MORTE, É APENAS UMA PASSAGEM PARA OUTRO PLANO



A psicóloga Valéria de Moura Silva perdeu seu filho de 18 anos em um acidente de carro. Diz ter encontrado na Doutrina Espírita o consolo necessário, e com a partida de Tiago, surgiu uma transformação que lhe proporcionou a descoberta de um novo caminho a seguir.

“Nós morávamos em Atibaia e meu filho saiu à noite para uma festa. Quando já era madrugada, um grupo de amigos disse que iria para São Paulo levar uma pessoa e perguntou a Tiago se gostaria de ir junto e ele entrou no lugar de um amigo que resolveu não ir. Em um trecho da Rodovia Fernão Dias, a moça que conduzia o carro perdeu a direção e caiu na ribanceira. As quatro pessoas que estavam no banco traseiro faleceram, entre elas, o meu filho.
Após o acidente, os outros pais pediram uma investigação mais profunda; alguns até entraram com processo, mas eu não quis saber disso, porque cada vez que fosse chamada para depor teria que reviver tudo novamente, e já estava vivendo uma dor muito grande.
Um ano antes do acidente, eu tive vários pressentimentos; cada vez que ele saía não dormia, ficava preocupada até ele voltar. Ele também tinha esse pressentimento, dizia que um dia iria embora em uma esquina.
Apesar de ter tomado conhecimento sobre o Espiritismo ainda menina, eu tinha medo. Só voltei a procurar a Doutrina após o desencarne do meu filho. O conhecimento nos dá um grande consolo, pois compreendemos que não há morte, é apenas uma passagem para outro plano.
Algum tempo depois recebi uma psicografia do meu filho no Grupo Noel. Ele dizia na mensagem que no início foi muito difícil e não sabia onde estava, demorou a compreender a situação, mas que através das orações que recebia das pessoas que o amavam foi entendendo e se modificando. Eu chorei de emoção quando recebi essa mensagem e a partir de então, passei a buscar mais o lado espiritual, e até hoje trabalho nesse centro como voluntária.
Recordo-me, também, que um dia passei em uma banca de jornal e vi uma matéria sobre psicografia na Revista Cristão de Espiritismo e sobre o trabalho do centro espírita Perseverança. Fui até lá e recebi uma psicografia linda do Tiago. É como se ele dissesse, por intuição, para eu conhecer o grupo onde ele estava participando no plano espiritual.
Eu posso dizer que após oito anos a dor se modificou, mas a saudade não. Às vezes, eu fecho os olhos e sinto a presença dele perto de mim nitidamente. Passei a compreender que não perdemos ninguém, a pessoa continua viva, só que em um plano que não somos capazes de enxergar, nem tocar”.

 

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:22
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Domingo, 05 De Julho,2009

TERAPÊUTICA ESPÍRITA

Pára, no turbilhão que te desequilibra, e medita.
Meditação é combustível precioso que mantém o vigor moral.
Emerge das areias movediças e sedutoras das atrações fáceis e medita nas responsabilidades morais que enfeixas nas mãos.
Meditação é dínamo poderoso que movimenta a máquina da ação.
Estaciona, no caminho de inquietudes por onde seguem os teus pés, e faze um exame dos teus atos, demorando-te um pouco em meditação.
Meditação é terapia que oferece paz.
Esquece sombras e pesadelos e, antes de reiniciares as tarefas que acalentas, deixa-te ficar algum tempo em meditação.
Meditação é amiga fiel que corrige com bondade e esclarece com humildade. Se desejas, realmente, um método eficiente para ser mantido o alto índice de produtividade, evitando insucessos continuados ou erros constantes, elege a meditação como hábito salutar em tua vida. O cristão, e em particular o espírita, tem necessidade de meditar como de orar, porquanto se a vigilância decorre da meditação, esta é conseqüência dela.
Acreditas-te em soledade e por isso sofres.
Medita e verificarás outros corações mais solitários ao teu lado.
Levanta-te, visita-os e apresenta-lhes a Mensagem Espírita.
Consideras-te enfermo e alquebrado, caminhando sem arrimo.
Medita e encontrarás, próximos de ti, sofredores mais atormentados, contemplando em ti a felicidade que dizes não possuir.
Dirige-te a eles e oferece a fraternidade que podes haurir nas Lições Espíritas.
Aceitas como fato consumado a tua falta de sorte, no que diz respeito às atividades comuns a todos os homens.
Medita e enxergarás corações vencidos, que te invejam o sorriso e a fortuna que afirmas não ter. Alonga até eles a compreensão espírita.
Descobrirás, se meditares, que a Terra é um imenso hospital de almas mais sofredoras do que a tua e que, com os recursos de terapêutica espírita, poderás operar valiosas contribuições em favor delas, constatando a exatidão da máxima evangélica: "Mais se dará àquele que mais der", porque, ao ajudares, sentir-te-ás também ajudado.
Faze pequeno curso de Espiritismo em casa para ti próprio, estudando a Codificação; aplica passes; oferece água magnetizada; concede palavras de alento; freqüenta serviços de desobsessão; desperta para a vida espírita dentro de ti mesmo e, meditando para agir com acerto, desfrutarás a felicidade perfeita que ambicionas, porque meditar no bem é começar a fruir o bem desde agora mesmo.

Joanna de Ângelis (espírito) - Divaldo Franco
Livro:Dimensões de Verdade

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 23:37
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Quarta-feira, 01 De Julho,2009

AMOR PARA AMAR

 Emmanuel
 
O amor para amar criou o maior prodígio do mundo.
Tudo aconteceu com o Eterno Amigo da Humanidade, considerado, em seu tempo, na condição de companheiro vulgar.
Não possuía ele o mínimo recanto, em que pudesse repousar a cabeça, no entanto, inspirou o levantamento da mais elevada civilização de todas aquelas que já existiram na Terra.
Não escreveu página alguma, a não ser curta frase na areia, quando defendia pobre mulher sofredora, contudo, até agora, suscita a formação dos livros mais belos do gênero humano.
Não participou das administrações públicas, mas solucionou com simplicidade o problema do relacionamento entre governantes e governados, ensinando aos semelhantes que se deve "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."
Não lecionou penalogia, no entanto, em favor da paz e da felicidade entre as criaturas, aconselhou o perdão das ofensas e, sob a luz de suas lições inolvidáveis, os férreos cárceres da antiguidade, pouco a pouco, estão sendo transformados em escolas de trabalho e reeducação.
Não militou na medicina e, até hoje, cura as almas doentes ou conturbadas pelo poder da fé e através da prática do amor.
Nunca pediu medidas de solidariedade compulsória, entretanto, em seus exemplos, acendeu a chama da caridade, plasmando as obras da assistência social que honorificam a vida terrestre.
Na exposição das idéias renovadoras que trazia, além do diálogo aberto com os discípulos e acompanhantes, incluindo mulheres e crianças desprotegidas, se realizou algum comício de grandes proporções, esse foi aquele do Sermão da Montanha, no qual reuniu os estropiados e os enfermos, os aflitos e os infelizes, entregando-lhes as palavras inesquescíveis do mais alto documento da Humanidade, consagrando os valores da paciência e da compreensão, da misericórdia e da humildade.
Era ele tão forte que nunca se rendeu às sugestões sombrias dos perseguidores e tão sensível que chegou a chorar sobre o túmulo de um amigo morto.
Esse homem que tudo deu de si às criaturas da Terra, transmitindo-lhes o que Deus lhe doara, que aparentava a fragilidade dos seres humanos e transportava consigo a grandeza dos anjos, tem o nome de Jesus Cristo.
Conquistadores diversos do Planeta sempre desceram do fastígio do poder para as grandes transformações, entretanto, ele se engrandece, cada vez mais, de século para século. E, há quase dois milênios, a sua mensagem é a esperança dos povos e a sua presença divina é a luz das nações.
 
 
Livro:  Tesouro  De  Alegria
Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos
 

 

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 20:03
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