Sábado, 14 De Março,2009

FLORES SEM HASTE

Nós temos, meus filhos, na Colônia Maria de Nazaré, uma freirinha cuja única alegria,na Terra, foi cuidar de um pequeno jardim no Convento das Carmelitas, em que ela morava.
Ela não se tornou freira porque quis.
A mãe dela ficou muito doente durante o período de gestação e prometeu que se ela vivesse e se a filha nascesse com saúde, seria freira.
Quando a vida começava a explodir em beleza e sonhos, aos quinze anos, fizeram um enxoval e entregaram-na como esposa de Cristo.
Chorou sozinha durante muito tempo, depois se conformou e passou a dedicar ás flores um pouco de seu amor.
Ela tinha que orar enquanto fazia pão, tinha que orar quando lavava o pátio, tinha que orar enquanto fazia as refeições, tinha que orar o dia inteiro.
Não aquela oração que saía do coração, mas aquela orção automática de quem reza a Ave-Maria, Salve Rainha e o Pai Nosso.
E ela desencarnou e foi ser voluntária na colônia Servos Maria de Nazaré. Ela se afeiçoou muito a uma madre, e essa madre já tinha sido uma ex-interna da colônia.
Então , ela resolveu ir para essa colônia.
Existe na colônia Maria de Nazaré o jardim das flores sem haste. As flores são cuidadas por ela, pela nossa pequenina freira.Essa irmãzinha faz flores belíssimas!
Um dia eu cheguei e perguntei:"_Por que, irmãzinha, você faz as flores sem haste?No Nosso Lar, na colônia Divino Amigo, na colônia Missionários da Luz, em todos abrigos temos jardins belíssimos, todos com haste, com folhagens...Por que um jardim com flores sem haste?
Ela me disse"_Porque é muito difícil guardamos a essência da fé e do amor com raízes plantadas profundamente no chão.
Achavam na Terra, que eu era santificada pela minha reclusão involuntária.E a única alegria que eu tinha eram as flores que eu justificava que eram cuidadas para serem colocadas aos pés de Virgem Santíssima, eu não oferecia as raízes. Eu procurava cortar bem rente e oferecer só as flores. Hoje, como eu posso criar flores fluídicas eu quero que todas as criaturas aprendam a caminhar na Terra sem deixar muitas raízes, porque aqui na colônia onde sirvo, no Hospital Maria de Nazaré, as pessoas que estão abrigadas plantaram muito mais raízes do que flores. São bem poucos aqueles que souberam valorizar as flores. E as flores abrigam ás vezes espinhos venenosos, raízes tóxicas, mas só as pétalas são como a face de Maria: suave, perfumada e doce. Plantaram a haste da minha vida no solo de uma igreja fria, onde meu único consolo era embelezar os pés de Maria, vendo meus colibris, meus beija-flores...
Até as migalhas de pão me eram tão difíceis oferecer aos passarinhos, mesmo recorrendo á Francisco de Assis como exemplo para minha atitude...
E fui uma vez inclusive, punida, porque diziam que eu via na imagem de Francisco de Assis a imagem de um homem, quando na verdade, eu estava buscando uma fuga para olhar as aves do céu como direito que todas as criaturas têm e o próprio Cristo nos ensinou:"_Olhai as aves do céu!"
"Mas tudo que eu dizia representava para mim mais punição...
E quando Bezerra de Menezes me pergunta por que eu faço flores sem haste, eu respondo como respondi: "_Não é muito mais bela uma flor boiando no infinito de Deus?"
Eu segurei as mãos daquela trabalhadora, pedi licença e beijei-as. Bendita sejam as mãos que amam as flores sem haste, bendito seja aquele que tem olhos para ver as aves do céu, para ver os lírios do campo, sem falar no lodo que alimenta esses lírios, mas na beleza que nele resplandecem!
Ela realmente levou para a colônia só as flores, e deixou no chão da Terra as raízes...
Que o Mestre nos ampare!
Espírito Bezerra de Menezes
Psicifonia da médium Shyrlene Soares Campos(Núcleo Servos Maria de Nazaré)Uma homenagem a este paizinho que vem sempre trazer flores espirituais a uma filha ainda em experiências terrenas.
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 21:09
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Quarta-feira, 18 De Fevereiro,2009

FLORES SEM HASTE

Nós temos, meus filhos, na Colônia Maria de Nazaré, uma freirinha cuja única alegria,na Terra, foi cuidar de um pequeno jardim no Convento das Carmelitas, em que ela morava.Ela não se tornou freira porque quis.
A mãe dela ficou muito doente durante o período de gestação e prometeu que se ela vivesse e se a filha nascesse com saúde, seria freira.
Quando a vida começava a explodir em beleza e sonhos, aos quinze anos, fizeram um enxoval e entregaram-na como esposa de Cristo.Chorou sozinha durante muito tempo, depois se conformou e passou a dedicar ás flores um pouco de seu amor.
Ela tinha que orar enquanto fazia pão, tinha que orar quando lavava o pátio, tinha que orar enquanto fazia as refeições, tinha que orar o dia inteiro.Não aquela oração que saía do coração, mas aquela orção automática de quem reza a Ave-Maria, Salve Rainha e o Pai Nosso.
E ela desencarnou e foi ser voluntária na colônia Servos Maria de Nazaré. Ela se afeiçoou muito a uma madre, e essa madre já tinha sido uma ex-interna da colônia.Então , ela resolveu ir para essa colônia.
Existe na colônia Maria de Nazaré o jardim das flores sem haste. As flores são cuidadas por ela, pela nossa pequenina freira.Essa irmãzinha faz flores belíssimas!
Um dia eu cheguei e perguntei:"_Por que, irmãzinha, você faz as flores sem haste?No Nosso Lar, na colônia Divino Amigo, na colônia Missionários da Luz, em todos abrigos temos jardins belíssimos, todos com haste, com folhagens...Por que um jardim com flores sem haste?
Ela me disse"_Porque é muito difícil guardamos a essência da fé e do amor com raízes plantadas profundamente no chão.Achavam na Terra, que eu era santificada pela minha reclusão involuntária.E a única alegria que eu tinha eram as flores que eu justificava que eram cuidadas para serem colocadas aos pés de Virgem Santíssima, eu não oferecia as raízes. Eu procurava cortar bem rente e oferecer só as flores. Hoje, como eu posso criar flores fluídicas eu quero que todas as criaturas aprendam a caminhar na Terra sem deixar muitas raízes, porque aqui na colônia onde sirvo, no Hospital Maria de Nazaré, as pessoas que estão abrigadas plantaram muito mais raízes do que flores. São bem poucos aqueles que souberam valorizar as flores. E as flores abrigam ás vezes espinhos venenosos, raízes tóxicas, mas só as pétalas são como a face de Maria: suave, perfumada e doce. Plantaram a haste da minha vida no solo de uma igreja fria, onde meu único consolo era embelezar os pés de Maria, vendo meus colibris, meus beija-flores...Até as migalhas de pão me eram tão difíceis oferecer aos passarinhos, mesmo recorrendo á Francisco de Assis como exemplo para minha atitude...E fui uma vez inclusive, punida, porque diziam que eu via na imagem de Francisco de Assis a imagem de um homem, quando na verdade, eu estava buscando uma fuga para olhar as aves do céu como direito que todas as criaturas têm e o próprio Cristo nos ensinou:"_Olhai as aves do céu!"
"Mas tudo que eu dizia representava para mim mais punição...E quando Bezerra de Menezes me pergunta por que eu faço flores sem haste, eu respondo como respondi: "_Não é muito mais bela uma flor boiando no infinito de Deus?"
Eu segurei as mãos daquela trabalhadora, pedi licença e beijei-as. Bendita sejam as mãos que amam as flores sem haste, bendito seja aquele que tem olhos para ver as aves do céu, para ver os lírios do campo, sem falar no lodo que alimenta esses lírios, mas na beleza que nele resplandecem!
Ela realmente levou para a colônia só as flores, e deixou no chão da Terra as raízes...
Que o Mestre nos ampare!
Espírito Bezerra de Menezes
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 20:53
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Domingo, 04 De Janeiro,2009

AVE-MARIA !


Na tarde calma do dia longo, depois do trabalho afanoso em que pormenorizamos o dever, a labuta comum de todo instante e sentimos o palpitar de nossos corações junto à humanidade, quando despimos a máscara da convenção social e nos perfilamos face a face diante de nós mesmos, nossos corações, recolhidos ao santuário secreto de nossas almas, procuram o som argentino de um hino de amor, o cântico suave de uma oração, o perfume discreto de uma flor, a doce saudade de um paraíso perdido e genuflexos pronciamos: Ave-Maria !
Ave-Maria, Rainha dos anjos, Mãe dos homens, Senhora nossa, cheia de luz, bendita és, porquanto, ainda hoje, como Mãe terna e bendita, carinhosa e dedicada, do teu trono de estrelas, despedes, para a Terra do martírio de teu filho, a mais santa bênção, a mais terna e doce compaixão.Sentimos, no imo de nossos espíritos, a paz do Senhor que desce sobre o mundo e verificamos que só o teu amor tem sustentado milhões de seres humanos para que não se precipitem no mal.
O teu regaço acolhedor, refúgio das mães sofredoras, dos pobres desamparados, das crianças desvalidas, continua a ser através os séculos, o santuário bendito de todas as consolações. E juntos de ti dissipam-se as tristezas e amarguras. No céu límpido de noites estreladas vemos o reflexo imenso de tua irradiação sem par, a cair sobre a Terra como bálsamo para as chagas, como lenitivo para os sofredores. Benditas sejas, Nossa Senhora, bendita, hoje e sempre !
Se um dia, a Mãe Divina entregou ao homem o Filho bem amado para que as criaturas terrestres aprendessem, na dor, o caminho da luz e da imortalidade, doou-nos também, como acréscimos de misericórdia, a tua inconfundível proteção, para que a Terra inteira fosse eternamente banhada de esperança !
Assim, até hoje os homens choram e riem, padecem mas se consolam, caem mas levantam-se, desanimam-se mas, ao sopro divino do teu coração, novo alento lhes fortalece o ânimo. Real Senhora ! Bendito sejas !
Guarda-nos, Mãe carinhosa, no teu afeto, no teu amor, até podermos contemplar as claridades do reino divino de Teu Celeste Filho, sem as peias de nossos erros.
Ave-Maria !
BEZERRA DE MENEZES
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 22:07
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Segunda-feira, 29 De Dezembro,2008

REFLEXÕES COM BEZERRA

Aconselha-nos BEZERRA, desde 1926.

Meus amigos e meus irmãos em Jesus, paz aos vossos corações e luz às vossas consciências.
Em regra, quando aí na Terra recebemos uma réstia de luz, julgamo-nos iluminados, ou, pelo menos, mais esclarecidos do que os nossos irmãos que da mesma centelha não partilharam. E partiram. E partimos contentes, a proclamar a nossa dita, julgando-nos perto da conquista definitiva da Felicidade que almejamos. Pobre do homem! Pobre do filho do pecado. Isso também me sucedeu. Bafejado pela iluminação de meu Guia, eu, mísero verme, mal saído do lodo, julgava-me mais perto do Céu - do céu que eu arquitetara.
E não sabia como agora sei, que essa luz só me foi concedida como fruto de misericórdia, justamente porque sem ela eu fora mais falido do que outros que a não possuíam! Pobre vaidade, estulto orgulho humano, que da própria esmola divina faz patrimônio de presunção! Aqui chegados, entretanto, vemos melhor estas coisas e então, e só então, nos convencemos de que mais é o negativo do que o positivo do nosso esforço, ou, por outra, o que fizemos é nada em relação ao que pudéramos fazer. Irmãos, amigos, companheiros, essa desilusão é comum aqui entre os que aí se presumem obreiros da salvação e aqui aportam com a sua bagagem de preconceitos, julgando terem feito mais que os seus irmãos. Outros, descansam à sombra dos primeiros louros colhidos e pensam mais no que fizeram do no que deixaram de fazer! Engano, cegueira, fatalidade, eis que importa combatê-la, concitando o discípulo do Evangelho a não considerar jamais terminado o seu dia de trabalho.
A luz, meus caros, que se nos dá, precisa ser difundida em prismas infinitos e vivificada pelos atos para que possa refletir neste plano, em nós e por nós. Não vos julgueis jamais melhor quinhoados no quadro dos filhos de Deus. Antes, pelo contrário, julgai sempre que a luz é dada justamente aos caminheiros cegos e tanto mais intensa quanto mais próximos eles se encontram do abismo. Esta é a nossa, é a vossa, é a história de todos os filhos dessa terra de provação e de misérias, mas também terra bendita de redenção, como celeiro das graças de Nosso Senhor Jesus - Cristo. A Ele pedimos por vós e por nós. Paz e humildade, resignação e sacrifício, eis o que se vos pede para que a luz se não extinga em vossas almas.
Bezerra
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 01:14
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