Segunda-feira, 05 De Janeiro,2009

EM DEFESA DA VIDA

O Vale dos Suicidas
Mas na caverna onde padeci o martírio que me surpreendeu além do túmulo, nada disso havia!
Aqui, era a dor que nada consola; a desgraça que nenhum favor ameniza,, a tragédia que; idéia alguma tranqüilizadora vem orvalhar dia esperança! Não há céu; não há luz, não há sol, não há perfume, não há tréguas!.
O que há é o choro convulso e inconsolável ,dos condenados que nunca se;harmonizam! O assombroso "ranger de dentes" da advertência prudente e sabia do sábio Mestre de Nazaré! A blasfêmia acintosa do réprobo a se acusar a cada novo rebate da mente flagelada pelas, recordações penosas! A loucura inalterável de consciências confundidas pelo vergastar infame dos remorsos! O que há é a raiva envenenada daquele que já não pode chorar, porque ficou exausto sob o excesso dás lágrima! O que há é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado ;na morte! É a revolta, a praga, o insulto, o ulular de corações que o percutir monstruoso dá expiação transformou em feras! O que há é a consciência conflagrada, a alma ofendida pela imprudência das ações cometidas, a mente revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si mesma! 'b que, há é o "ranger de dentes nas trevas exteriores" de um presídio criada pelo crime, votado ao martírio, e consagrado á emenda! É o inferno, na mais hedionda e dramática exposição, porque, além, do mais, existem cenas repulsivas de animalidade; práticas abjetas dos mais sórdidos instintos, ás quais eu me pejaria de revelar aos meus irmãos, os homens!
Do livro "Memórias de um Suicida", de Yvonne A. Pereira, ed. FEB
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 02:27
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Sábado, 03 De Janeiro,2009

PARA MEDITAR


Nota: trecho de conselhos de um Espírito Superior, dirigindo-se a um grupo de suicidas, incluindo aí Camillo Castello Branco, quando se encontravam em recuperação no Plano Espiritual.
"Se em vez do que vindes tentando improficuamente, procurásseis meios de vos tornardes agentes da lídima Fraternidade, exercida com tanta eficiência pelo Divino Modelo do Amor, já vos encontraríeis vitoriosos, espalmando alegrias que longe estariam de vos manter a alma assim torva e encapelada.
A Caridade, meus amigos - permita-me que vo-lo recorde -, é a generosa redentora daqueles que se desviaram da rota delineada pela Providência! Por isso mesmo o sábio Rabi da Galiléia ofereceu-a como ensinamento supremo à Humanidade, que Ele sabia divorciada da Luz, por mais fácil e mais rápido caminho para a regeneração!
É tempo já de pensardes com desprendimento na Divina Mensagem trazida por Jesus e de saturardes os arcanos do ser com algumas gotas das suas essências imortais e incomparáveis!
Avultam nas camadas sociais terrenas, como nas invisíveis, problemas dolorosos a serem solucionados, desvarios a serem moderados, infinitas modalidades de desgraças, desventuras acérrimas a afligirem a Humanidade, requisitando concurso fraterno de cada coração generoso a fim de serem ressarcidas, consoladas!
Nos hospitais, nas prisões, nas residências humildes como na opulência dos palácios, por toda a parte encontram-se mentes enoitadas pela incompreensão e pelo desespero, corações precipitados pelo ritmo violento de provações e de problemas insolúveis neste século! Em qualquer recanto onde se haja ocultado a descrença, onde a paixão se instale e a desventura e o infortúnio se mesclem de revolta ou desânimo; onde a honra, a moral, o respeito próprio e alheio não forem consultados para a prática das ações, e onde, enfim, a vida se converteu em fonte de animalidade e egoísmo, lavra a possibilidade de uma queda nos abismos de trevas onde vos agitastes entre raivosas convulsões!
Diligenciai por encontrar tais recantos: estão por aí, a cada passo!... Aconselhai o pecador a deter-se, em nome da vossa experiência!... e apontai-lhe, como bálsamo para as amarguras, aquele mesmo que desdenhastes quando homem e hoje reconheceis como o único refrigério, a única força capaz de soerguer a criatura da desgraça para enobrecê-la à mirífica luz da conformidade nos prélios dignificantes de onde sairá vitoriosa, quaisquer que sejam as decepções que a açoitem: o Amor de Deus! A submissão ao Irrevogável! Tornai-vos consoladores, exercitando agenciar a Beneficência, segredando sugestões animadoras e reconfortativas ao coração das mães aflitas, dos jovens desesperados pelas desilusões prematuras, das desgraçadas mulheres atiradas ao lodo, cujos infortúnios raramente encontram a compassividade alheia, as quais sofrem insuladas entre os espinhos das próprias inconseqüências, desencorajadas de reclamarem, para si também, a ternura paternal de Deus, a que, como as demais criaturas têm sacrossantos direitos! São, todos estes, seres que estão a requisitar alento protetor dos corações sensíveis, bem-intencionados, quando mais não seja com a dádiva luminosa de uma prece! Pois dai-lho, uma vez que também o recebestes de almas serviçais e ternas, quando vos encontráveis a bracejar entre bramidos de dor, nas trevas que vos surpreenderam após a tragédia em que vos deixastes enredar!
Preferi, portanto, as manobras santificantes da Caridade discreta e obscura, preferi!... E bem cedo reconhecereis, através das trilhas que haveis de palmilhar, as florescências de muito doces alegrias..."

(Espírito Camillo Castelo Branco
(Yvonne Pereira - Obra: Memórias de um Suicida - FEB)
publicado por SÉRGIO RIBEIRO às 17:17
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