Terça-feira, 16 De Março,2010

ELIAS SUBIU AO CÉU? OU NINGUÉM JAMAIS SUBIU AO CÉU?

 

 

A Bíblia diz que Elias foi para o céu eu vida.  A mesma Bíblia diz que ninguém jamais subiu ao céu? Qual é a verdade?

SUBIU...
"E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho" (II Reis, 2: 11).

OU NÃO?
"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem." (João, 3:13).
E aí? Onde está a verdade?

“’Não há confirmação irrefutável de que o homem Jesus tenha vivido’, diz Robert Funk, teólogo da Universidade de Montana e um dos bravos acadêmicos do Seminário de Jesus. ‘Existem argumentos propondo que Jesus é a somatória de várias personagens, ou que sua pessoa possa ter sido inflada até chegar à condição de mito’, diz. De fato é preciso se entregar a uma formidável devoção ao fundamentalismo para se acreditar piamente no que a Bíblia contém sobre o assunto. As Escrituras são contraditórias e incompletas. Na verdade, mais simbólicas do que documentais.” (Istoé, 20/12/2000, pág. 60). Aí não é um ateu, mas um teólogo, que reconhece as contradições das escrituras sagradas.
Observe a genealogia de Jesus registrada por Mateus e a escrita por Lucas. Se uma estiver certa, a outra estará errada. Se uma pode estar errada, a outra também pode. Como aceitar que essa palavra divina seja verdade? A palavra inspirada não poderia contradizer-se. Se se contradiz tem tanta segurança como a minha palavra ou a sua, que deve ser verificada. Eu posso pensar que estou dizendo a verdade e estar enganado. Entretanto, tenho a prova de que pelo menos um dos dois evangelistas estava enganado; e com base e muitos estudos realizados,
afirmo que todas as duas genealogias são mitos 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:30
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REENCARNAÇÃO E VIDA ÚNICA

 

 

"Não verá o Reino dos Céus aquele que não nascer de novo" - (João, 3:7)

Existe uma incompatibilidade entre a crença na Reencarnação e na unicidade das existências.

A Reencarnação guarda íntima relação com a misericórdia infinita de Deus.

Ora, se Deus é justo, equitativo, soberanamente bom e misericordioso, jamais poderia fazer com que seus filhos tivessem somente uma existência em corpo físico, pois, se se tornasse aceitável essa teoria, seria sumamente difícil explicar as anomalias que ocorrem na vida do ser humano.

Na verdade, o Pai Celestial não seria justo, se não concedesse à criatura recalcitrante, pecadora, a oportunidade de novas vidas, para resgatar o passado delituoso e retomar a senda do progresso, através da qual se aproximaria, cada vez mais, do seu Criador. Pela unicidade das existências ficariam sem explicação, representando uma anomalia na Justiça Divina, os seguintes casos:

Por que um indivíduo nasce abastado, na riqueza terrena, e outro não tem sequer "o pão de cada dia"?

Por que um Espírito encarna no corpo de uma pessoa que desfruta da melhor saúde, e outra nasce e, desde o berço, torna-se portadora de uma doença incurável, da Aids, por exemplo?

Qual a razão por que um Espírito encarna num centro civilizado, e outro nasce oriundo de uma tribo selvagem?

Por que uma criatura desfruta de uma vida de 60 ou 70 anos, passando por todas as tribulações, todos os tropeços da vida, ao passo que outra desencarna com poucos meses, ou anos, sem ter sequer enfrentado nenhum gênero de problema?

Qual a razão de um indivíduo nascer com uma in­teligência incomparável e outro nascer um néscio? Por que um aluno de determinada escola aprende tudo com invejável rapidez, e, outro enfrenta as maiores dificuldades para perfazer o currículo de sua escola?

Por que um pode frequentar a melhor Universidade, formando-se na profissão desejada, e outro nem pode frequentar uma simples escola?

Aquele que foi avarento, perdulário, poderá nascer mendigo ou em deplorável estado de pobreza. Aquele que malbaratou a saúde em viciações, orgias, poderá nascer com uma saúde bastante precária.

Aquele que foi racista poderá renascer no seio do povo ou raça que repudiou. Todas essas discrepâncias são explicáveis à luz da Lei da Reencarnação, e jamais encontram razoáveis explicações na teoria da unicidade das existências.

Além de tudo o que foi exposto, apelamos para os Evangelhos de Jesus, a fim de sentirmos o que o Mestre pensava sobre a Reencarnação:

No Evangelho segundo João (3:4) Jesus diz a Nicodemos: "Ninguém verá o Reino dos Céus, se não nascer de novo." Em João (9:1-3), "ao depararem com um cego de nascença, os Apóstolos indagam de Jesus: Quem pecou para que ele nascesse cego? Este ou seus pais? Ora, se fosse ele, somente poderia ter pecado em existências pretéritas, uma vez que era cego desde o berço.

O Mestre não verberou os Apóstolos por terem feito uma pergunta desse gênero. Apenas, limitou-se a dizer que nem ele nem seus pais haviam pecado. Que ele nasceu cego, para que nele fossem manifestadas as obras de Deus".

Em Mateus (17:10-13), "os Apóstolos presenciaram a comunicação de Jesus com os Espíritos de Moisés e Elias, no alto do monte Tabor. Ora, se as Escrituras afirmavam que Elias viria à frente de Jesus, e Elias era um Espírito desencarnado, como se explicar o fato? Jesus respondeu: Elias veio primeiro e os homens não o conheceram e fizeram dele tudo o que quiseram. Então, os Apóstolos compreenderam que ele falava de João Batista.

Elias havia reencarnado em João Batista e realmente foi o PRECURSOR DE JESUS".

Em Mateus (11:13-14) "o pronunciamento de Jesus foi: "Se queres dar crédito, João Batista era o Elias que havia de vir". Acreditamos que não possa haver melhor testemunho que o do próprio Jesus Cristo em favor da Reencarnação.

A REENCARNAÇÃO possibilita ao Espírito que pecou em uma ou mais vidas, dando-lhe a oportunidade do resgate e a volta ao caminho certo, para isto, ser-lhe-á dada tantas quantas reencarnações forem necessárias.

Paulo A. Godoy

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 05:51
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O PLANO DA VIDA APÓS A MORTE

 

 

O primeiro plano do Mundo Espiritual é bem parecido com o plano em que vivemos, o plano terrrestre.

Pode-se dizer que o nosso plano de vida aqui, na Terra, é uma cópia materializada do primeiro plano da Vida Espírita.

O que existe na Terra, existe nesse plano do mundo espírita, sendo que ele contém ainda mais alguma coisa do que existe no nosso mundo. Mas é muito mais aperfeiçoado, mais belo, sem comparação; e tudo o que existe, está claro, é formado de matéria contida nesse plano de vida, ou mundo.

O termo "mundo", na linguagem espírita, não exprime somente os planetas, os globos, mas também as camadas que chamamos atmosféricas e que envolvem os planetas, os cometas, as estrelas ou sóis, e outros mundos imperceptíveis mesmo aos astrônomos e aos que se dedicam às coisas espirituais. Poderíamos chamar esses mundos de mundos aéreos, entretanto reais, pois é neles que vivemos a nossa vida verdadeira. Nos mundos materiais a nossa vida é ligeira, aparente, transitória, sujeita aos cinco sentidos e limitada à personalidade, ao passo que, no Mundo Espírita, não é a personalidade que vive, mas sim a individualidade, com o sentido amplo que abrange o seu passado.

De modo que, como foi dito pelos Espíritos que ditaram ensinos a Allan Kardec, o Mundo Espiritual é um reflexo aperfeiçoado do mundo material. Com efeito, os videntes vêem esse reflexo assim como os poetas e pensadores, debruçados à beira-mar vêem em suas águas retratados os astros e as estrelas dos céus.

Para os homens na Terra, essa visão não passa de miragem, de reflexo, mas para os habitantes do Mundo Espírita, esse reflexo é tão real, como é real, na Terra, o que o homem vê, observa e executa: as cidades, casas, veículos, etc .. (Nossas citações são comparativas; fazemo-las assim como um índio que tivesse ido a uma cidade ou a uma metrópole e, de volta, a descrevesse à sua tribo).

Acresce, porém, que o Mundo Espírita não limita a sua evolução somente ao reflexo, isto é, não contém só o que contém a Terra, porém muito mais, pois é claro que, sendo ele o "Mundo Normal, Primitivo", o que existe na Terra é originário desse mundo. Todas as novidades, todas as novas descobertas, os melhoramentos que o mundo terreno vai tendo, vêm do Mundo Espiritual e são uma cópia grosseira, materializada, do que existe no Mundo Espiritual.

Esse Mundo Espiritual é muito maior do que o mundo material; nem pode haver comparação, senão muito relativa, seja em estrutura, nas belezas da Arte, nas maravilhas da Ciência, na altura da concepção dos seres intelectuais e das coisas, na harmonia, etc.; em tudo ele excede, mas excede muito ao mundo material.

Basta dizer que a vida, ali, é isenta do "ganha pão", do "ganha roupa" e do "ganha cobertura". O trabalho é muito mais suave, independente de suores, fadigas, canseiras, e ainda mesmo esse trabalho, conquanto seja obrigatório, como o é o trabalho na Terra, tem o seu limite para permitir as distrações, o estudo, a formação do intelecto, o progresso do Espírito.

Os que se amam constituem-se em famílias, obedecem às leis sociais de respeito mútuo, muito mais ainda do que na Terra. Entretanto, nesse plano de existência, mormente no momento atual, o bem-estar tem sido terrivelmente perturbado pela ação nefasta de Espíritos maléficos, que vão deixando a Terra atormentados pelas guerras, epidemias, suicídios e catástrofes de várias espécies. ( No estado ordinário, sem contar as vitimas de guerras e de cataclismos, morrem diariamente, no mundo, cerca de 100 mil pessoas (1932)).

Devemos acrescentar que esse plano de vida está ainda muito distante da felicidade. E quando dizemos que ele é belo e admirável, fazemo-lo sempre em relação ao mundo material, onde predominam paixões de todos os gêneros e o vil interesse dos bens materiais.

Propositalmente com o intuito de trazer revelação sobre a Vida Espiritual, e para que não a julguem milagrosa, abstrata, é que deliberamos publicar este trabalho.

Finalmente, vamos repetir: a vida Além do Túmulo não se cifra num Inferno candente, num Purgatório de labaredas, num Céu de beatífica e nula contemplação, num mistério, numa abstração; lá existem cidades flutuantes, sonhos de Júlio Verne, grandes avenidas, largas praças, jardins esplêndidos, museus, ruas belíssimas, onde se destacam magníficos edifícios, construções que maravilhariam os maiores arquitetos da Terra, onde cruzam e se multiplicam veículos de que o homem ainda não pode fazer idéia; ascensores que conduzem aos planos superiores, e, para determinados fins, os Espíritos inferiores, que, pela sua materialidade, não se podem elevar ao azul do firmamento.

Enfim, lá a vida é tão intensa, o movimento tão acentuado, que confunde os Espíritos menos avisados, como confuso e boquiaberto ficaria o sertanejo que do mundo nada conhecesse a não ser o recanto em que nasceu e fosse transportado para um dos centros principais do mundo terrestre, por exemplo, Londres ou Paris.

Esse ar que nos envolve e parece ser o vácuo, o nada, é um mundo de seres e de coisas, que não podem ser percebidos por nós, devido à deficiência da nossa retina, que só percebe a matéria densa, conglomerada.

Os Espíritos, logo que partem da Terra, pela transformação da morte, acostumados às sensações grosseiras e às percepções que lhe são dadas exclusivamente pelos cinco sentidos, não vêem logo as coisas espirituais, não as percebem, e então continuam a utilizar-se desses mesmos sentidos; mas, não tendo mais o corpo carnal que lhes servia de "periscópio", encostam-se às pessoas da Terra que lhes são similares, para, com o auxílio destes intermediários, satisfazerem seus desejos materiais, pelos sentidos psíquicos. Com razão, pois, se diz, que ao lado de cada homem, de cada pessoa, existem muitos Espíritos. E esse fato tem sido verificado pelos médiuns videntes, que os enxergam até mesmo, tomando parte nos nossos negócios, viagens, diversões.

Pelas casas, pelas ruas, pelas praças, estradas de ferro, automóveis, carros, carroças, andam milhares de Espíritos; em toda parte eles são encontrados: nos jantares, nos bailes, nos teatros, nas igrejas.

Esses Espíritos, de condição inferior, são os designados com o nome de familiares, na Doutrina Espírita.

Não queremos dizer, com isto, que todos os familiares sejam ruins, atrasados e sofredores; há os em diversas escalas de bondade e de sabedoria, como existem na Terra pessoas de todas as categorias.

Alguns são missionários, que poderiam estar num plano superior, mas preferem auxiliar parentes e amigos que aqui deixaram. Outra multidão de missionários vive em nossa atmosfera, guiando os Espíritos atrasados, protegendo e auxiliando os homens de boa vontade: iniciam na vida espiritual os que para lá se passam; preparam para uns, novas encarnações; exilam outros para mundos inferiores, ou para outros planetas.

Esses casos são muito comuns no Mundo Espírita; é o que aqui na Terra chamamos "lei da deportação". Quando o indivíduo é perigoso, obstinado criminoso contumaz, irredutível, os governos da Terra, encerram-no num presídio, ou deportam-no para outra nação; no Mundo Espírita, em semelhantes condições, enviam o Espírito, ou para um presidio, onde receba instrução e fique preso, ou para outro Planeta mais atrasado, com a dupla vantagem de que, ele levará aos habitantes dessas outras Terras alguma novidade que aprendeu, ao mesmo tempo que, aguilhoado pelo sofrimento, regenera-se e efetua o seu progresso.

No Mundo Espiritual há o princípio de autoridade, e disso temos muitas provas, seja pela cura de obsessões, seja na cura de moléstias, dadas pela Ciência como incuráveis e que não são mais que a ação de Espíritos maléficos, odientos, rancorosos, ciumentos, invejosos, cuja ação cessa quando eles são chamados à ordem e cedem ao principio de autoridade.

Contudo, não é demais repetir que, no momento atual, também o Mundo Espírita passa por grande crise, cujo reflexo se vê na Terra. Mas a crise não é definitiva: é sempre um tempo curto de revoluções, que tem um fim; esperamos que muito breve a crise do mundo material seja superada, para que mais depressa seja abafada a crise no Mundo Espírita, pois reciproca é a ação de um mundo sobre o outro.

A deportação, para outros planetas, de um verdadeiro Império de Perturbadores, que há séculos vem aniquilando e avassalando tanto o mundo Terra quanto o Mundo Espírita, dará fim a essa crise.

E é por esse motivo que vós, espíritas, não podeis ainda consolidar as vossas mais altas aspirações, cumprindo com alegria as provas que, por Deus, vos foram impostas; e ao mesmo tempo vos é difícil manter intima relação com os Espíritos que vos auxiliam.

Os efeitos dessa crise também concorrem paara os insucessos de muitas curas e a ineficácia das preces que fazeis, bem como prejudicam experiências probativas da Imortalidade.

Mas tudo passará breve e as duas Humanidades, ligadas por um mesmo Ideal, marcharão apressadamente para tornarem o Mundo Terreno uma habitação superior, ao menos bem confortável, e o Mundo Espírita, um Paraíso para o descanso e úteis diversões, ao mesmo tempo, uma Escola de Progresso, a oferecer aos que deixarem a Terra novas oportunidades.

Tudo vai ser reformado, tudo vai ser remodelado para o Império do Bem e do Belo, porque o Reinado do Cristo Jesus se avizinha e se proclama em todo o mundo e no Espaço.

Cairbar Schutel
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:32
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