Quinta-feira, 30 De Setembro,2010

PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL

 

“Pela manhã, ao voltar Jesus à cidade, teve fome. E vendo uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas; e disse-lhe: Nunca jamais nasça de ti frutos, no mesmo instante secou a figueira. E vendo isto os seus discípulos maravilharam-se e perguntaram: Como é que repentinamente secou a figueira? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que se tiverdes fé e não duvidardes, fareis não só o que foi feito à figueira, mas até se disserdes a este monte: Levanta te e lança-te ao mar, isto será feito; e tudo o que, com fé, pedirdes em vossas orações, haveis de receber.”

(Mateus, XXI 18-22. – Lucas, XIII, 6-9.)

 

Magnífica parábola! Estupendo ensinamento! Qual lições aprendemos nestes poucos versículos do Evangelho!

Se encararmos a narrativa pelo lado científico, observaremos a morte de uma árvore em virtude de uma grade descarga de fluidos magnéticos, que imediatamente secaram a mesma.

A Psicologia Moderna, com suas teorias edificantes e substanciosas, e com seus fatos positivos, mostra-nos o poder do magnetismo que utiliza os fluidos do Universo para destruir, conservar e vivificar.

A cura das moléstias abandonadas pela Ciência Oficial e a mumificação de cadáveres, pelo magnetismo, se acham registrados nos anais da História, não deixando mais dúvida a esse respeito.

No caso da figueira não se trata de uma conservação mas, ao contrário, de uma destruição, semelhante à destruição das células prejudiciais e causadoras de enfermidades, como na cura dos dez leprosos, e outras narradas pelos Evangelhos.

A figueira não dava fruto porque sua organização celular era insuficiente ou deficiente, e Jesus, conhecendo se mal, quis dar uma lição a seus discípulos, não só para lhes ensinar a terem fé, mas também para lhes fazer ver que os homens e as instituições infrutíferas, como aquela árvore, sofreriam as mesmas conseqüências.

Pelo lado filosófico, realça da parábola a necessidade indispensável da prática das boas obras, não só pelas Instituições, como pelos homens.

Um indivíduo, por mais bem vestido e mais rico que seja, encaramujado no seu egoísmo, é semelhante a uma figueira, da qual, em nos aproximando, não vemos mais que folhas.

Uma instituição, ou uma associação religiosa, onde se faça questão de estatuto, de cultos, de dogmas, de mistérios, de ritos, de exterioridades, mas que não pratique a caridade, não exerça a misericórdia; não dê comida aos famintos, roupa aos nus, agasalho e trato aos doentes; não promova a propaganda do amor ao próximo, da necessidade do erguimento da moral, do estabelecimento a verdadeira fé, essa instituição ou associação, embora tenha nome de religiosa, embora se diga a única religião fora da qual não há salvação (como acontece com o Catolicismo de Roma), não passa de uma “figueira enfolhada, mas, sem frutos”

O de que precisamos da árvore são os frutos. O de que precisamos da religião são as boas obras.

Os dogmas só servem para obscurecer a inteligência; os sacramentos, para falsear os ensinos do Cristo; as festas, passeatas, procissões, imagens, etc., para consumir dinheiro em coisas vãs e iludir o povo, com um culto que foi condenado pelos profetas dos tempos antigos, no Velho Testamento, e por Jesus Cristo, no Novo Testamento.

A Religião do Cristo não é a religião das “folhas” mas, sim, a dos frutos!

A Religião do Cristo não consiste nesse ritual usado pelas religiões humanas.

A Religião do Cristo é a da Caridade, é a do Espírito é a da Verdade!

A fé que o Cristo preconizou, não foi, portanto, a fé em dogmas católicos ou protestantes, mas, sim, a fé na Vida Eterna, a fé na existência de Deus, a fé, isto é, a convicção da necessidade da prática da Caridade!

Aquele que tiver essa fé, aquele que souber adquiri-la, tudo o que pedir em suas orações, sem dúvida receberá, porque limitará seus pedidos àquilo que lhe for de utilidade espiritual, assim como se tornará apto a secar figueiras, dessas figueiras que perambulam nas ruas seguidas de meia dúzia de bajuladores; dessas figueiras, como as religiões sem caridade, que iludem incautos com promessas ilusórias, e com afirmações temerosas sobre os destinos das almas.

A figueira sem frutos é uma praga no reino vegetal, assim como os egoístas e avarentos são pragas na Humanidade, e as religiões humanas são pragas prejudicialíssimas à Seara do Senhor.

Não dão frutos; só contêm folhas.

Estudada pelo lado científico, a parábola é um portento, porque, de fato, Jesus, com uma palavra, fez secar a figueira. Nenhum sábio da Terra é capaz de imitar o Mestre!

Encarada pelo lado filosófico, a lição da figueira que secou é um aviso do que vai acontecer aos homens semelhantes à figueira sem frutos; e às religiões que igualmente só têm folhas!

Nesta Parábola aprende-se ainda que a esterilidade, parece, é mal inevitável! Em todas as manifestações da natureza aqui e ali, se vê a esterilidade como que desnaturando a criação ou transviando a obra de Deus!

Nas plantas, nos animais, nos humanos, a esterilidade e é a nota dissonante, que estorva a harmonia universal. Na Ciência, na Religião, na Filosofia, até na Arte e a Mecânica, o ferrete da esterilidade não deixa de gravar o seu sinal infamante!

Acontece, porém, que chegado o tempo propício, a obra estéril desaparece para não ocupar inutilmente o campo de ação onde se implantou.

A figueira estéril da Parábola é a exemplificação de todas essas manifestações anômalas que se desdobram às nossas vistas.

Para não sair do tema em que devemos permanecer constitui o objeto deste livro, vamos comparar a figueira estéril com as Ciências humanas e as religiões sacerdotais A primeira vista não parece ao leitor que a Parábola adapta perfeitamente a estas manifestações do pensamento absoluto e autoritário?

Vemos uma árvore, reconhecemos nessa árvore uma figueira; está bem entroncada, bem enfolhada, bem adubada, vamos procurar figos e nem uma fruta encontramos!

Vemos uma segunda “árvore”, que deve ser a da Vida, reconhecemos nela uma religião que já permanece há muitos anos e vem sendo transmitida de geração a geração; procuramos nela verdades que iluminem, consolos que fortifiquem, ensinos que instruam, fatos que demonstrem, e nada disso achamos, a despeito da grande quantidade de adubo que lançam em redor dessa mesma “árvore”!

O que falta ao Catolicismo Romano para assim se encontrar desprovido de frutos? Faltam- lhe porventura igrejas, fiéis, dinheiro, livros, sabedoria?

Pois não tem ele seus sacerdotes no mundo todo, suas catedrais pomposas, seus templos?

Não tem elo com o seu papa a maior fortuna que há no mundo, completamente estéril, quando deveria converter esses tesouros, que os ladrões alcançam, naquele outro tesouro do Evangelho, inatingível aos ladravazes e aos vermes? Não tem ele milhões e milhões de adeptos que sustentam toda a sua hierarquia?

Por que não pode a Igreja dar frutos demonstrativos do verdadeiro amor, que é imortal? Por que não pode demonstrar a imortalidade da alma, que é a melhor caridade que se pode praticar?

E o que diremos dos seus ensinos arcaicos e irrisórios, semelhantes às folhas enferrujadas de uma figueira velha? do seu dogma do Inferno eterno; do seu artigo de fé sobre a existência do Diabo; dos seus sacramentos e mistérios tão caducos e absurdos, que chegam a fazer de Deus um ente inconcebível e duvidoso?!

E assim como é a religião, é a ciência de homens, desses mesmos homens que, embora completamente divergentes dos ensinos religiosos dos padres, por preconceito e por servilismo andam com eles de braços dados, como se cressem na “fé” pregada pelos sacerdotes! Essa ciência terrena que todos os dias afirma e todos os dias se desmente!

Essa ciência que ontem negou o movimento da Terra e hoje o afirma; que preconizou a sangria para depois condená-la; que proclamou as virtudes do emético para anos depois execrá-lo como um deprimente; que hoje, de seringa em punho, transformou o homem num laboratório químico, para, amanhã ou depois, condenar como desumano esse processo!

E o que falta à Ciência para solucionar esse problema da morte, que lhe parece como fantasma funesto? Faltar-lhe-á “adubo”? Mas não estão aí tantos sábios? não tem ela recursos disponíveis para investigação e experiência? não lhe aparecem a todos os momentos fatos e mais fatos de ordem supra-materiais, meta-materiais para serem estudados com método?

Senhor! Está vencido o ano que concedeste para que cavássemos em roda da “árvore” e deitássemos adubo para alimentar e fortificar suas raízes! Ela não dá mesmo frutos e os adubos que temos gasto só têm servido para tornar a árvore cada vez mais frondosa e enfolhada, prejudicando assim o já pequeno espaço de terreno! Manda cortá-la e recomenda a teus servos que não só o façam, mas que também lhe arranquem as raízes! Ela ocupa terreno inutilmente.

Em três dias faremos nascer em seu lugar uma que preencha os seus fins, e tantos serão seus frutos que a multidão que nos rodeia não vencerá apanhá-los!

A esterilidade é mal incurável, que se manifesta nas coisas físicas e metafísicas. Há pessoas que são estéreis em sentimentos afetivos, outras em atos de generosidade, outras o são para as coisas que afetam a inteligência. Por mais que se ensinem, por mais que se exaltem, por mais que se ilustrem, as mesmas, permanecem como a figueira da Parábola: não há esterco, não há adubos, não há orvalho, não há água que as façam frutificar! Estas, só o fogo tem poder sobre elas!

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publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 01:36
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Terça-feira, 28 De Setembro,2010

MESTRE, REPRENDE OS TEUS DISCÍPULOS

   

 

 

“Sabendo primeiramente isto: que ne­nhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.” (II Pedro, 1:20.)

 

“É razoável que as interpretações se diferenciem na exposição das afirmativas individuais. Nas letras sagradas, a escada de Jacó não é simbolo inútil. Cada ser des­cortinará o horizonte, segundo a posição em que se encontre na jornada ascendente do Espírito.”

“Ainda que estejamos aparentemente dis­tanciados uns dos outros no setor das defi­nições doutrinárias, encontramo-nos substan­cialmente identificados na mesma realização, porque somos discípulos imperfeitos do mes­mo Mestre e humildes servos do mesmo Senhor.”

 (Mensagem de Bittencourt Sampajo, pelo médium Francisco Cândido Xavier, pu­blicada em “Reformador” de julho de 1946.)

 

 

ESTUDANDO O CAPITULO SÉTIMO de João, vamos encontrar o Senhor em Je­rusalém, depois de ter percorrido a Galiléia. Nos seus cinquenta e três versículos identi­ficamos os mais profundos ensinamentos do Cristo, em meio às gerais murmurações dos fariseus e dos que com eles se achavam inte­grando a multidão. Quase todos lançavam suas definições sobre o Divino Mestre, apre­ciando-o segundo pontos de vista firmados em realidades de duvidosa autenticidade. As autoridades do Sinédrio mandam os guardas prender o Messias, mas eles retornam sem trazê-lo, justificando-se aos sacerdotes do templo: “Jamais homem algum falou como este homem! .. .”  

Em Lucas, analisando as ocorrências da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (19:36 a 40), divisamos as manifestações de alegria da multidão dos discípulos, em altas vozes: ‘Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! paz no céu e glória nas maiores alturas!“, mas outras vozes se fizeram igual­mente ouvir: “Mestre, repreende os teus dis­cípulos. Mas ele lhes respondeu: Assegu­ro-vos que, se eles se calarem, as próprias pedras  clamarão.”

Ainda hoje, quase dois milênios após os sucessos que vimos de recordar, há os que louvam e os que negam, os que estudam e os que se abstêm... Não faltam, também, embora poucos, aqueles que se omitem e pos­tulam repreensão aos que estudam e per­quirem.

O Evangelho, em espírito e verdade, é estudado e divulgado no Brasil pela Federa­ção Espírita Brasileira, desde a sua fundação, quando foi mantida orientação idêntica àque­la que já era observada no “Grupo dos Hu­mildes”, mais tarde “Grupo Ismael”, do qual se originou a Casa do Legado do Cristo na “Pátria do Evangelho”.

É do Estatuto da FEB:

“Art. 2º — Para os estudos a que se refere o n. l do artigo antecedente, a Fe­deração realizará duas ordens de sessões:

1 — doutrinárias, nos dias e pelo modo que o Regulamento interno determinar, ver­sando o estudo sôbre as obras de Allan Kardec, a de J. B. Roustaing e outras subsi­diárias e complementares da Revelação, aten­ta à sua progressividade e, notadamente, o estudo metódico, sistemático e intensivo do Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo;”

  A Casa de Ismael, ciente e consciente de suas responsabilidades no ciclópico programa de espiritualização da Humanidade, prosse­gue proclamando o Cristo de Deus, à luz da Revelação do Consolador, com a tranquila certeza de sua missão no mundo terreno. E de que, portanto, as pedras continuarão silen­ciosas...

Em relação ao Evangelho e à personali­dade do Divino Fundador do Cristianismo, a atitude humana, muita vez, continua sendo aquela da época em que o nosso pequeno globo era considerado o centro do universo: os mesmos sentimentos que nortearam o geo­centrismo revivem num antropocentrismo in­congruente, que tudo quer reduzir ao nível e às proporções acanhadas de um estágio evo­lutivo ainda insatisfatório para o próprio homem.

O Cristianismo, durante 13 séculos, des­de o Imperador Focas à Codificação Karde­quiana, não conseguiu maiores sucessos, não motivou os espíritos mais profundamente porque os sacerdotes não souberam comunicar-lhes o Espírito do Cristo e da sua Men­sagem, na genuína expressividade da sua grandeza divina, em sua progressiva mani­festação de celeste vitalidade. Ao invés disso, agindo como infantes das coisas espirituais, atrelaram-se á letra, subestimaram o espíri­to, contrariando os ensinos do Mestre, e cria­ram um Cristo e uma teologia à sua própria imagem e semelhança. Um Cristo humano, frágil, morto, com uma doutrina que sone­gava até mesmo os textos escriturísticos. “O sacerdócio organizado costuma ser o ca­dáver do profetismo.” “A teologia, na maior parte das vêzes, é o museu do Evangelho” (Jesus e César, mensagem de Emmanuel, por Francisco Cândido Xavier, “Reformador” de outubro de 1944).

No prefácio do excelente estudo sôbre a “Vida de Jesus” (2ª edição da FEB), de Antônio Lima, Emmanuel (médium: Fran­cisco Cândido Xavier; psicografia de 28 de outubro de 1936) nos dá, entre outros esplên­didos pensamentos, os seguintes: “Todos os séculos estão cheios de livros, de poemas e referências ao Cordeiro de Deus. Mas os ho­mens sômente o têm visto, como vêem o Sol, através dos imperfeitos telescópios dos seus limitados conhecimentos.” “Éle é a claridade          que as criaturas humanas alnda não pude­ram fitar e nem conseguiram compreender.

Guiadas, em tôdas as épocas, pela sua infi­nita misericórdia, elas não sabem apreen­   der-lhe a grandeza espiritual e, se muito já se disse no mundo a respeito de sua vida na Terra e de sua personalidade, muito ainda se terá a dizer até que os homens lhe compreendam a excelsitude do ensinamento.” “Até que consigamos a realização do nosso ideal (cris­tianização para o renovamento das energias do mundo), que se elucide, que se ensine e, sobretudo, que se ame muito, dentro do Evangelho.  Da sua prática depende o sentimento de compreensão acêrca do Divino Mestre.”

Antes de prosseguir neste trabalho — para nós amena e luminosa jornada pelo mundo fascinante do livro espírita, de ilimitado ho­rizonte, empreendida sob a convicção de que “o Espiritismo nos solicita uma espécie per­manente de caridade — a caridade da sua própria divulgação” (Emmanuel), e de que           “depois da oração, o livro é a única escada pela qual o Céu pode descer à Terra” (Ir­         mão X) —,  devemos repetir que o nosso pro­pósito não é o de discutir o mérito das teses que se contém na obra “Os Quatro Evange­lhos”, de J. B. Roustaing, mas examinar o que existe sôbre o assunto, suscitando o estudo que gera o esclarecimento e a divulga­ção das referidas teses. É que, no mérito, penetram outros estudiosos, de competência incontestável (O Evangelho Redivivo, “Re­formador” de março de 1971).  Prevenindo dúvidas, declaramo-nos desde já, porque des­de sempre, adepto das referidas teses que reputamos de alto mérito.

A família espírita é fraterna por forma­ção e é a ela, na simplicidade das suas assem­bléias, e, individualmente, aos seus membros, no silêncio de suas meditações, que nos diri­gimos, inspirados nestes ensinos: “Outros expositores da Verdade e do Bem serão ouvidos de cátedras e tribunas, através de sim­pósios e multidões, porquanto nós todos pre­cisamos da Verdade e do Bem, do vértice à base da pirâmide da Vida. A ti, porém, coube a tarefa de explicá-los nas assembléias fami­liares do dia-a-dia, conchegando o povo ao regaço da própria alma. Recorda, no entan­to, que se Jesus foi infinitamente grande no tope dos montes ou nos cenáculos privativos para as revelações do Evangelho, jamais foi menor nos barcos humildes ou no clima poei­rento da estrada, quando atendia aos irmãos que o buscavam, sedentos de consôlo e fa­mintos de luz” (“Encontro Marcado”, de Emmanuel, por Francisco Cândido Xavier, 3ª edição da FEB).

É  interessante demonstrarmos a plena viabilidade, entre estudiosos sinceros e leais, no campo do Espiritismo, do entendimento fraterno, evangélico, não obstante naturais divergências a respeito de determinados pon­tos. Referimo-nos a divergências sem dissen­sões, como é desejável na vivência entre es­píritos que aspiram ao conhecimento de si mesmos. Cairbar Schutel, o valoroso espírita de Matão, SP, num de seus inúmeros livros de divulgação evangélica, assim se pronun­ciava, quando encarnado: “O conhecimento de Jesus só se pode ter pela Revelação” (pá­gina 79). “O corpo de Jesus é uma dessas questões que têm provocado celeuma, mesmo entre espíritas ilustrados. Esses discussões, longe de serem perniciosas, são indispensáveis para o esclarecimento da inteligência e se apresentam no presente momento como demonstrações do pensamento livre, tenden­do, portanto, à verdade, pela evolução” (os grifos são nossos). “É claro que, para nós, o corpo de Jesus era muito mais aperfeiçoado do que o nosso, pois diz o provérbio: “mens sana in corpore sano”...... (pág. 254 de “O Espírito do Cristianismo”, 4ª edição de O Clarim). No entanto, Cairbar Schutel pre­fere não tratar dessas questões e declara que para não negar Jesus êle não lhe nega natu­reza material. Hoje, como Espírito sem os liames da carne, naturalmente terá percebido que só por mera sutileza de interpretação não concluíra com o apóstolo Paulo que “nem tôda carne é a mesma carne”, embora tenha iniciado correto raciocínio nesse sentido.

O Espírito Neio Lúcio, referindo-se às peregrinações humanas junto aos túmulos de Maomé, Carlos V e Napoleão; em que se conservam ossos ou cinzas, recordando efê­meros triunfadores no mundo, assevera: “Com Jesus, todavia, é diferente. No túmulo de Nosso Senhor, não há sinal de cinzas huma­nas. Nem pedrarias, nem mármores de preço, com frases que indiquem, ali, a presença da carne e do sangue. Quando os apóstolos visi­taram o sepulcro, na gloriosa manhã da Res­surreição, não havia ai nem luto, nem tris­teza. Lá encontraram um mensageiro do rei­no espiritual que lhes afirmou: “nao está aqui”. E o túmulo está aberto e vazio, há quase dois mil anos” (“Alvorada Cristã”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, 4ª edição da FEB). E se a Ressurreição não é a da carne...

Depois de algumas transcrições de Au­tores espirituais de incontestável sabedoria, alguns leitores poderão objetar: por que êsses Espíritos não expõem ainda mais direta e claramente o seu pensamento, de sorte que não reste a mínima dúvida na mente de cada um? Pois está parecendo que, reunidos os elementos esparsos, as teses por inteiro re­cebem a irrestrita ratificação do Alto. Para não nos alongarmos, diríamos simplesmente que, além dos próprios Evangelistas, dos Apóstolos e de Moisés, responsáveis pelos di­tados da obra “Os Quatro Evangelhos” (pre­cisaríamos de alguma autoridade além da dos Evangelistas?), coordenados por J. B. Roustaing, os Espíritos Humberto de Cam­pos e Emmanuel foram incisivos: o primei­ro, quanto à missão de Roustaing na Codifi­cação Kardequiana (cf. “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”) e o outro, que é o orientador da obra do livro espírita, quan­to à tese mesma, no prefácio ao livro “Vida de Jesus”, cuja leitura, na íntegra, a todos recomendamos. Diríamos, ainda, que no to­cante às questões mais complexas, profundas, os Grandes Mentores se pronunciam com extrema habilidade, a fim de que as nossas inquietações e insuficiências não turvem, por movimentação desordenada, o rio de linfa pura que nos há de dessedentar. Diríamos mais, concluíndo, que os Espíritos Superiores, recomendando-nos insistentemente a oração, a meditação, o estudo, a prática do bem, de­sejam justamente que nos aprimoremos espi­ritualmente, capacitando-nos a maior ampli­tude de percepção da Verdade: “À medida que nos integramos nas próprias responsabi­lidades, compreendemos que a sugestão dire­ta nas dificuldades e realizações do caminho devem ser procuradas com o Supremo Orien­tador da Terra. Cada Espírito, herdeiro e Filho do Pai Altíssimo, é um mundo por si, com as suas leis e características próprias. Apenas o Mestre tem bastante poder para traçar diretrizes individuais aos discípulos” (“Obreiros da Vida Eterna”, de André Luiz, por Francisco Cândido Xavier, págs. 48/9 da 8ª edição da FEB).

Os leitores que conhecem a maioria dos livros psicografados em Pedro Leopoldo e Uberaba, por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, sabem que Emmanuel, com a sua sublime responsabilidade de dirigente es­piritual do programa global do livro espírita, é o prefaciador de cada publicação original, ressalvados um ou outro caso de obra psico­fônicamente obtida ou de alguma antologia de ditados mediúnicos já publicados. Mas, há um caso especial, o do Espírito Humberto de Campos, cujos livros, com exceção de um único, não contém prefácios seus: são doze obras, as últimas sete sob o pseudônimo Irmão X. A exceção a que nos referimos é nada mais nada menos que o importantissimo li­vro-programa do Brasil: “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. E não é só. Sôbre o referido livro, Emmanuel faz ainda menção em “A  “A Caminho da Luz”, infor­mando que êle “foi a revelação da missão co­letiva de um país”, enquanto que o seu “con­sistirá, tão-sômente, em apontamentos à mar­gem da tarefa de grandes missionários do mundo e de povos que já desapareceram, esclarecendo a grandeza e a misericórdia do Divino Mestre”.

Pois o livro revelador da missão coletiva do Brasil é justamente aquêle que declara ter sido João Batista Roustaing o incumbido de “organizar o trabalho da fé”, coadjuvando o Apóstolo Allan Kardec na Codificação do Es­piritismo, e que apresenta, em detalhes, a atividade do Anjo Ismael, como Legado do Cristo, coordenando e orientando os aconte­cimentos no âmbito de suas responsabilida­des junto aos Espíritos que lhe foram con­fiados, inclusive no atinente à organização e funcionamento de sua Casa e à convocação de seus dirigentes, até Bezerra de Menezes.

Estudiosos das verdades celestes, bus­quemos a inspiração das Esferas Sublimadas, que nos abra perspectivas de compreensão ao Espírito naquilo que transcende às aspirações do imediatismo contemporâneo, porque só assim seremos dignos de “seguir as pegadas de Jesus”, pois “é preciso muito esfôrço do homem para ingressar na academia do Evan­gelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira — êle só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas” (“Nosso Lar”, de André Luiz, por Francisco Cândido Xavier, 12ª edição da FEB). 

 

Revista: Reformador,  Número 1, Janeiro 1972

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:57
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Domingo, 26 De Setembro,2010

ALERTA AOS NEÓFITOS

Entre os espíritas, há sempre muita preocupação com as doutrinas que atacam o Espiritismo.

 

Para desfazer equívocos ou defender-se das críticas, os espíritas participam de reuniões ecumênicas. Isso nos surpreende, porque o Espiritismo tem propostas que conflitam com os demais credos. São leis que fazem a espinha dorsal da doutrina espírita. A reencarnação, uma delas, única justificativa para as desigualdades do mundo, se aceitarmos que Deus é todo justiça, amor e caridade, é menosprezada pelas outras seitas cristãs.

A lógica do Espiritismo atrai mais e mais adeptos, a cada dia. Encontramos hoje nas casas espíritas doutores de todas as áreas e jovens que sempre contestaram as religiões, porque são dogmáticas e agridem a racionabilidade.

Depois de um culto na igreja, ao ouvir uma palestra espírita, a pessoa de bom senso percebe logo a diferença. Enquanto os primeiros oferecem o céu com facilidade, o Espiritismo cobra do praticante um esforço titânico de melhoramento individual. Dá-lhe receitas para o sucesso da tarefa e mostra-lhe as conseqüências dessa luta íntima. É mais justo, porque representa a colheita do que é plantado e não um favorecimento com privilégios de merecimento duvidoso.

Ao chegar no Centro Espírita, o novo praticante, pela lógica, conclui que o Espiritismo detém a perfeição. Procura adaptar-se e participar das atividades da casa para poder, na prática, chegar à almejada evolução.

Nesse momento, esbarra no nosso comportamento de espíritas com anos de casa, fincados nos velhos hábitos, sem que o Espiritismo possa modificar-nos. Da teoria que conhecemos, pouco praticamos.

Allan Kardec advertiu que, por sua natureza,  o homem quer ligar seu nome às obras e que no Espiritismo nada seria diferente. E o que vemos nos nossos agrupamentos é exatamente isso. Pessoas vaidosas, desgastadas pela luta dos cargos, pelas honras, pelos títulos, pelas palmas e todo tipo de evidência, sem perceber que afrontam a doutrina e são mau exemplo. Especialmente para os recém-chegados, que têm uma visão do espírita como homem de virtude, com destaque para a humildade. Diante desse comportamento, desiludem-se.

O alerta que fazemos aos noviços, apesar de ainda sermos dos que navegam entre a teoria e a prática, é para que não se desencantem com a doutrina com base nos espíritas. O Espiritismo é divino e os espíritas, humanos. E estão entre os maiores devedores, corrigindo erros por meio de repetidas provas e expiações. Mas, apesar dos obstáculos que lhe criamos, o Espiritismo seguirá sua trajetória. Na Parte III do seu livro “Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita”, A. Wantuil de Freitas declara: “Sejam quais forem as barreiras que os homens lhe oponham, o Espiritismo cumprirá sua missão de transformação do mundo: com os homens sem os homens ou apesar dos homens”.

Não aconselhamos a que alguém que não se sinta bem num agrupamento ali  permaneça em nome da caridade, em auto-agressão. Se vamos ao Centro preocupados com um certo alguém com quem não simpatizamos, por falha dele ou nossa, devemos tomar alguma providência. Primeiro, verificar o que é possível fazer para harmonizar-nos. Quase sempre temos sucesso. Mas se for impossível, busquemos outro grupo para colaborar porque os espíritos do bem  não trabalham em lugares onde há desarmonia.

O objetivo deste comentário é dizer que se buscamos  santos nos agrupamentos espíritas, seguramente ali não os encontraremos. Jamais confundir o Espiritismo com o espírita, deixando que as atitudes de dirigentes, oradores, aconselhadores, professores,  médiuns e pessoas em geral, interfiram nos propósitos de buscar o conhecimento doutrinário, porque à medida que avançamos no saber espírita, melhor compreenderemos a imperfeição dos companheiros de jornada e também a nossa. Somos todos espíritos inferiores em luta contra as imperfeições.

Diante do fracasso do confrade, não abandone o Espiritismo, porque o prejuízo será seu. O outro continuará ouvindo as lições e conseguirá, mais dia menos dia, o almejado progresso. Se fizer o mesmo, cuidando de melhorar-se antes de tentar consertar o mundo, receberá do Espiritismo tudo o que ele pode nos dar.

Rogue a Jesus que ampare cada um de nós, velhos ou novos de casa, para que colaboremos com esta notável revelação que é a Doutrina dos Espíritos. Tenha paciência e, com o tempo, verá que valeu a pena.

 

Olho 1 – A lógica do Espiritismo atrai mais e mais adeptos, a cada dia. Encontramos hoje nas casas espíritas doutores de todas as áreas e jovens que sempre contestaram as religiões, porque são dogmáticas e agridem a racionabilidade.

 

Olho 2 - Allan Kardec já advertiu que, por sua natureza,  o homem quer ligar seu nome às obras e que no Espiritismo nada seria diferente. E o que vemos nos nossos agrupamentos é exatamente isso. Pessoas vaidosas, desgastadas pela luta dos cargos, pelas honras, pelos títulos, pelas palmas, e todo tipo de evidência, sem perceber que afrontam a doutrina e são mau exemplo.

 

(Artigo originalmente publicado na Revista Internacional do Espiritismo, Março de 2003)

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01
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Sábado, 25 De Setembro,2010

RESPOSTA A HELENA DO BLOG D'ESPIRITISMO

LUCAS: capítulo 6º, versículo 43. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — 44, pois cada árvore se conhece pelo fruto; não se colhem figos nos espinheiros nem uvas nas sarças. — 45. O homem bom tira o bem do bom tesouro do seu coração; e o homem mau tira o mal do mau tesouro do seu coração; porquanto a boca fala do que está cheio o coração.

 

Não basta pregar por palavras; é essencial fazê-lo pelo exemplo, e seu exemplo é mau, mesquinho. Esta a súmula da lição que se contém nos versículos acima transcritos.

 

Pela obra é que se conhece o operário. Assim, de modo geral, falsos profetas são todos aqueles que pregam e aconselham a boa moral que não praticam. É árvore má todo aquele que não apresenta frutos da doutrina que propaga. “Se sois árvores boas, daí frutos”.

 

Pautemos os nossos atos pela moral do Cristo, conformemo-los com os seus ensinamentos e bons serão os frutos que dermos. Se formos árvores más, estaremos destinados a ser cortados e lançados ao fogo da expiação, pela reencarnação, para você o fogo do inferno.

 

Veja que você ainda não aprendeu.

 

Lembre-se da figueira estéril, o arqueiro e a trave.

 

Nem todos que dizem: Senhor! Senhor! Serão ouvidos. Quer dizer: não entrarão no reino de Deus aqueles cujas palavras não corresponderem aos seus atos.

 

Lembre-se que você tenta ensinar não é o cristianismo, o amor ao Cristo e sim o ódio, a maledicência, a insensatez, a mesquinharia em atacar o espiritismo.

 

Isto é ser Cristão.

 

O sua maneira de ser Cristã esta longe dos ensinamentos do meigo rabi, que pela sua passagem na Terra somente ensinou o amor e tendo declarado, por mais de uma vez, que – não viera julgar o mundo, que não julgava a ninguém, que só a Deus julga.

 

Pense Nisso?

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 22:34
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Domingo, 12 De Setembro,2010

TRAMAS DO DESTINO

À união dos corpos sabemos precederem compromissos de sublimação, dor, reajustamento e sombra, cuja violação sempre acarreta consequências penosas para ambos os consórcios. A fim de se evitarem os desaires e choques que, naturalmente, ocorrem numa convivência a dois, especialmente se o amor não se faz estruturar nas bases da tolerância e da compreensão, o companheirismo durante o noivado é de fundamental importância, facilitando maior e melhor identificação pessoal, bem como ensejando a reeducação dos futuros nubentes, que se compreenderão desde logo, sem as surpresas que decorrem das uniões precipitadas.

 

Além disso, nunca se postergando o exame da responsabilidade na construção da família, os nubentes sabem que a progenitura é decorrência natural da comunhão física, através de cuja investidura retornam aqueles com os quais todos nos encontramos comprometidos, a fim de facultar-lhes o cadinho das abençoadas experiências terrenas...

 

Os filhos, a possibilidade de recebê-los, convém merecer cuidadoso exame dos candidatos ao matrimônio, que se não devem deixar envolver pelas modernas teorias anticoncepcionais, engendradas pelo egoísmo e pelo utilitarismo, com respaldo na irresponsabilidade do dolce farniente, sob a desculpa injustificável da explosão demográfica avassalante e insustentável em termos de futuro...

 

Também cabe a consideração de que a ausência dos descendentes pelo corpo, como imposição redentora decorrente dos abusos pretéritos que propiciaram fundas lesões perispirituais a expressar-se na impossibilidade da fecundação, na esterilidade, não isenta ninguém da paternidade e maternidade espirituais, levando os casais, assim caracterizados, à condição de providenciais e abnegados pais de filhos de pais vivos, distendendo-se-lhes os braços socorristas e compassivos, para aconchegá-los de encontro ao coração, preservando-os da orfandade social, com o que se credenciam à reconquista dos valores malbaratados e das bênçãos da procriação outrora vilipendiadas...

 

.... A programação dos destinos – exceção feita aos pontos capitais de cada vida – ajustada aos impositivos redentores indispensáveis à readaptação das ações anteriores, sofre sucessivas alterações resultantes do comportamento, das realizações, conquistas ou prejuízos a que a criatura está sujeita.

 

No tracejamento dos compromissos humanos, são previstas várias opções, em razão das atividades e injunções que se criam durante a vilegiatura corporal...

 

Construtor do destino, cada um o altera consoante lhe apraz, desde que não se encontre na expiação irreversível, que funciona como cárcere compulsório do defraudador renitente que engendrou, pela teimosia ou revolta incessante, a constrição que o reeduca, a benefício dele próprio.

 

Como ninguém se encontra destinado à dor, ao abandono, à infelicidade, as ocorrências afligentes são-lhe recursos salvadores de que se deve utilizar para crescer e aprimorar-se em espírito. Da mesma forma, as manifestações propiciatórias de felicidade, saúde, inteligência, afetos, independência econômica, longe de constituir-se prêmio ao merecimento, revelam-se como empréstimo para investimentos superiores, aquisições de relevo para o bem comum, de que todos são convocados à prestação de contas, posteriormente.

 

A vida física constituiu-se de oportunidades, todas valiosas, com que o espírito se defronta, sob qualquer manifestação, para o seu aprimoramento, sua ascensão.

 

O matrimônio, portanto, é a oportunidade para a elaboração da família, a construção da sociedade.

 

No lar encontra-se os fatores causais do mundo melhor, ou desafortunado, do futuro, conforme a diretriz que se estabeleça para a família. Mesmo considerando a vasta cópia de Espíritos necessitados de reencarnações compulsórias, nenhum deles, entretanto, retorna ao mundo carnal para promover a desordem, estimular a anarquia, fomentar a anticultura ou a perversão de valores. Antes, pelo contrário, a vida material representa ensejo para que recebam diretrizes, educação, disciplina, orientação com que aplainem as arestas do primarismo, almejem por melhor posição moral, aspirem a mais amplas concessões da vida.

 

Essa tarefa está reservada aos lares religiosos da Terra, muito especialmente aos cristãos da atualidade, lamentavelmente distraídos quanto aos deveres primeiros que lhes cabem no hodierno contexto social, divagando ou passeando por especulações adesistas, de conivência com a banalidade e a insensatez, longe dos padrões da responsabilidade do crescimento e da elevação moral.

 

...Assim, as disciplinas morais, os deveres espirituais cultivados na família promovem o progresso de seus membros, mesmo que precedentes das faixas inferiores da evolução, corrigindo más tendências, semeando ideias de solidariedade, ordem e justiça com que, de alguma forma, contribuirão para uma humanidade mais equilibrada. Tal não ocorrendo, no lar, serão os promotores das desditas individuais e coletivas, apoiados no desculpismo e na insanidade das justificações com que pretendem transferir as responsabilidades do próprio fracasso aos pais e às gerações transatas...

 

A família cristã deve ser mais do que uma esperança para o futuro bem da sociedade terrestre, antes, desde já, alentadora realidade do presente.

 

-- * --

 

- Sacrifício doméstico é cruz libertadora. Os homens, sedentos de gozos e iludidos em si mesmos, simplificam soluções, separando-se do cônjuge problema e adiando compromissos resgates... Transferem realizações, tecem complicadas malhas de fugas em que se enredam. Enquanto houver força, deve alguém porfiar no matrimônio sem esperar reciprocidade.

 

“ O perdão é decorrência do amor, do amor que não vacila, que sabe esperar, dignificar-se ... Todos nos ligamos uns aos outros por deveres e situações que nos aproximam ou nos afastam, sem que esta aproximação ou este afastamento signifiquem impedimento a que os acontecimentos se concretizem, de acordo com os liames de entrosamento sempre vigentes.

 

“ Vínculos familiares são opções evolutivas e experiências em que transitamos em forma de parentela carnal, para atingir a pureza na fraternidade espiritual que nos espera.

 

“Por isso, cônjuges difíceis, ingratos, adúlteros, agressivos, obsessos, ao invés do abandono rápido, puro e simples que mereceriam sofrer, devem-nos inspirar enfermos que são misericórdia, tratamento e ajuda....

 

-- * --

 

O matrimônio nobre, revestido dos ascendentes sagrados do respeito e da dignidade, é santuário de transfusão de hormônios, de forças restauradoras em que se harmonizam os que se amam, restabelecendo e mantendo compromissos superiores, mediante os quais se alam em júbilo às províncias da felicidade.

 

O deslumbramento que a mediunidade enseja aos incautos e desconhecedores da Doutrina levam-nos a desequilíbrios da emotividade, em relação aos seus portadores.

 

Surgem então nesse período, as justificativas injustificáveis quanto a reencontros espirituais, a esperas afetivas que se tornam realidade, a afinidades poderosas, produzindo acumpliciamentos de difícil e demorada reparação dos danos morais.

 

Imprescindível vigiar “as nascentes do coração”, conforme a linguagem evangélica, a fim de não se iludir.

Se alguém chegar posteriormente aos compromissos já firmados, é porque o sábio impositivo das leis assim determinou como corrigenda e reeducação dos faltosos...

Em se tratando de afeições, afinidades espirituais, não há por que as transladar para uniões perturbadoras, usanças sexuais perniciosas, embora, a princípio, encantadoras, que sempre resultam em inevitável frustração imediata e tardia amargura...

 

O verdadeiro amor, o que não se frui, permanece intocado, superior, ascendendo em grandeza e crescendo em profundidade.

 

O médium não pode esquecer que amar, sim, porém, comprometer-se moralmente pelo ditame do sexo, não, nunca!

 

Há muitas almas sob severas disciplinas, na Terra, que vivem em revolta, procurando a água pura da afeição e, ao encontrá-la, tisnam-na, incontinenti, tornando-a lodo.

 

Diante desses corações, o médium deve proceder com atitude de amizade, preservando-se interiormente, com afeição fraternal e reserva moral, a fim de não se permitir leviandades, que são sempre prejudiciais.

 

A abstinência sexual dentro dos padrões éticos do Evangelho constrói harmonia no espírito e no corpo.

 

Outros escolhos, diversos, que atentam contra o apostolado mediúnico, encontram-se e podem ser facilmente identificados por quem deseja ascensão moral e realização superior.

 

Espírito: Manoel Philomeno de Miranda

Médium: Divaldo Pereira Franco

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 05:07
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Sábado, 11 De Setembro,2010

VOTEM: NOSSO LAR E CHICO XAVIER PODEM REPRESENTAR O BRASIL NO OSCAR 2011

NOSSO LAR e CHICO XAVIER podem ser indicados para representar o Brasil no Oscar 2011.

 

Em uma iniciativa inédita, o Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, abre, de 8 a 20 de setembro, a votação pública para a sugestão do filme brasileiro a ser indicado para concorrer ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2011.

 

Os filmes estão listados no link abaixo, e você poderá escolher.

 

http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:43
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Sexta-feira, 10 De Setembro,2010

AS PROVAS DA REENCARNAÇÃO

A reencarnação não é uma invenção do Espiritismo, porque, como toda lei natural a qual estão submetidos os espíritos criados por Deus, ela foi percebida pelo homem desde suas mais antigas civilizações.

No Ocidente, pode ser novidade a idéia da pluralidade das existências, mas no Oriente não. A prova disso está no texto encontrado pelo pesquisador da história do Egito, Picone-Chiodo, escrito cerca de três mil anos antes de Cristo, que dizia: “Antes de nascer à criança viveu, e a morte não é o fim. A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce”.

Entre os hindus, o princípio da reencarnação era ensinado 1.300 anos a.C. pela filosofia dos Vedas, com o nome de metempsicose. Na Grécia antiga, a tese reencarnacionista (palingenesia) teve largo curso, relatando-se inclusive que Pitágoras se recordou de várias de suas existências anteriores, inclusive reconhecendo um escudo que dizia ter usado na guerra de Tróia, quando seu nome era Euforbus.

 

PERFEIÇÃO ESPIRITUAL

A reencarnação, segundo a Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, é a volta do espírito a um novo corpo de carne que nada tem a ver com o anterior. Isto é, a alma que não se depurou em uma vida corpórea recebe a prova de uma nova existência, durante a qual dá mais um passo na senda do progresso. É por essa razão que passamos por muitas existências.

Se somos seres imortais, tendentes à perfeição, certamente os poucos anos de uma vida física são insuficientes para a aquisição das experiências necessárias ao nosso aperfeiçoamento.

Senão, ficaria sem sentido a afirmativa de Jesus: “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celestial”.

Não é somente na Terra que reencarnamos; podemos viver em mundos diferentes. As reencarnações que passamos aqui não são as primeiras nem as últimas; são, porém, as mais materiais e bastante distantes da perfeição. A alma pode viver muitas vezes no mesmo globo e só pode passar a reencarnar em mundos superiores quando haja alcançado condição suficiente para tal.

 

PROVAS CIENTÍFICAS DA REENCARNAÇÃO

Todavia, a reencarnação, antes de ser mera questão doutrinária, assenta, pois, seu fundamento na palavra de Jesus e na própria Bíblia, sem falar na comprovação do fenômeno reencarnatório pela pesquisa científica, hoje de amplo domínio público.

O parapsicólogo indiano Hamendra Banerjee pesquisou mais de 1.200 casos de pessoas que tinham nítidas lembranças do que foram em vidas anteriores, ou seja, desde o local onde tinham vivido no passado até nomes de parentes, passando por seus próprios nomes, apelidos e fatos acontecidos com elas. Esses dados foram devidamente checados por Banerjee comprovando a reencarnação, embora tenha ele admitido que é possível alguém recordar-se de outras vidas através de uma memória extracerebral. No entanto, para nós, espíritas, essa memória, que sobrevive à morte do corpo físico e volta a existir em outra roupagem carnal, chama-se espírito reencarnado.

Um fato observado pelo professor Banerjee, na época diretor de pesquisas do Instituto Indiano de Parapsicologia, trata da reencarnação em sexos opostos. Gnana, com três anos de idade, afirmava ter sido o menino Tiillekeratne, que morrera aos 11 anos. Quando levada a casa em que morara na outra vida, a menina ficou muito contente ao reconhecer a irmã e manifestou aversão ao irmão com quem brigara pouco antes de morrer. Outro caso pesquisado foi o de Nejati, que dizia ser Nagib Budak. O morto e o reencarnado moravam à distância de 75 quilômetros. Najib fora assassinado com uma punhalada. O menino Nejati nasceu com a marca do ferimento da punhalada recebida na outra encarnação. Ele também reconheceu casas e parentes da vida anterior.

 

CRIANÇAS SUPERDOTADAS

Como explicar, sem a reencarnação, o caso do pequeno Sho Yano, de nove anos? Apesar da pouca idade, ele já sabe o que pretende ser quando crescer: médico. A diferença é que, ao contrário das outras crianças, ele não terá de esperar muito por isso. O garoto franzino, de 1,31 metro, acaba de entrar na Universidade de Loyola, em Chicago, Estados Unidos, onde estudará

Medicina. Daqui a quatro anos será doutor. Descendente de japoneses e coreanos, Yano é um gênio, e daqueles brilhantes. Tanto que seu coeficiente intelectual (QI) supera o índice máximo de 200 pontos. Graças à sua genialidade, ele se tornou o mais jovem universitário dos Estados Unidos.

Matthew Marcus, de doze anos de idade, residente em White Piains, subúrbio de Nova Iorque, é o mais jovem estudante deste século do college norte-americano. Autodidata em Matemática, Química e Física, em dois anos completou os seis anos da high school.

Por conselho dos professores, os pais de Matthew decidiram matriculá-lo numa escola superior. Hoje, seus colegas de classe são rapazes e moças de mais de 18 anos. Comporta-se normalmente como um menino da sua idade, diferenciando-se apenas quando penetra na intimidade dos livros de Cálculos Avançados, Mecânica, Física, Química, etc.

Em virtude do crescente número de crianças com grau de inteligência superior à média comum, tem-se desenvolvido muito a pesquisa em torno das prováveis origens desse fenômeno.

Sobre o assunto, existem duas teses mediante as quais a ciência acadêmica tem procurado explicar a existência de superdotados.

A primeira delas é a da hereditariedade genética, isto é: pais superinteligentes gerariam filhos superinteligentes. A segunda tese atribui o fenômeno ao que chama de hipoxemia cerebral: crianças nascidas de partos difíceis teriam, em decorrência disso, as células cerebrais estimuladas, e disso decorreria um quociente de inteligência superior.

Ambas têm cunho materialista e nenhuma vai a fundo na questão. Nenhuma tem a coragem de examinar o problema à luz de uma filosofia que considere o homem como algo transcendente à matéria. Só a teoria reencarnacionista pode abrir à Ciência caminhos mais seguros para uma investigação eficiente acerca desse e de outros fenômenos da mesma natureza. Em sua milenar sabedoria, Sócrates afirmava que “aprender é recordar”.

Léon Denis, abonando a tese espírita de que a inteligência é atributo do espírito e não da matéria, lembra gênios que foram pais de néscios, como Marco Aurélio que gerou Cômodo. Todos nós conhecemos filhos de excepcional inteligência, tendo por pais pessoas absolutamente comuns, ou vice-versa. E nem todos os casos decorrem de partos difíceis.

 

A REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA

Entre os judeus, a crença da reencarnação era geral. Textos do Velho Testamento e do Evangelho de Jesus aludem à reencarnação com o nome de ressurreição.

A primeira passagem em que Jesus admitiu o renascimento em outro corpo ocorreu quando revelou, a dois enviados de João Batista, que este era “o Elias que havia de vir”, ou seja, a reencarnação de Elias. Com isso, Jesus confirmou explicitamente o retorno do espírito a um novo corpo de carne, que nada tem a ver com o anterior, confirmando assim as profecias registradas no Velho Testamento acerca do retorno de Elias, como seu precursor. É importante esclarecer que a última profecia a esse respeito encontra-se no versículo 5, capitulo 4, do Livro de Malaquias.

A segunda vez em que Jesus nos fala de reencarnação foi no Monte Tabor, após a sua transfiguração, estando presentes Pedro, João e Tiago. Nessa oportunidade, segundo o relato de Marcos, Ele conversou com os espíritos de Elias e Moisés materializados.

Isso se deu quando os apóstolos, ao descerem do Monte Tabor, procuraram obter de Jesus um esclarecimento para a seguinte dúvida: se os fariseus e os escribas, intérpretes das escrituras, declaravam que Elias ao voltar desempenharia a missão de precursor do Messias, isto é, desempenharia sua missão antes de Jesus e que Elias estava no mundo espiritual, logo Jesus não seria o Messias esperado. Diante desse questionamento, o Mestre respondeu sem rodeios:

“Mas digo-vos que Elias já veio, e fizeram dele quanto quiseram, como está escrito dele”.

Ao receberem essa resposta, eles deduziram que o espírito Elias havia reencarnado como João Batista, que, em virtude de ter sido degolado, a mando de Herodes, já havia retornado à espiritualidade. Tudo isso se confirma com o registro de Mateus sobre a conclusão a que os apóstolos chegaram: “Então os discípulos compreenderam que Jesus tinha falado de João Batista”.

 

JESUS E NICODEMUS

A terceira passagem na qual Jesus também se refere à reencarnação foi no diálogo estabelecido com Nicodemus. Ao ser questionado pelo Doutor da Lei sobre o que seria necessário para alcançar o “reino dos céus”, em outras palavras a perfeição espiritual, Jesus sentenciou:

“Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

Diante desta resposta, diz Nicodemus: “Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer pela segunda vez?”.

E Jesus redargüiu entre outros esclarecimentos, afirmando: “... Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo”.

 

PAULO DE TARSO E A REENCARNAÇÃO

Quanto ao fato de o apóstolo Paulo ter dito que “os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem o julgamento”, entendemos que ele, ao expressar-se dessa forma, não pretendeu de maneira alguma negar a reencarnação, pois é evidente que estava se referindo à morte do corpo físico e não à da alma, pois ela, de fato, não morre nem uma vez; é claro que ele não poderia ter dito tal absurdo, levando-se em consideração que o Apóstolo dos Gentios tinha plena convicção da imortalidade.

 

JUSTIÇA DIVINA

Sob o aspecto moral, como explicar os mecanismos da Justiça Divina sem a reencarnação, ante tão gritantes diferenças sociais, físicas e intelectuais facilmente perceptíveis entre as criaturas, filhas do mesmo Pai Celestial? Eis porque aqueles que hoje levam a miséria a muitos dos seus irmãos em humanidade, voltarão à Terra em condições de extrema pobreza.

Aqueles que tiraram a vida de seus semelhantes reencarnarão amanhã, exibindo as chagas da lepra ou experimentando as dores do câncer. É o funcionamento da lei de causa e efeito, ou melhor, é a aplicação do “a cada um será dado segundo as suas próprias obras”.

Enfim, com a reencarnação temos a certeza de que depois da morte continuaremos a viver, e retornaremos a um novo corpo físico tantas vezes sejam necessárias, até que, pelos degraus abençoados da evolução, atinjamos a perfeição espiritual.

Diante de todas essas evidências é que o Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, enunciou a máxima: “nascer, morrer, renascer ainda, progredir sempre, esta é a lei”.

Gerson Simões Monteiro

Presidente da Fundação Cristã Espírita Cultural Paulo de Tarso

e-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:01
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Segunda-feira, 06 De Setembro,2010

ANALISANDO O PROTESTANTISMO

 

O Protestante é alguém que por falta de Sabedoria acha que a interpretação da Sagrada Escritura é absolutamente livre.

 

Foi Lutero quem, revoltando-se contra o Papa, levantou o princípio do livre exame da Bíblia, afirmando que toda pessoa é livre de interpretar a Escritura como lhe parecer. 

 

O que leva qualquer Protestante, de qualquer igrejola, a se arvorar como infalível intérprete da palavra de Deus. 

 

“Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular” (II Pedro, 1, 20). 
 
E o Protestante lê a Bíblia e interpreta a Escritura como bem entende, recusando aplicar o que lê. 

 

É assim que os protestantes respeitam a Bíblia: fazendo o contrário do que ela manda. 

 

De que adianta ler, se não se entende o que se lê?  

 

O Protestante lê a Bíblia como o eunuco da rainha de Candace: (At. 8,30-31) lê, mas não entende o que lê.  

 

“A letra mata” (2 Cor. 3,6),  e a letra matou o protestante 

 

O livre exame protestante fez da Bíblia um livro “chicletes”. Cada herege, puxa  e estica a Bíblia  para onde quer, faz até bolinha de vento com ela, e depois explode seu achismo na cara dos outros, julgando que foi o Espírito Santo quem o fez achar tal e tal coisa 

 

Daí a multiplicação de seitas protestantes, cada uma dela arvorando-se como verdadeira igreja.

 

Na realidade, cada protestante é, ele sozinho, uma seita, visto que ele crê que é o único intérprete infalível da Bíblia.  

 

Mas como manter a unidade da Fé, se cada um interpretará a Bíblia a seu modo, livremente, como disse Lutero? 

 

Com o livre exame é impossível a unidade da Fé 

 

Só a verdade é una, como só Deus é uno 

 

O erro é múltiplo. E o protestantismo é múltiplo. Logo, os protestantes estão errados.  

 

O protestantismo é uma nova Torre de Babel, na qual cada um se proclama infalível.

 

Qual das mais de 50.000 seitas  estaria com a verdadeira interpretação da Bíblia?

 

Negando a autoridade e a infalibilidade de Pedro, o protestantismo, pela afirmação do livre exame, proclama que todo leitor da Bíblia é Papa, e Papa infalível 

 

Algum Protestante por acaso recebeu de Cristo “as chaves do Céu”? 

 

E  a loucura e a contradição dos “invejélicos” é tanta, que eles afirmam que TODA interpretação da Bíblia  é livre, e por isso, é também válida. Mas afirmam ao mesmo tempo  que a interpretação da Igreja Católica é falsa. (sic) 

 

O Protestante só crê nele mesmo. O Protestante é seu próprio ídolo 

 

O Protestante negaria até Cristo em pessoa, se Ele lhe aparecesse dizendo o contrário do que pensa o “consenso do protestantismo”.  

Epa!!!  Consenso??? 

 

Mas, Não existe Consenso, entre os protestantes.  

 

AS duas únicas coisas em que os protestantes estão de acordo entre si, é Que não concordam com nada e no ódio à Igreja Católica. 

 

“Vêde como eles odeiam, e como se odeiam”….  poderia ser dito deles. 

 

http://demapro.wordpress.com/analisando-o-protestantismo/

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 00:21
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Domingo, 05 De Setembro,2010

MORREU? RESSUSCITE COM O PASTOR!

“Uma das histórias que mais me impressionou (sic) foi de um homem que morreu. Como se diz no Nordeste, ele estava na pedra. A família já tinha recebido atestado de óbito. A filha dele chegou em mim na igreja, me abraçou e disse: “Se o senhor disser que ele está vivo, ele viverá”. O que houve ali foi pela fé dela. Comovido, respondi: “Então, está vivo”. Quando ela voltou para casa, estavam se preparando para velar o corpo e receberam a notícia de que o homem havia voltado à vida. Os médicos tentaram justificar, mas não conseguiram entender como o coração dele voltou a bater. Foi uma ressurreição.”

 

Talvez nem todos saibam quem é Valdemiro Santiago, mas certamente já devem tê-lo visto pregando na telinha da TV. O pastor, aliás, “apóstolo”, é o dono e grande líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada em 1998 e uma das grandes ameaças à hegemonia monetária que a Igreja Universal de Edir Macedo possui perante as demais igrejas evangélicas.

 

Segundo dados da própria igreja (leia a matéria “Milagres e Milhões”, da revista Época), a instituição reune um total de 2.350 templos (superando R.R. Soares e o casal da Renascer), cerca de 4.500 pastores e tem sedes em mais 12 países. Só em aluguéis de imóveis para cultos a Mundial gasta cerca de R$ 12 milhões por mês!

 

 

 

 

Mas… porque Valdemiro faz tanto sucesso assim? Obra de Deus?

 

 

 

Craro que non, cara pálida! A estratégia da Mundial é colher fiéis do mesmo berço de onde surgiu: a Igreja Universal. A esmagadora parte de fiéis e pastores surgiu de lá. São pessoas acostumadas a tratar o dinheiro como algo santo… Afinal de contas, Deus pede o seu dinheiro para que você ganhe mais dinheiro! Lógico, não? Teria Deus um fundo divino de investimento? Além disso, Valdemiro prega junto aos seus clientes fiéis, gerando uma relação de proximidade, ao contrário de Edir Macedo, que raramente aparece em público.

 

Foto: Revista Época

 

As doações são feitas aos montes, lotando sacolinhas e depois grandes malas. (Foto: Revista Época)

 

Assim, fica fácil. Para ficar mais fácil ainda, Valdemiro conta histórias milaborantes, criando uma imagem messiânica dele mesmo. Se você acha que a idéia da ressurreição já soa absurda, em seu livro “O grande livramento”, ele descreve um naufrágio que sofreu em 1999, em Moçambique. Diz que fora vítima de sabotagem, e seu navio afundara a 20 quilômetros da costa. Na época, o pastor pesava 153 quilos, deu os únicos três coletes existentes para os três colegas que o acompanhavam e nadou oito horascontra forte correnteza”, “ondas gigantes” e cercado por “tubarões-brancos assassinos” e “barracudas agressivas”. Na travessia, um pedaço de sua perna foi arrancado e seus olhos foram queimados por “águas-vivas gigantes”. Quando alcançou a praia, dormiu na areia e acordou nos braços de dois  “africanos seminus”, que seriam “anjos do Senhor”.

 

Pastor Valdemiro e o tubarão branco assassino

 

Valdemiro, ainda criança, desafiando os tubarões brancos assassinos do Atlântico.

 

Valdemiro também conta sobre outros três casos de “livramento”. Diz que, certa vez, caiu do 8º andar de uma obra e nada sofreu (ah se Isabella fosse da Igreja Mundial…). Afirma também que, passeando de carro “na África”, uma bomba de um campo minado explodiu “arremessando nosso carro uns 3 metros para o alto”. Diz ainda que “matadores profissionais” tentaram matá-lo, mas erraram os cinco tiros: “Assustados, jogaram o rifle para dentro do carro e fugiram”, afirma.

 

Sem dúvida nenhuma, se um dia Valdemiro Santiago resolver fazer um filme sobre sua vida, terá que chamar o próprio Chuck Norris para fazer o papel principal. Seria um sucesso de bilheteria! Dinheiro de montão!!!

 

É isso aí, mais uma igreja honesta e íntegra para o Desordem Pública ficar de olho!

 

  

http://desordempublica.com.br/2010/04/11/morreu-entao-ressuscite-com-o-pastor-valdemiro-santiago/

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 06:19
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Sábado, 04 De Setembro,2010

RESPOSTA A UMA ALIENADA ESPIRITUAL

 

REPRODUZO AQUI MEU EMAIL, ENVIADO A ESTA SENHORA ALIENADA EM RELIGIÃO:

ISTO NÃO É SIMPLESMENTE ATITUDES HUMANAS E SIM ATITUDES COVARDES, DE PESSOAS NÃO ILIBADAS E DE BAIXO NIVEL MORAL E PESSOAS QUE EM VEZ DE ENGRANDECER A SUA RELIGIÃO, PREFERE ATACAR AS DOS OUTROS, CONFORME A MARIA HELENA, SUA AMIGA, O FAZ, VEJA SIMPLESMENTE O BLOG DELA 70% DELE É CRITICANDO O ESPIRITISMO.

QUANTO AO AJUSTAR CONTAS PERANTE DEUS, DEVEMOS PRESTAR CONTAS A JUSTIÇA DIVINA E TAMBÉM DEVERIAM ANTES PRESTAR CONTAS A CONSCIENCIA MORAL E CRISTÃ, COMO O CRISTO QUE NUNCA ESCREVEU NADA, PORÉM DISSE: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, E
AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO, ESTA MÁXIMAS DEVERIAM TODOS SEGUIR A RISCA.

AS ATITUDES NEFASTAS DE UM SEGUIDOR OU MEMBRO DE UMA SEITA, DECORRE PRINCIPALMENTE DE QUEM O ESTA CONDUZINDO, PORQUE SÃO PESSOAS QUE NÃO TEM MORAL PARA QUESTIONAR, A ATITUDE MENOS ÉTICA DE UM PASTOR, REFLETE COM CERTEZA EM SEUS MEMBROS.

 

 

Por que tantos ataques ao Espiritismo??

 

Todos sabem e não é novidade que a Doutrina Espírita sempre foi muito atacada e agredida pelos mais diversos segmentos religiosos da sociedade. Desde criança sempre escutei estórias de velhos trabalhadores da Doutrina que foram rechaçados, humilhados e até ameaçados por pessoas com senso de fraternidade e respeito deturpados pelo fanatismo e cegueira religiosa.

 

Mas recentemente, para ser mais exato de uns 4 anos para cá, alguns irmãos de outros credos, principalmente esta Dona helena, estão mudando de tática, ao se verem totalmente impotentes diante do crescimento e consolidação da Doutrina dos Espíritos no Brasil e principalmente no mundo, estão agora mais organizados e dispostos a investidas cada vez mais poderosas no seu intento insano de tapar o sol com a peneira, seja por interesses econômicos, religiosos, políticos, fanatismo, ou mesmo por simples orgulho e vaidade. Os livros da codificação, antes tidos como malditos, imundos, escritos pelo demônio, etc, etc, agora estão sendo lidos e vasculhados, estudados mesmo, não por interesse filosófico ou doutrinário, mas para conhecer a Doutrina e tentar conseguir argumentos para "hostilizá-la".

 

A cada dia a mídia dá mais destaque ao Espiritismo, seja na TV, no Cinema, no Rádio, ou mesmo através de livros, revistas e edições variadas, nem todas espíritas, muitas mesmo científicas e todas de alta credibilidade. O Espiritismo encontra cada vez mais apoio da ciência e dos pesquisadores verdadeiros, desprovidos de preconceito, abertos às novas verdades, humildes na consciência que nada sabem e que a vida espiritual é uma verdade. Assim temos pesquisas no campo da EQM (Experiência de Quase Morte) realizadas pelo mundo todo que levou inclusive um pesquisador inglês a atestar a sobrevivência da consciência humana à morte, ou seja, a existência do ESPÍRITO. Pesquisas desenvolvidas pela regressão mental realizada por diversos psicólogos e psiquiatras não espíritas pelo mundo todo, comprovando a reencarnação e a memória acumulada de experiências anteriores. As pesquisas realizadas acerca da mediunidade e da comunicação com os espíritos. Só para citar três segmentos, sem falar na Transcomunicação Instrumental, entre outras.

 

Nas livrarias as edições de livros com temática espírita crescem cada vez mais, livros são traduzidos para o inglês, espanhol, esperanto, francês, russo etc, levando as idéias e a luz da Doutrina para todo o mundo. É uma verdadeira chuva de informações, depoimentos, conselhos, revelações, consolações e mensagens dos espíritos, para todo o mundo, para toda a humanidade. O Espiritismo se fortalece, pois encontra suporte na verdade, religiões como o Budismo, Hinduismo e outras, aceitam e sabem das verdades da reencarnação e da vida após a morte e assim o Espiritismo confirma e solidifica suas idéias.

 

Cada vez mais a medicina se rende a verdade da existência do mundo espiritual e as Associações de Médicos Espíritas se espalham pelo Brasil e pelo mundo, realizando congresso, discussões, pesquisas, e se unindo pela humanização e espiritualização da medicina, entendendo o ser humano não apenas como uma máquina material e biológica, mas como um conjunto formado pelos diversos componentes da matéria e do espírito.

 

Na internet, dia-a-dia aparecem novos sites sobre o Espiritismo, divulgando com força total a Doutrina, com pesados índices de acesso, numa demonstração do interesse que a Doutrina desperta em todos. Muitos, receosos e temerosos da reação de parentes e da sociedade, estudam, leem, participam, e se beneficiam das luzes da Doutrina, de dentro de seus quartos, à portas fechadas, através da rede mundial de computadores. Todos acessam e entram em contato com as verdades Espíritas cada vez com mais frequência e os pedidos de orientação e de conselhos, os desabafos e os agradecimentos, não cansam de chegar via e-mail, demonstrando que verdadeiramente o Espiritismo é a Doutrina Consoladora prometida pelo Cristo.

 

Diante deste quadro parece que o desespero levou esses irmãos a terem uma atitude de análise da Doutrina Espírita e de tudo que possa fazer parte da mesma, para atuar violentamente na campanha de difamação e destruição em que estão empenhados. Foi assim que verificamos absurdos como a própria alteração de textos bíblicos incluído neles as palavras MÉDIUM, ESPÍRITA E ESPIRITISMO, para dizer que o Espiritismo é condenado pelas escrituras sagradas, quando sabemos que essas palavras foram criadas por Kardec, portanto, vocábulos inexistentes ao tempo em que foi escrita a Bíblia. Estes argumentos, e muitos outros, cada um mais ridículo que o outro, foram todos combatidos e desmascarados por estudiosos e defensores da verdade que puseram por terra todos os argumentos "bíblicos".

 

Com a impossibilidade de manter os argumentos falsamente retirados da Bíblia passaram a investir contra a Doutrina afirmando que a mesma estava dividida e fraca, chegaram a comparar Espiritismo com Maçonaria, Ordem Rosa-cruz, Umbanda, Candomblé e outras filosofias ou doutrinas, numa demonstração de ignorância profunda e de total cegueira ou mesmo má-fé, tentando generalizar, colocar tudo "numa única panela". Infelizes que foram, tiveram seus argumentos totalmente desarmados mais uma vez e puderam assistir a Doutrina Espírita cada vez mais fortalecida.

 

Agora alguns líderes cristãos vasculham a Codificação, observam cada detalhe, estudam em grupo, procurando "pontos" e "vírgulas", na tentativa de colocar Kardec em xeque, de verificarem uma contradição que nunca encontram, fantasiando erros e apontando minúcias, comparados somente ao distraído que observa uma grande construção, como uma grandiosa torre, dia após dia, procurando um motivo para desmerecê-la, e que grita aos quatro ventos: "vejam, aquele tijolo no 25º andar está rachado, esta torre é uma mentira porque aquele tijolo é imperfeito", desatentos e incapazes que são para admitir que seu orgulho e vaidade são maiores que a própria torre ! 

 

Recentemente pude ler absurdos cada vez maiores, como a acusação falsa e insustentável de que Kardec foi racista, comparando o Espiritismo ao Nazismo, comparando a Codificação como Doutrina apoiada por Hitler, seria cômico se não fosse tão absurdo. Que deturpamos os ensinamentos do Cristo. Esta também foi uma argumentação perfeitamente destruída e lançada por terra de forma brilhante. Cada vez mais a Doutrina Espírita se fortalece porque em tudo temos que observar os benefícios dela decorrentes. Existem males que vem para o bem e acredito que toda essa gama de ataques são de alguma forma benéficas para todos nós, cada vez que um argumento é lançado por terra temos aí mais dúvidas esclarecidas, mais divulgação, mais fortalecimento da Doutrina. Exatamente como predito pelos Espíritos Superiores de que os detratores seriam os maiores divulgadores da Doutrina. Cada vez mais pessoas observam a lógica e a fortaleza da Doutrina e também vão notando o desespero e a impossibilidade dos seus detratores em depreciá-la.

 

Estamos vigilantes, atentos, cada vez mais atuantes na defesa do Espiritismo pois sabemos que os ataques não vão parar por aí, é só o começo, estamos preparados e sabemos que a Doutrina estará firme e seguirá em frente, crescendo cada vez mais, levando verdade e consolo a cada vez mais pessoas, iluminando cada vez mais. Os irmãos que hoje lutam de forma ferina, cerrando os punhos e esbravejando contra o Espiritismo ao falarem da Doutrina, desencarnarão um dia e entrarão em contato com a verdade. Reencarnarão cada vez mais dóceis, até que atingirão a maturidade de aceitar e lutar pela sua libertação e crescimento espiritual e não pela vitória exclusiva de sua crença religiosa.

 

Assim é que observamos esses anátemas que cada vez mais se apresenta contra o Espiritismo, e com serenidade e fraternidade vamos seguindo, abrindo picada na mata da ignorância, derrubando essas barreiras, afastando estas idéias absurdas e mostrando o verdadeiro valor das idéias luminosas da Doutrina dos Espíritos.

 

Não nos esqueçamos da frase do nosso grande Emmanuel quando nos disse: "A maior caridade que se pode fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação" e eu acrescentaria. . . e a sua defesa !. Divulgar o Espiritismo é semear o amor!

 

publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 03:28
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